[CHAPTER] 2;

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Segundo capítulo postado para vocês, meus amores <3

Espero que gostem. Comentem e me deem a opinião de vocês ao decorrer dos capítulos, por favor! isso é muito importante para o desenvolvimento da história, e, além de me deixar feliz e incentivada, (visto que estou adaptando e turbinando para caralho essa versão aqui, para vocês) ainda me dá uma ideia sobre o que vocês estão pensando. Beijos com Nutella, (para aqueles que não gostam, que tal um brigadeiro?) e uma boa leitura!🫰🏻

Jeff Satur.

Um mês atrás.

Beijos molhados são distribuídos pelo meu pescoço. E eu me contorço. A sensação é repulsiva. Tão latente, e faz a minha pele pinicar diante o incômodo.

Afasto-me do calor da sua boca; a tão empenhada em me fazer reagir, sentir qualquer tipo de prazer.

Não funciona.

— Não, Noeul, isso não está dando certo — Enojado, e desconfortável diante seu toque sobre meu corpo, me desvencilho dos seus braços e o empurro gentilmente de cima de mim; tombando-o para o lado na cama. — Me desculpe, mas não dá — Nego com a cabeça, a fim de enfatizar minha negativa. Eu não quero continuar e ele está já cansado disso, de eu sempre afastá-lo, eu sei que sim. Noeul já esperava que eu o fizesse e, sim, novamente, eventualmente. Não é novo, esse cenário, afinal.

— Você faz com que eu me sinta rejeitado... Todas as vezes — Ele sussurra, as suas expectativas mantidas, até então, fragilizadas diante uma nova recusa.

Ele não é o tipo de pessoa que desiste fácil, verdade, mas, até quando o seu orgulho aguentará?

— Você está tenso. De novo — Pontua, observador. O outro me olha de canto, os olhos semicerrados.

Noeul cai de costas sobre o espaço livre do colchão, a expressão no seu rosto externalizando a insatisfação sentida.

O seu corpo implora por alívio. E, Noeul, deitado bem ao meu lado, o encontra sozinho na própria mão, que faz questão de limpar nesse colchão meia-boca; deste quarto precário localizado em um motel barato.

O meu não poderia se encontrar mais diferente. Meu nível de excitação nulo, e completamente indiferente do seu, ainda que vítima das suas investidas pesadas.

Me sinto sufocado. E, me sinto sujo. Então, me afasto. Sento-me na cama, ao fim dela. Respirando fundo, as minhas mãos são levadas até o meu rosto.

Massageio as têmporas; doloridas pela enxaqueca.

Preciso de um banho, limpar a minha pele. Esfregar cada centímetro.

Cubro meu inferior nu com o lençol.

— Jeff! — Noeul me chama. Não me viro para olhá-lo.  O constrangimento me assola.

Frustrado, e me sentindo desesperado e pressionado, sinto o ar novamente abandonar os meus pulmões e, então, a sensação doentia de fadiga me engole.

— Vamos lá, Jeff! Você precisa relaxar — O loiro diz, paciente. Massageando os meus ombros, beijando a pele quente da minha nuca em meio ao dedilhar de seus dedos sobre meus pontos de tensão, murmura, seu tom de voz baixo, aveludado — Seu pai está me pagando, você sabe. Não posso fingir para sempre... — Sua carícia leve, livre de segundas intenções, me leva a relaxar — Ele acha que ainda sente algo, que está em busca do Gameplay. Que você não superou! — Pressiono o meu indicador sobre seus lábios, em um gesto que o leva a se calar. Noeul franze a testa, me desaprovando com o olhar.

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀𝐂𝐓 || 𝐉𝐄𝐅𝐅𝐁𝐀𝐑𝐂𝐎𝐃𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora