Chapter 30

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Só pra desejar uma boa leitura queridos
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Rebecca Armstrong point of view

Acordei era 8:00 ainda abraçada a Freen Sarocha, era estranho o quão bem essa garota me faz, olhei para ela dormindo tranquilamente e sorri, desgraçada, é linda de todo jeito.

Tomei um banho e vesti minha roupa de trabalho, peguei uma calça jeans azul escura, camisa tradicional da polícia preta, bota e coloquei o coldre com minha arma preso na coxa. Olhei para a cama e Freen ainda dormia, aproveitei para ir até a padaria em frente ao prédio comprar pães para o café da manhã.

Quando voltei fui conferir se ela ainda estava dormindo e como imaginei Freen parecia nem fazer vésperas para se levantar ainda.

Fui preparar o café e cortar algumas frutas, quando estava quase terminando sentir alguém atrás de mim.

— Bom dia princesa. – Freen falou próximo ao meu ouvido e cheirou meu pescoço ficando abraçada comigo.

— Bom dia bela adormecida.

— Estava com saudade de te ver com essas vestimentas, é uma pena estarmos quase atrasadas, preciso ir até em casa tomar banho e me vestir adequadamente. – Freen falou em casa e minha mente automaticamente viajou até Richie.

— Posso ir com você?

— Estou de carro Becky.

— Então eu posso ir te buscar e você ir até o cemitério comigo.

— Por que está tão interessada a ir comigo? A... Não precisa responder, já entendi. – Ela falou e se afastou indo se sentar à mesa.

— Só quero vê-lo pessoalmente.

— Tudo bem, as vezes ele costuma sair pela manhã, então não é certeza que você vai encontrá-lo em casa.

— Entendi, está com fome?

— Sempre. – Ela respondeu e eu servi o café da manhã.

Freen saiu do meu apartamento depois do café e eu fiquei terminando de me arrumar, ao terminar peguei um boné e meu óculos escuro e segui em direção a velha e conhecida garagem, não entendo como eu não consegui encontrar esse lugar nas minhas investigações, eu tinha tantos rastros desse grupo e nunca nem sequer uma pista desse lugar.

Estacionei meu carro em frente a garagem e permaneci nele, aparentemente tudo tranquilo, os três carros que a polícia cedeu estavam estacionados na frente, pressuponho que Nam e Friend também estejam por aqui.

Peguei meu celular e enviei uma mensagem para Freen avisando que eu tinha chegado.

— Oi tudo bem? Procurando por alguém? – Ouvi uma voz grave e olhei para fora, um rapaz estava parado com uma sacola nas mãos olhando para mim, meu coração gelou quando eu percebi quem era, Deus, meu irmão está na minha frente. Lutei contra a vontade de chorar, não queria assustá-lo.

— Espero por Freen, sou Rebecca Armstrong. – Tentei falar o mais calma possível e sorri, logo recebendo um sorriso dele de volta.

— A então você é a temida delegada que deixou a Freen pirada. É um prazer enfim conhecê-la, sou Richie. – Ele falou e andou até o carro oferecendo a mão em um cumprimento.

— Vou desconsiderar o "Deixou a Freen pirada", talvez tenha sido ao contrário. — Falei não me aguentando de felicidade por estar enfim conversando com meu irmão, apertei a mão dele, mas a minha vontade era de o puxar para um abraço e nunca mais soltar, a mão dele era incrivelmente macia, próprias mãos de alguém que só vive socado em um computador, ele também era super estiloso, e usava várias correntes.

— Ela gosta de você, de verdade, mas eu a entendo, você é muito bonita. – Ele falou gentilmente e eu fiquei envergonhada. — A desculpa, eu não quis ser ofensivo, não me entenda mal. – Ele falou também um pouco envergonhado e eu sorri.

— Eu não achei ofensivo, obrigada Rich você é muito gentil.

— Engraçado você me chamar de Rich, alguém que eu gostava me chamava assim, mas eu não me recordo quem era. – Ele falou e meu coração voltou a bater desesperado, eu falei o apelido dele sem querer, Rebecca sua burra.

— Me desculpe, eu achei que esse era seu apelido. – Tentei me redimir.

— Não tudo bem, eu gostei, pode me chamar assim se preferir.

— Talvez eu devesse te chamar de Drake Miguel? – Falei com humor e Richie riu alto.

— Não me lembre disso, a Freen me zoa até hoje. – Ele falou e eu acabei rindo também.

— Ei, tudo bem aqui? – Ouvi a voz de Freen, olhei para ela e mordi meu lábio, Freen usava uma calça jeans preta, uma camisa branca e uma jaqueta de couro também preta, nos pés uma bota cano curto marrom bem escuro e no rosto um óculos escuro com o cabelo solto, fodidamente sexy.

— Tá uma bela Bad girl em Freen Sarocha? Fiu fiu. – Richie falou e bateu palmas.

— Vamos Freen? Obrigada pela companhia Richie, foi ótimo conversar com você.

— Cuide bem da minha garota em delegada? A gente se ver. – Ele falou sorrindo e foi caminhando em direção a garagem.

— Feliz? – Freen falou assim que entrou no carro e eu soltei um gritinho de comemoração e bati palmas.

— Freen eu falei com meu irmão, ele é tão lindo e simpático, Deus, eu tô muito, muito, muito feliz. – Falei e segurei o rosto de Freen entre minhas mãos. — Obrigada, obrigada, obrigada. – Eu falava enquanto dava selinhos nela.

— Por que eu sempre sou a sorteada para ver esse tipo de coisa? – Ouvi a voz de Nam e soltei Freen, olhei para meu lado e ela estava escorada na porta do carro olhando pra mim e Freen.

— O tanto de vezes que eu já quis socar um tiro no meio do teu coração não está escrito Nam. – Falei e ela riu alto.

— Quais os comandos delegada Armstrong? Podemos apenas atirar se encontrarmos algo suspeito? – Nam falou e retirou os óculos escuro que cobria seus olhos.

— Trump mandou algo pra vocês. – Falei pegando a maleta no banco de trás e entregando a Nam, dentro estava três armas.

— Nada mal. – Nam falou sorrindo, entregou uma arma a Freen, colocou as outras duas presas na jaqueta e me entregou a maleta novamente.

— Não façam confusão no cemitério, sejam discretas caso encontrem algo suspeito, e não esqueçam de me comunicar, lembrem que o FBI também vai estar presente, e foquem apenas na missão de vocês, a segurança do presidente é obrigação da polícia, o CNCO é obrigação de vocês. – Falei e Nam apenas balançou a cabeça.

— Entendido, eu, Freen e Friend jamais fizemos confusão e somos super discretas, não precisa nos avisar isso. – Nam falou e eu ri.

— Estão se perdendo no mundo do crime, já deveriam ser do FBI. – Falei com deboche.

— A querida Armstrong, polícia arrisca a vida mais que eu, e ganha bem menos também. – Nam falou e Freen riu do meu lado. — Vê se consegue me acompanhar Armstrong. – Ela falou piscando o olho e colocou os óculos novamente, no meio do caminho jogou uma arma para Friend e entrou dentro do carro.

— Ela tem estilo. – Falei ainda encarando Nam.

— Sabe que se tiver algo estranho Nam não vai ser discreta né?

— Se o presidente for assassinado hoje, vão embora, você, Nam e Friend, pegue meu irmão e seus amigos e fujam de Los Angeles.

— Rebecca o que eu não estou sabendo?

— O FBI está de olhos em vocês, se o presidente for assassinado vocês vão voltar para a cadeia ainda hoje. Se depender de Marcos dificilmente ele vai deixar vocês no meu presídio. – Falei e respirei fundo.

— Não se preocupe Armstrong, não vai ser o presidente quem vai morrer hoje. 

𝗔 𝗗𝗲𝗹𝗲𝗴𝗮𝗱𝗮 - 𝗙𝗥𝗘𝗘𝗡𝗕𝗘𝗖𝗞𝗬Onde histórias criam vida. Descubra agora