[PRÓLOGO]

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Eis o prólogo postado para vocês, meus amores, conforme o prometido<3

Espero que gostem. Comentem e me deem a opinião de vocês ao decorrer dos capítulos, por favor! isso é muito importante para o desenvolvimento da história, e, além de me deixar feliz e incentivada, (visto que estou adaptando e turbinando para caralho essa versão aqui, para vocês) ainda me dá uma ideia sobre o que vocês estão pensando. Beijos com Nutella, (para aqueles que não gostam, que tal um brigadeiro?) e uma boa leitura!

PS: FELIZ NATAL🎄✨

“Vá em frente e chore, garotinho
Você sabe que o seu pai também chorou
Você sabe pelo o que sua mãe passou
Você tem que deixar isso sair logo, só deixe sair

Ninguém faz isso como você
Eu sei o quanto isso importa para você
Eu sei que você tem problemas com o papai”

The Neighbourhood – Daddy Issues.

Barcode Tinnasit.

Domingo às 09:20 AM.

— Mais leite? — Buppha, a nossa governanta, indaga. Assim, tirando-me dos meus devaneios e fazendo-me piscar em surpresa. Eu observo a mulher já de idade, o bule de porcelana branca e cheia da bebida morna, em mãos. Seus enrugados olhos castanhos me olham, ainda aguardando por uma receptiva.

Eu demoro mais que o necessário para lhe dar uma, ainda meio inerte em pensamentos.

— Estou satisfeito, obrigado — Agradeço. Lhe ofereço um sorriso fraco que não chega até meus olhos. De si, recebo apenas um singelo aceno respeitoso. Meu pai, acomodado à cabeceira da ampla mesa, tem os olhos semicerrados enquanto me espia; avaliando-me.

O mais velho espera, ainda me olhando, para que ela se retire da sala de jantar, para enfim dizer:

— Você está... aéreo — Comenta em falsa indiferença, e dobra o jornal, descansando-o sobre a superfície da mesa.

— Não estou, acredite. Eu estou, para falar a verdade, muito consciente de tudo — Respondo, simples. Levo a xícara até a boca, bebendo um gole. Observo o meu pai por cima da borda da porcelana, um olhar afiado pairando sobre si.

Tenho seus olhos sérios sobre mim e não gosto disso. O meu pai me analisa, firme, o que me incomoda.

A profundidade das suas íris, e a tensão entre as suas sobrancelhas, me leva a engolir em seco.

Minha garganta arranha, dado a intensidade voraz e forçada de tal ato camuflado; cheio de apreensão. Eu sinto meus joelhos, escondidos pela mesa, tremerem; meus pés batendo desenfreadamente no chão. Paro e me contenho quando meu pai ergue lentamente uma das sobrancelhas.

Mas, não desvio o olhar do seu. O seguro firme, não lhe permitindo captar qualquer sinal de fraqueza.

Seu semblante é intimidador, a expressão inelegível e perigosa, enquanto procura por resquícios de algo; sondando-me como uma cobra ligeira à sua presa. A minha expressão muda, então. Eu sorrio docemente, receptivo. Nada arisco.

Não lhe dou acesso a nada.

— Filho, sei que a noite anterior não foi agradável. E o decorrer dela menos ainda. E, também sei que não está contente com o contrato — Começa, hesitante. O mais velho age, e fala, como se estivesse pisando em um campo minado. Bem, talvez ele realmente esteja.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀𝐂𝐓 || 𝐉𝐄𝐅𝐅𝐁𝐀𝐑𝐂𝐎𝐃𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora