𝗔 𝗗𝗲𝗹𝗲𝗴𝗮𝗱𝗮 - 𝗙𝗥𝗘𝗘𝗡𝗕𝗘𝗖𝗞𝗬

Chapter 32

Narrador point of view

Depois de receber a ligação de Mind informando da morte de Joel Pimentel, Rebecca saiu com Tispky e alguns agentes do FBI pelas matas a procura do corpo, depois de uma longa caminhada encontraram o corpo do garoto, ele estava com uma arma de precisão.

Rebecca percebeu que ele realmente iria matar alguém hoje, mas uma pergunta não saia de sua cabeça. Quem atirou nele? Nam era a única atiradora que Rebecca conhecia, e ela estava no cemitério.

Enquanto Rebecca Armstrong investigava e tentava procurar alguma pista sobre o caso de Joel pimental junto com os agentes do FBI, a equipe que estava posicionada aos arredores já estava nos carros indo para um galpão abandonado onde Nop Ratchanon já estava amarrado em uma cadeira com Heng asavarid o encarando.

— Quem mandou você me prender? – Perguntou Nop enquanto tentava se soltar.

— Da pra você parar de tentar se soltar? Você vai cortar sua artéria radial e não vai conseguir, essa corda é super forte e está muito bem presa.

— EU VOU MATAR VOCÊ. – Nop respondeu se debatendo na cadeira, até que a cadeira virou e ele caiu com tudo no chão ainda amarrado, Heng riu e se levantando, caminhando até ele.

— Falei para você parar, agora vai ficar ai no chão para parar de ser teimoso. – Heng falou e bagunçou o cabelo de Nop deixando o garoto mais estressado ainda. Enquanto Nop fumaçava de ódio, Heng sorria observando o garoto e não podia deixar de notar o quão atraente o garoto era.

Correr perigo estava se tornando o segundo nome do trio Sarocha, Orntara e Torfan. Agora mesmo elas estavam em uma perseguição, Freen se encontrava sentada na janela do carro de Friend, assim como Mind estava sentada na janela de Nam, elas tentavam acertar o pneu do carro a frente sem muito êxodo.

— aproxime o carro, eu vou pular no carro dele e entrar pela janela. – Tonj falou ao voltar para dentro do carro.

— Nem fodendo Freen, você está louca? Se você morrer a Beer me mata. – Friend respondeu desesperada.

— Faça o que estou mandando. – Freen falou e sentou na janela novamente, guardou a arma na cintura com o gatilho travado e se dirigiu para o capô do carro de Friend.

— FREEN O QUE DIABOS VOCÊ TA FAZENDO? – Nam gritou desesperada já imaginando a merda que Freen deveria está pensando em fazer. Ela não se deu ao luxo de responder recebeu em troca tiros vindos do carro de Erick, um tiro passou perto dela e explodiu o vidro do carro que Friend dirigia.

— FREEN VOLTE AGORA. – Friend gritou tentando desviar dos tiros que eram direcionados para o carro dela.

— ACELERE FRIEND VAI AGORA. – Freen falou e Friend balançou a cabeça demonstrando indignação, Nam entendendo o que Freen pretendia passou na frente do carro de Friend e seu carro passou a ser o alvo dos tiros, Friend aproximou o carro e a morena pulou.

Erick ao perceber passou a fazer movimentos repetitivos de ziguezague tentando derrubar a garota de cima do seu carro. Do outro lado percebendo que a arma de Erick tinha descarregado Nam deixou os dois carros pareados, Mind deu um tiro que passou por Erick e explodiu o vidro da janela do lado de passageiro. No mesmo momento a alemã pulou para dentro do carro e colocou a arma na cabeça de Erick.

— Se eu fosse você parava esse carro agora mesmo. – Ela falou e o garoto suou frio.

— FILHA DA PUTA. – Erick falou e foi reduzindo a velocidade até que o carro parou. Mind desceu rapidamente do carro com a arma apontada para o garoto.

— Saia do carro com as mãos onde eu possa ver, se você fizer algum movimento brusco eu não vou pensar duas vezes antes de atirar. – Mind falou autoritária e o garoto foi saindo devagar do carro com as mãos para cima.

— Agora se deite no chão em decúbito ventral. – Mind deu mais uma ordem e o garoto fez o que ela mandou. Nam, Friend e Freen desceram do carro também com suas armas na mão, mas Mind já tinha a situação sobre controle.

Ela tirou uma algema que tinha preso na sua jaqueta da polícia e colocou nos pulsos de Erick. Pegou o rádio e chamou Rebecca.

— Delegada Armstrong!

— Estou um pouco ocupada agente Mind. Acabamos de encontrar o corpo de Joel Pimentel. – A voz de Rebecca soou no rádio e o garoto que estava no chão se exaltou quando ouviu o que saiu do rádio. Ele tentou se levantar mas foi impedido por Nam que o manteve imobilizado.

— Está mesmo perdendo tempo com gente morta enquanto eu estou com Erick Brian pronto para ser interrogado e preso?

— Caralho, estou indo para a delegacia com o agente Marcos. – Rebecca falou e desligou a ligação com um sorriso.

— Parece que minhas garotas pegaram dois dos cinco, agente Marcos. Acho que você me deve desculpas. – Rebecca falou com um sorriso.

— Te devo apenas parabéns, porém apenas quando o filho do presidente estiver seguro, por enquanto, continuo com a ideia que é loucura colocar bandidos para resolver caso de polícia. – Ele falou sem humor algum.

— Devo te lembrar que seus agentes não conseguiram uma única pista? Quanto mais chegar perto desses homens, essas meninas montaram um plano infalível hoje Marcos, você não seria capaz de planejar um plano desses se passasse um mês estudando a situação. E olhe que eu ao menos sei o plano, apenas percebi que funcionou, já que temos um corpo e um preso. – Rebecca falou desafiando o homem que ficou indignado para trás. Ela saiu ao lado do agente Tispky e se encaminharam para os carros.

Ao chegar na prisão a primeira coisa que a delegada viu foi Freen escorada em um carro conversando com Nam e Friend.

— Quero saber cada detalhe desse plano que vocês armaram. – Rebecca falou assim que chegou ao lado delas.

— A única coisa que precisa saber é que Joel está morto, que Erick está na sua sala, e que você quase ficou viúva porque sua namorada tem merda na cabeça. – Nam falou e Rebecca olhou em direção a Freen.

— O que você fez? – Rebecca falou um pouco desesperada imaginando perder o amor que ela tinha acabado de encontrar.

— Depois falamos sobre isso. Pode nos liberar? Temos algo importante para fazer. – Freen respondeu a delegada que a olhou a desafiando.

— Vou até a garagem quando estiver desocupada aqui. – Rebecca falou e saiu caminhando em direção a entrada do presídio.

— Acho que alguém vai apanhar hoje, se escapar de Beer, a Rebecca termina o serviço. – Friend falou ao entrar no carro e Nam a acompanhou.

Próxima parada, Nop Ratchanon