Chapter 33

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Narrador point of view

No velho galpão abandonado distante, estava Song e Saint a espera de Nam, Freen e Friend, elas resolveram não levar Nop para a garagem, já que podia a polícia aparecer e prender o coração de todo o esquema que Nam tinha pensado na cabeça.

Enquanto isso Nop continuava se debatendo dentro do local e tentando se soltar a todo custo, Heng apenas assistia o desespero do garoto e não podia deixar de ficar angustiado por Nop, ele não conseguia entender, mas acabará de criar um leve crush pelo garoto que estava no chão.

— Olá meu querido irmãozinho. – Nop não acreditou ao ouvir a voz de Nam.

— Nam? Que diabos? – Atrás de Nam entrou Friend e Freen, Song e Saint tinham ficado de guarda do local.

— Por que ele está no chão? E está com os braços sangrando Heng? – Freen falou andando até o garoto que estava jogado no chão amarrado em uma cadeira.

— Digamos que ele não aceitou muito bem a ideia de ficar preso e se revoltou. – Heng foi até o lado de Nam e juntos os dois levantaram Nop.

— Que brincadeira é essa Nam? – Nop falou revoltado, Nam pegou uma cadeira e se sentou de frente para o irmão. Colocou o rosto em frente ao de Nop e deu um sorriso amarelo, recebendo em troca uma cuspida na cara.

— Hijo da puta. – Nam falou em seu inseparável espanhol e passou a própria camisa secando aquele gesto mal educado do irmão. — Quero fazer um negócio com você Ratchanon.

— Precisa me prender para isso?

— Viu que estou com uma equipe certo? Joel está morto, Erick está preso e eu estou com você nas minhas mãos. Parece interessante para você? – Nam falou o encarando e Nop pareceu surpreso.

— Por que fez isso? Você está se metendo com o que não deveria Nam.

— Eu deveria sim, estou trabalhando com a polícia.

— Está blefando, por que acreditaria que você está metida com a polícia? Você odeia os caras.

— Eu realmente odeio os caras, mas não posso dizer o mesmo das mulheres. Fiz negócios com a polícia, liberdade mais 100 milhões de euros para cada. Parece bom, não é? – Nam falou e sorriu para Nop.

— A polícia negociou com vocês o filho do presidente? É isso? Liberdade e 100 milhões na conta de cada uma pelo filho do presidente?

— Eu amo como você é inteligente Nop. E você vai me ajudar a resgatar o pirralho.

— Nem fodendo, você está louca se acha que vou te ajudar.

— Nop você sabe que eu não teria pena de dar um tiro no meio da sua testa agora. – Nam falou se levantando e pegou a arma que estava na cintura apontando pra festa do irmão, Nop suou frio e engoliu em seco, sabendo que Nam teria sim coragem de fazer aquilo sem um pingo de sentimento. — A CNCO quer te matar a algum tempo, se você trabalhar comigo vai se livrar dessa encrenca e ainda vai conseguir uma grana, se você continuar trabalhando com a CNCO não vai ganhar nada com isso, vai continuar trabalhando de graça pra esses idiotas, e você sabe que eu vou matar todo mundo inclusive você. – Nam terminou de falar e guardou a arma na cintura e se sentou novamente de frente para ele e sorriu.

— O que quer que eu faça? – Nop falou se rendendo.

— Acho que começamos mal hoje. Heng solte ele. – Nam falou e Heng fez o que a morena falou, logo Nop estava alisando os pulsos.

— Desculpa cara, não era pra você se machucar. – Heng falou tocando no ombro de Nop.

— Tudo bem, não foi sua culpa. – Nop falou e sorriu para Heng que ficou vermelho apenas por Nop ter falado calmamente com o garoto.

— Você será minha fonte de informações Nop, quero saber quantos são, se tem mais gente fora os cinco rapazes, porque sequestraram o menino, porque querem a cabeça de Trump, quero saber todas as informações.

— Somos só nós, Cristopher é filho de Trump, ele tem o nome do presidente nos documentos, mas Trump nunca quis saber dele pagou a pensão até os 18 anos, mas depois abandonou o garoto, Cristopher quer a herança dele, por isso quer o velho morto. – Nop falou e todos ficaram surpresos na sala.

— Mas porque ele mesmo vai matar o velho? Ele vai ser preso e não vai ter direito a herança nenhuma. – Dessa vez foi Freen que falou um pouco indignada.

— Ele não imaginou que fossem descobrir que eles eram o responsável por essa organização.

— Uau, eu estou sem palavras. – A voz de Heng foi ouvido no local, já Friend apenas observava tudo sem reação.

— Vai nos ajudar a pegar o garoto de volta? – Nam falou oferecendo uma mão a Nop.

— Vai mesmo me dar dinheiro pra isso? Eu preciso ir embora desse país Nam. – Ele falou encarando a irmã.

— Você é meu irmão babaca, só quem pode te matar sou eu, não se preocupe com sua segurança. – Nam falou e Nop sorriu segurando forte na mão da irmã e a puxando pra um abraço.

Enquanto os planos de Nam, Freen e Friend parecia dar certo, Rebecca não tinha sucesso algum em seu interrogatório a Erick, o garoto apenas a olhava sem abrir a boca para nada.

— Deixa eu dar uma surra nele que ele vai falar rapidinho delegada. – Disse Tispky já um pouco estressado com toda a cena.

— Tispky você está louco? – Disse Rebecca sempre contra qualquer violência. Tispky resolveu não ouvir Rebecca, deu um murro na cara de Erick e ele foi parar no chão com o impacto.

— TISPKY EU FALEI PARA VOCÊ NAO FAZER ISSO. – Rebecca falou revoltada e se levantou para ajudar o garoto a se levantar, assim que chegou perto de Erick, foi surpreendida com ele encaixando as mãos contra seu pescoço e a enforcando.

— SOLTE ELA SEU VERME. – Tispky falou tentando soltar Rebecca das mãos daquele homem sem muito sucesso, Rebecca já estava ficando sem fôlego e roxa, até que Tispky desabotoou a algema de Erick e Rebecca enfim conseguiu se soltar, enquanto Rebecca tentava recuperar o fôlego Tispky pegou uma briga com Erick, os dois davam murro para todos os lados.

— Agente Mind traga guardas para minha sala agora. – Rebecca falou em um rádio e pegou a arma do seu coldre.

— Solte ele Erick Brian. – Rebecca falou apontando a arma, Erick se encontrava sentado na barriga de Tispky e com a mão pronta para dar um murro certeiro no rosto do policial.

Ele levantou as mãos para o alto em rendição bem na hora que a sala foi invadida por vários policiais que logo imobilizaram o rapaz.

— Levem esse cara pra solitária agente Mind. – Rebecca deu a ordem e os guardas levaram Eric.

Ela pegou a bolsa e se dirigiu para a saída, era hora de saber o que Freen Sarocha tinha aprontado. 

𝗔 𝗗𝗲𝗹𝗲𝗴𝗮𝗱𝗮 - 𝗙𝗥𝗘𝗘𝗡𝗕𝗘𝗖𝗞𝗬Onde histórias criam vida. Descubra agora