Only For You

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— Diga que amou, prometa que usará sempre o cinto de segurança, e vamos voltar logo para casa, antes que o bebê tenha um acesso de raiva.

Ela não gosta nem um pouco quando a manta cobre o rosto. A menina estava de fato ficando agitada.

— Amei.

Disse Kath, atordoada.

Lin riu e colocou o braço em tomo da cintura dela, enquanto o embrulho em seus braços começava a chorar furiosamente. As duas voltaram para casa apressados, e ergueu a manta para revelar o rostinho vermelho de Namo.

— Pare com isso.

Disse Lin em um tom terno, afagando-lhe o rosto.

A criança ainda chorou mais um pouco, então soluçou duas vezes e se acalmou, mais uma vez, fitando-a com um olhar fixo. Lin era perfeita.

Tudo o que fazia só aumentava o desequilíbrio no acordo que haviam feito

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Tudo o que fazia só aumentava o desequilíbrio no acordo que haviam feito. Lin não apenas se ocupava de tudo, dava-lhe tudo, mas também cuidava de Namo melhor do que ela.

Os pais de seus pequenos pacientes lhe julgavam uma anjo, e todas as enfermeiras a amavam. Poderia ter qualquer uma, mas em vez disso optara por se casar com uma... uma aldeã que não sabia nada, além de trabalhar em um rancho, e uma criança que não era filha dela. Sentiu-se uma parasita.

Pelo menos, poderia começar a reembolsá-la pelo carro, mas para isso teria de arrumar um emprego.

Kath respirou fundo e mencionou o assunto, assim que colocou Namo no berço. Não acreditava em deixar para depois o que devia ser feito logo. Aprendera da maneira mais difícil que problemas não se resolviam sozinhos. Era melhor enfrentá-los o quanto antes.

— Vou começar a procurar um emprego.
— Se já se sente bem o suficiente.

Disse, distraída, enquanto cobria o bebê com uma manta leve.

— Você pode ligar para Sarah. Ela mencionou algo sobre precisar de mais ajuda em uma de suas lojas.

Kath havia se preparado para ouvir objeções, mas aquela pronta aceitação a fez se perguntar por que pensara que Lin não aprovaria a ideia.

Então, percebeu que esperava que ela agisse como Jerry, que não queria que ela fizesse nada, além de trabalhar como uma escrava no rancho e servi-lo como uma criada.

Se tivesse saído e conseguido um emprego, talvez tivesse escapado do seu jugo antes que o marido acabasse com ela. Lin não era assim.

Lin queria que ela fosse feliz.

Era uma revelação surpreendente. Kath não se lembrava de uma única vez que alguém se desviara de seu caminho para lhe proporcionar qualquer tipo de felicidade.

No entanto, desde que Lin surgira em sua vida, tudo o que havia feito era pensando na felicidade e no bem-estar dela.

Kath pensou sobre a sugestão e gostou.

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