𝗔 𝗗𝗲𝗹𝗲𝗴𝗮𝗱𝗮 - 𝗙𝗥𝗘𝗘𝗡𝗕𝗘𝗖𝗞𝗬

Chapter 15

Freen Sarocha point of view

Apenas medi distância e me joguei em cima do carro, a pancada não foi nada honesta comigo.

— AHHH PORRA. – Gemi de dor, procurei onde me segurar, e Nam realmente não estava a fim de me ajudar, ela fez a porra de um drift para fazer o retorno e meu corpo foi jogado pro lado. — VAI SE FODER NAM.

— VEM ENTRA LOGO SAROCHA. – Ela falou, eu tentei me ajeitar, segurei na porta do carro e me enfiei pela janela.

— Filha da puta, eu poderia ter morrido agora Nam.

— Larga de drama Sarocha, chegou a segunda parte, se a gente for esconder o dinheiro com esses carros Rebecca vai rastrear e vai prender nossa grana.

— Certo, eu vou pegar um carro que está com Song, depois vamos pra onde?

— Pra sua garagem.

— Sério?

— Sim. – Nam se concentrou na estrada, logo encontramos os carros pretos parado perto de dois carros esportivos, percebi que um era do cara que estava com a gente no roubo, Friend e Song desceram e colocaram os cabos de aço preso nos outros dois carros, logo foram embora, bem normal ver dois carros puxando uma carreta. Entrei no carro da polícia que estava Song junto com Heng, Friend estava com Saint e Nam sozinha, seguimos com os três carros para nossa garagem.

Quando chegamos encontrei Beer, Irin e Richie sentados no sofá velho.

— Deu certo? – Disse Beer.

— Obvio loira, eles estavam com a gente. – Friend falou piscando pra ela, percebi Beer sem graça.

Fui até a geladeira pegar uma cerveja, joguei uma pra Friend e uma pra Nam.

— Foi um sucesso, eu quase morri, mas passo bem. – Falei mostrando meu abdômen que tava com uma baita marca feia da pancada que tomei tentando voltar pro carro.

— Caralho Freen, tu é burra pra caralho. – Nam falou rindo, me joguei no sofá. Ficamos em uma conversa animada, até que percebi uma invasão na nossa garagem, parece que a estressadinha já ficou sabendo da nossa pequena aventura.

— VOCÊS SÓ PODEM ESTAR BRINCANDO COM MINHA CARA. – Rebecca falou brava.

— Isso é jeito de invadir minha casa Armstrong? – Falei me levantando e seguindo para próximo dela.

— O que essa garota quer Freen? – Nam falou sem nem ao menos olhar para Rebecca.

— Tá se divertindo Sarocha? – Ouvi a voz de Mind e gelei quando senti um cano gelado na minha cabeça.

— EU VOU LEVAR VOCÊS DE VOLTA AGORA MESMO. – Disse Rebecca e olhou ao redor, Irin, Saint, Richie e Friend já tinham sumido, sobrando apenas Beer, Friend, Nam e eu.

— FREEN DA PRA MANDAR SUA NAMORADA CALAR A PORRA DA BOCA? – Nam falou se levantando e se virando pra cena.

— Da pra mandar a sua tirar essa arma da minha cabeça? – Falei e senti Mind dando um soco na minha barriga bem em cima do machucado.

— OWWW Filha da puta. – Falei com a mão na barriga e cai no chão com a dor.

— CADÊ O DINHEIRO SAROCHA? – Rebecca falou próximo a mim.

— Eu não sei, aí... – Parei pra gemer de dor. — Do que você ta falando porra.

— Vamos Freen, vou dá um chute na sua barriga se você não falar. – Ela falou medindo o chute.

— Tá louca Armstrong? – Falei e senti o pé dela colidir com minha barriga.

— AAAAAH VAI SE FODER PORRA. – Falei e cuspi sangue que veio parar na minha boca.

— TA LOUCA ARMSTRONG? NÃO TA VENDO QUE ELA TA MACHUCADA. – Nam falou dando um empurrão em Rebecca.

— SOLTE ELA NAM. – Mind falou mirando o revólver para Nam, que apenas segurou ela pelo pescoço e a puxou encostando as bocas, e dando um beijão nela, Mind na hora se derreteu e perdeu a pose de policial.

— Deixe-me ver sua barriga meu amor. – Disse Beer levantando a minha camisa e se deparando com um enorme hematoma.

— Tá muito feio?

— Só um pouco roxo, será que você não machucou algum órgão? – Beer falou tocando delicadamente no local. Nam sumiu com Mind, já Rebecca estava parada na minha frente me observando, ela se virou e foi embora.

— Fodeu ela mal assim para ela te dar um chute desses Sarocha? – Friend falou rindo e me ajudando a levantar.

— Ou fodi bem demais né Friend? – Falei piscando pra Friend que se engasgou com a cerveja. Me sentei no sofá e Beer me entregou um remédio, um tempo depois fez efeito, vesti minha camisa e peguei a chave do carro.

— Onde você pensa que vai Sarocha? – Disse Beer.

— Vou pegar alguém Beer, não se preocupe. – Dei um beijo na testa dela, vesti minha jaqueta e sai com o carro, no caminho passei em frente a uma floricultura, era quase 5 horas da manhã, essa galera acorda cedo, comprei um buquê de rosas vermelhas, ela me dá um chute e eu dou flores, ainda dizem que bandido que é sem coração.

Segui para o prédio dela, dessa vez não vou subir pelas escadas nem fudendo. Assim que pisei no prédio uns três seguranças ficaram me observando, parece que eu vou sim pelas escadas. Forcei um engasgo e sai em direção ao banheiro, passei alguns minutos lá dentro, quando sai os seguranças não estavam mais olhando em minha direção, corri pelas escadas, na primeira porta que encontrei abri e chamei o elevador. Logo estava em frente a porta dela, toquei a campainha e coloquei o buquê de flores na frente do meu rosto, ela devia tá dormindo, era bem cedo, mas eu insisti, na primeira tentativa ela não apareceu, toquei a campainha novamente, ela não atendeu novamente, porra, toquei de novo, e de novo, e de novo, estava quase desistindo quando percebi a porta abrindo e uma Rebecca com cara de sono coçando o olho aparecer na minha frente.

— Bom dia Armstrong. – Falei e ela olhou para mim, depois para as flores.

— Não acredito que é você. – Ela falou brava, deu um soco no buquê e as flores caíram no chão.

— Vai se fuder Freen, muita coragem sua aparecer na minha casa depois do que vocês fizeram.

— Olha, estávamos sem dinheiro, o dono daquela carga tava devendo dinheiro a Nam, ela só foi pegar o que era dela.

— O QUE VOCÊS FIZERAM FOI UM ROUBO, E COM OS CARROS DA POLÍCIA. – Ela falou e tentou fechar a porta, joguei meu corpo contra a porta e evitei ela fechar, entrei no apartamento dela e fechei a porta a prendendo contra a mesma. — ME LARGA SUA IDIOTA. – Ela gritou enquanto distribuía socos contra meu peito, e eu quebrei a distância de nossas bocas.

----------------------------------------------------

Rebecca acabando com a brincadeira da rapaziadinha