Chapter 12

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Freen Sarocha point of view

— Freen, acorde. – Ouvi uma voz calma.

— Beer, por favor me deixa dormir mais um pouco.

— Que Beer, Freen, você tá presa. – A voz doce falou e eu abri meus dois olhos dando de cara com Rebecca Armstrong, caralho.

— Tô morrendo de sono Becky...

— Se veste, está quase na hora das presas tomar banho, vou te levar para lá, se suas amigas perguntarem diga que você passou a noite na solitária. – Ela falou jogando minha roupa em cima de mim, me levantei e vesti a calça de qualquer jeito, vesti o top e coloquei a camisa, sobre o olhar de Rebecca.

— Da pra parar de me encarar Armstrong?

— Fez essas tatuagens só por fazer? Ou elas têm algum significado?

— Algumas por fazer, mas a maioria tem algum significado, tá vendo essa aqui. – Falei mostrando um trevo de quatro folhas.

— Um trevo.

— Foi minha primeira tatuagem, fiz depois do meu primeiro roubo, a polícia apareceu e eu quase fui pega, para dar sorte nos outros, e deu até você cismar comigo.

— Mais alguma pra polícia?

— Farei uma pra você, vou fazer o símbolo do infinito com seu nome.

— Já está apaixonada?

— Eu não me apaixono, o infinito simboliza algo que não tem fim Armstrong, e eu tenho certeza de que nossa relação nunca vai acabar, porque quando você me soltar, eu vou roubar novamente, você vai atrás de mim novamente, e sempre vamos ficar nesse rodízio sem fim. – Terminei de colocar meu tênis e ela abriu a porta.

— Vamos voltar a realidade, Sarocha. – Ela foi me guiando pelos corredores e logo eu estava em frente ao vestiário.

— Até mais delegada. – Falei e ela sorriu. Entrei no vestiário e tomei banho, depois segui para o café da manhã, avistei Nam e Friend em uma mesa e fui me sentar com elas.

— O que aconteceu? – Disse Friend.

— Tá tudo bem? – Disse Nam.

— Me levaram para passar a noite na solitária. – Falei fazendo uma careta.

— Por quê? Você não tinha saído? – Nam falou enquanto comia a refeição.

— Acho que a delegada Armstrong cismou comigo.

— Você também é muito idiota Freen, você invadiu o apartamento dela e ainda a beijou. – Friend falou me repreendendo.

— Acho que me meti com o que não devia Friend. – Vi Mind desfilando pelo refeitório, o olhar de Nam rapidamente caiu nela, ela andou até onde estávamos.

— Terminem a refeição, vocês vão comigo. – Ela falou e encarou Nam.

— Já estou acostumada. – Falei fazendo pouco caso, que inferno o que diabos Rebecca vai fazer com a gente agora?

— Para onde vamos? – Nam falou.

— Sala da delegada. – Ela falou e saiu.

— O que você fez agora Sarocha? – Nam falou me encarando.

— Não foi eu, e mesmo se tivesse sido o que vocês iam ter a ver?

— Espero mesmo, senão eu vou te socar a porrada quando a gente voltar pra cela.

_ Eu ajudo! – Friend falou e eu me calei, será que Rebecca vai me jogar em uma solitária por transar com ela? Era só o que me faltava.

Terminamos nosso café da manhã e Mind nos acompanhou para a sala da delegada, eu estava indo tanto naquele lugar que já me sentia em casa.

𝗔 𝗗𝗲𝗹𝗲𝗴𝗮𝗱𝗮 - 𝗙𝗥𝗘𝗘𝗡𝗕𝗘𝗖𝗞𝗬Onde histórias criam vida. Descubra agora