SE vocês forem gentis comigo, (embora o capítulo de hoje seja curtinho) e deixarem seu comentário e voto, trago duas atualizações na próxima semana, com direito a despedida de solteiro e ciúmes no TALO✨
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Jeff Satur.
Quinta-feira , 06:20 AM.
— Nakunta me ligou ontem à noite — Meu pai comenta, despretensiosamente, e Nat pigarreia fortemente ao se engasgar com um pedaço recém mordido em sua torrada. Meu irmão, então, pressiona os lábios com o guardanapo branco que anteriormente descansava sobre o colo, os olhos vidrados no próprio prato.
A tensão que o seu corpo exala, no instante seguinte, me acerta em cheio. No cerne do meu ser, sim. O mais novo engole em seco, a sua sensibilidade indo além da aparência.
Ele está pálido, e parece querer se esconder completamente dentro do uniforme escolar que veste.
— Me desculpe — Nat inspira profundamente, se refrescando com um gole generoso de água gelada, antes de relaxar contra a cadeira. Em momento algum, nos olhamos.
— E o que ele queria? — Ouso perguntar, embora temente à resposta.
— Apenas me comunicar sobre a viagem que irá fazer com os amigos da faculdade. Uma excursão — Explica, calmamente. Novamente, despretensioso. Alheio e ignorante à verdade.
— Não entendo o motivo dele ter ligado. O Ta nunca avisa quando vai viajar — Nat murmura, inquieto e também desconfiado. Meu pai resmunga algo, mas não presto atenção.
Franzo a testa quando o meu celular começa a vibrar em meu bolso, incessantemente; inúmeras mensagens chegando, uma atrás da outra, seguidas de uma ligação. Pego o aparelho e o coloco no silencioso, após ler por alto sobre. Não dou atenção, visto que se trata de um número desconhecido, e guardo-o novamente. Deve ser um engano.
— Diferentemente de vocês, que somem sem avisar e aparecem horas depois, ele nutre consideração por mim. Nakunta se importa — Dando de ombros, ele nos alfineta. Não retrucamos e permanecemos em silêncio, enquanto nosso pai mantém o olhar voltado para a maçã verde que está fatiando — De qualquer maneira, ele está apenas aguardando a confirmação quanto a passagem de ida — Completa, após mastigar e engolir uma tira da fruta cortada.
Me contento em acenar em confirmação, compreendendo.
A forma mais fácil de traduzir a última fala do meu pai é: meu primo está esperando que eu deposite a quantia de dinheiro necessária em sua conta, para que ele se afaste daqui durante uns bons dias.
Nakunta é extremamente previsível, e essa foi sua forma de me passar o recado indiretamente.
Em compensação, ele não irá explodir perto de nós tão cedo.
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12:15 PM.
— O que aconteceu com a sua mão? — Barcode pergunta, tendo os olhos escuros arregalados em horror, assim que me vê. Após sair do consultório médico junto ao meu irmão, ambos caminharam em minha direção, e ele logo pousou os olhos sobre as feridas em aberto em meu dorso. O príncipe ao seu lado apenas empinou o nariz com a menção ao meu nome, e ao ferimento, como se não se importasse pra caralho. Ele se importa.
Mas, Nat está chateado comigo, – e puto, muito puto – e se recusou a me ter como seu acompanhante durante a sua consulta. Por isso, Barcode está aqui. Precisei apelar, e pedir sua ajuda. Ajuda esta, que ele prontamente aceitou. Temos um compromisso depois daqui, de qualquer forma.
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𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀𝐂𝐓 || 𝐉𝐄𝐅𝐅𝐁𝐀𝐑𝐂𝐎𝐃𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍
Fanfiction𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀𝐂𝐓 | +18 | 𝐐𝐔𝐀𝐍𝐃𝐎, em algum momento que foi incrivelmente, e inesperadamente preservado pela minha memória, - ao longo dos meus vinte e três anos - eu escutei de alguém que: "às vezes, nossa vida não é controlada por nós m...