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"Third task"

Alya Diggory

Os últimos meses estavam sendo os melhores da minha vida! eu e Mattheo estávamos grudados, minha amizade com o grupo da sonserina estava maravilhosa, e tudo estava perfeito na minha família.

Eu e Mattheo estávamos passando quase o dia todo juntos e quando chegava a madrugada nos encontrávamos na torre de astronomia, era incrível, nós conversávamos sobre tudo, eu estou completamente apaixonada por Mattheo Riddle.

Nesse momento eu estava indo até a torre, no dia seguinte séria a última tarefa do torneio e eu havia passado o dia todo preparando cartazes para o Ced.

Assim que cheguei vi Riddle encostado na mureta com um cigarro, ele tinha prometido que não fumaria quando eu estivesse vindo.

— Fumando Mattheo? Sério? Um dia isso vai te matar— me aproximei e me encostei na mureta enquanto meus olhos percorriam pelo céu escuro com várias estrelas o iluminando.

— Se o cigarro não me matar minha família vai— ele tragou— Acho que prefiro o cigarro.

— As coisas pioraram?

— Digamos que sim—mais uma tragada— Mas não quero falar sobre.

— Ok— ele deu uma última tragada em seguida apagou e jogou fora.

Mattheo veio em minha direção, pegou na minha cintura me deixando de frente a ele.

— Quero te dizer uma coisa...

— O que?

— É difícil falar isso.. é que...— Mattheo parou e suspirou— Você é incrível Aly, meu coração quando estou com você se iluminada, como se eu voltasse a ter vida, eu sinto que não sou ruim quando estou contigo. Você trouxe a melhor versão de mim Alya Diggory e eu só tenho a agradecer a você por me fazer tão feliz em tão pouco tempo, obrigado por confiar em mim, quando a maioria não confia. Eu te amo Alya Diggory.

Senti meu corpo se arrepiar, as palavras se embaralharam na minha garganta, minha primeira reação foi passar meus braços pelo seu pescoço e o beijar.

Mattheo correspondeu, suas mãos apertaram minha cintura, era um beijo diferente dos outros, não era quente, era calmo, e cheio de amor, como se nossas almas estivessem se conectando. Paramos pela falta de ar.

— Eu te amo Mattheo Riddle— vi os olhos do garoto brilharem e se encherem de vida.

(...)

A terceira tarefa finalmente chegou, eu estava na arquibancada com Pansy, Draco, Blasio, e Theo, eu segurava um grande cartaz escrito "CEDRIC NOSSO VENCEDOR!" o cartaz era amarelo e as letras pretas, pelas minhas roupas qualquer um diria que sou uma lufana fanática.

— Cadê Tom e Mattheo?— perguntei pra Pansy em seu ouvido.

— Não sei também, olha os campeões estão entrando!— Pansy apontou para a entrada do labirinto.

— CEDRIC! CEDRIC! CEDRIC!— comecei a berrar assim que vi meu irmão entrando, meu pai estava com ele os dois olharam para mim e fizeram um sinal para que eu fosse até la, desci as arquibancadas correndo e quando cheguei eu e meu pai seguramos cada um em uma mão de Ced e levantamos.

— MEU IRMÃO JA VENCEU!— berrei, com certeza eu não teria voz no dia seguinte, mas pouco me importava. Meu pai abraçou meu irmão, ouvi ele sussurrar "meu garoto".

Voltei para a arquibancada com meu pai que se sentou comigo e meus amigos, Dumbledore explicou a tarefa, basicamente eles teriam que passar pelos desafios do labirinto e chegar até a taça tribuxo.

— Como o Sr. Diggory e Potter estão empatados serão os primeiros a entrarem— Dumbledore fez um sinal para que eles entrassem e assim eles fizeram, a multidão começou a gritar, alguns gritavam "Potter" e outros "Diggory", gritei tanto o nome do meu irmão que senti minha garganta arranhar.

Antes de entrar no labirinto Ced olhou para mim e meu pai e sorriu.

(...)

Ja havia anoitecido e nada de Cedric nem de Harry, Fleur e Vitor ja haviam perdido, mas meu irmão e Harry simplesmente não saiam do labirinto. Sentia a ansiedade tomar conta do meu corpo, e a preocupação tanto com meu irmão quanto com Mattheo que até agora não havia aparecido também.

Meu pai estava ao meu lado, ele estava alegre dizendo que Cedric iria ganhar, a capacidade de ser otimista do meu pai sempre me impressionou, Cedric herdou isso mais do que eu.

Finalmente depois de tantas horas Harry simplesmente aparece na frente do labirinto, ele estava em cima de algo, mas não consegui ver o que estava acontecendo, Harry gritava "ele esta de volta".

Fleur soltou um grito, comecei a ficar desesperada querendo saber o que estava acontecendo, mas uma multidão começou a se formar e eu não conseguia ver nada.

Meu pai desceu as arquibancadas para ver o que estava acontecendo e só quando afastaram Harry vi o corpo de Cedric.

— Alya...— alguém disse mas não sei quem, senti como se o mundo tivesse parado, desci as arquibancadas correndo enquanto ouvia meu pai gritar.

— É O MEU FILHO! É O MEU GAROTO— quando cheguei perto deles e vi que realmente era o corpo de Cedric e que estava morto, senti minhas pernas bambearem, eu cai no chão em lágrimas.

— Não, não, não— eu sussurrei enquanto passava a mão pelos cabelos de Cedric— NÃO! NÃO! O QUE ACONTECEU? QUEM O MATO?—  eu berrei, mas foi inútil, eu não conseguia ouvir o que diziam, era como se tivesse perdido a audição, coloquei a cabeça de Cedric sobre meu colo e comecei a acariciar seus cabelos enquanto minha lágrima escorriam sem parar do meu rosto— por favor...não— implorei entre soluços, mas não adiantava pedir.

Meu irmão, inteligente, gentil, e corajoso estava morto, nada o traria de volta, nada. E junto com ele um parte de mim também se foi. A dor do meu peito se alastrava pelo resto do meu corpo, eu sentia as pessoas tentando me tirar dali, mas era em vão, parecia que estava presa ali, ao lado do corpo do meu irmão, Cedric Diggory.

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