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I'm not your son

Mattheo Riddle

— Aly vamos logo!— Sr. Diggory chamou a garota pela sexta vez.

— To indo pai!— Aly respondeu enquanto descia as escadas com três malas.

— Mais malas? Pra que isso minha filha?— Ambos falou.

— Nos não sabemos quanto tempo vamos ficar la– ela deu de ombros, saímos para fora da casa.

— Vou aparatar com vocês primeiro, depois volto e levo nossas coisas— Diggory disse, nós concordamos com a cabeça, ele pegou nas nossas mãos e o sentimento esquisito de aparatar invadiu meu corpo, não demorou pra que sentisse o chão se formando em baixo dos meus pés.

Abri e fechei os olhos algumas vezes para afastar a tontura. Quando minha vista voltou ao normal Ambos já não estava mais la e em nossa frente havia uma casa, pequena e simples no meio do mato.

— Vamos— Alya pegou na minha mão e nos adentramos a casa, era simples, e claramente ninguém ia la a anos— É bem menor que nossa casa, nós costumávamos vir aqui nas ferias, paramos de vir quando a mamãe morreu, nós planejávamos voltar a vir aqui, mas depois da morte de Cedric...— Alya suspirou.

Coloquei a mão sobre o ombro da garota, ela me deu um sorriso sem mostrar os dentes.

— Vamos, temos muito o que arrumar— falei.

(...)

Passamos a tarde inteira limpando a casa, e começo a pensar que seja natural dos Diggory's transformar todo local e um lugar super aconchegante.

Ja era quase 19:00 da noite, a pesar de querer ficar achei que seria melhor ir para Little Hangleton

Assim que cheguei perto da grande casa escura e triste senti meu coração esfriar, minha vontade era voltar para a casa dos Diggory's, aquilo sim era um lar, não apenas um lugar onde você dorme.

Quando entrei vi meus irmãos sentados na sala, os dois com o mesmo olhar frio e de superioridade de sempre.

— Nosso pai perguntou de você— Tom falou, como sempre ele estava com a cara enfiada em um livro e não se deu nem ao trabalho de olhar para o meu rosto.

— O que falaram?—perguntei.

— Que você deveria estar por aí mexendo com suas drogas— Brandon disse, eu ficava tanto tempo sem falar com ele que as vezes me esquecia do seu tom de voz frio e grosso.

— Ok, obrigado— eu subi para o meu quarto, mas assim que abri a porta me arrependi.

— Filho!— Bellatrix se levantou da minha cama e veio em minha direção, ela tentou me abraçar mas eu a afastei.

— Primeiro, não sou seu filho, entende isso mulher, segundo, eu sei o que você fez com a Sr. Diggory— senti o ódio tomar conta do meu corpo

— Foi pro seu bem meu filho...

— CARALHO MULHER EU NÃO SOU SEU FILHO!

— Para com isso Mattheo, tudo isso por causa daquela traidora do sangue?— Bellatrix cruzou os braços com cara de deboche.

— Sai do meu quarto Lestrange, ou eu vou te matar agora com as minhas próprias mãos!— eu a empurrei para fora do meu quarto e bati a porta.

(..,)

Algumas horas se passaram, eu estava no meu quarto, deitado olhando para o teto, quando alguém bateu na porta.

— Entra— falei.

— Com licença sr. Riddle— um servo qualquer do meu pai abriu levemente a porta— Seu pai pediu para que você vá até a sala dele.

— Ja estou indo— o servo fechou a porta e saiu, suspirei, me levantei e fui até a sala de meu pai.

O local era pior do que o resto da casa, escuro, cheio de livros e artefatos da terra, o ar naquele local era pior de que um cemitério. Havia uma pequena mesa em frente a lareira com chamas verdes, meu pai estava virado para lareira quando entrei.

— O que você quer?— questionei sem muito rodeio.

— Você é muito insolente, Mattheo— a voz fria de Voldemort suou pelo cômodo, como a voz do diabo— Mas não é sobre sua falta de respeito comigo que te chamei, e sim sobre sua falta de respeito com Lestrange.

— O que? Vai dizer que passou a se importar com ela? Me poupe, nem com seus filhos você se importa— eu cruzei os braços.

— Você não está errado, eu realmente não me importo com ela, entretanto ela é uma comensal de muito valor— ele finalmente se virou pra mim— Quero que tenha mais respeito por ela.

— Então fale para ela parar de tentar substituir minha mãe— mantive o tom de voz firme. Meu pai suspirou impaciente.

— Saia daqui antes que me estresse— ele fez um sinal com a mão para que eu me retirasse, assim fiz.

No caminho de volta para meu quarto não pude parar de pensar que ele nem ao menos negou não se importa com os próprios filhos, eu sabia que ele estava pouco se fudendo para mim e para meus irmãos, mas ainda restava um pouco de espaço.

Quando entrei no meu quarto Bellatrix estava lá novamente.

— E ai querido? Falou com seu pai?— ela tentou se aproximar de mim, mas a empurrei.

— Falei, e adivinha? Nada mudou, você continua sendo absolutamente nada na minha vida— vi a expressão raivosa tomar conta do rosto de Bellatrix.

— Aceita Mattheo, sua mãe esta morta! Ninguém além de mim se importa com você!

— Mentira! Tem uma pessoa que se importa!

— Quem? Aquela traidora?— Bellatrix cruzou os braços com deboche— Você acha mesmo que ela vai ficar quando a guerra começar e você tiver que matar gentinha da laia dela?

— Cala a boca Lestrange, e sai do meu quarto!— gritei, a mulher saiu com aquele sorriso horripilante e maligno.

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