Chapter 18

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Freen Sarocha point of view

Dormir era uma palavra que estava fora do meu dicionário a dias, tinha saído da casa de Rebecca e passei em um estabelecimento para tomar café da manhã, feito isso fui para casa tentar dormir um pouco, eu estava exausta fisicamente e psicologicamente. Encostei o carro em frente a garagem e desci, assim que entrei dei de cara com Friend em cima de Beer .

— PUTA QUE PARIU. – Falei mais alto do que gostaria, mas o susto foi maior, vi Friend cair do colo de Beer com tudo no chão, Friend já estava sem a camisa.

— Porra Freen! – Friend falou se levantando e pegando a camisa pra vestir novamente.

— Freen, o que diabos você faz em casa essa hora? – Beer falou ajeitando os cabelos.

— São 6:30 da manhã Beer , eu que pergunto o que diabos Friend fazia em cima de você.

— Por favor né Freen? – Friend falou e se jogou no sofá do lado de Beer .

— Friend me falou que você ta pegando a delegada, Freen me diga que isso é mentira. – Ela falou tentando mudar de assunto.

— Nem mude de assunto Beer !

— Eu não sou comprometida nem Friend, somos as duas metidas com coisa errada, e você tá pegando uma delegada Freen? O que diabos deu em você?

— Tesão quando viu a Armstrong né Beer. – Friend falou com deboche e começou a rir.

— O que tem demais em eu ter algo com ela? Só porque sou do crime e ela da polícia?

— Só Sarocha? – Beer falou e Friend começou a rir.

— Quer saber? Vou dormir. – Falei indo em direção as escadas.

— Sarocha a Nam mandou te entregar isso. – Friend falou e jogou um aparelho de celular para mim, coloquei no bolso e subi para o quarto. Só tirei meu tênis e joguei em qualquer lugar, me deitei do jeito que eu tava, acabei dormindo pensando naquela maldita delegada.

Quando acordei olhei a hora no celular que Nam tinha me dado, já era quase 17 hrs da tarde, acho que Rebecca sai por esse horário da delegacia. Me levantei e tomei um banho, vesti uma calça confortável e uma camisa folgada, coloquei um tênis e uma jaqueta de couro e desci as escadas, encontrei apenas Saint e Irin jogadas no sofá.

— Vou dá uma volta garotas. – Falei e elas desviaram a atenção da televisão para mim.

— Okay. – Irin respondeu e se viraram de volta para a televisão, peguei o carro e sai pelas ruas, comprei algumas coisas para comer, e encostei o carro em frente à delegacia, comecei a comer as comidas que tinha comprado, até que senti meu celular tocando.

— Oi. – Falei com a boca cheia de pão e tomei um gole de refrigerante para ver se descia.

— Freen onde você tá? – Ouvi a voz de Nam.

— Em frente ao presídio. – Falei enquanto tomava meu refrigerante.

— Freen o que diabos você faz em frente ao presídio? – Nam falou e eu me engasguei com a bebida.

— Eu... cof, cof, tava só passando...

— Okay Sarocha, eu sei muito bem o que você faz aí, tomara que ela descarregue o revólver dela no teu rabo, você não cansa, não é?

— O que você quer Nam?

— Marquei um encontro pra você.

— Que?

— Quando chegar na garagem eu te explico, seu carro ainda tá com rastreadores, aliás a Armstrong deve tá vendo que você ta de frente ao presídio e ouvindo o que você fala, tu és tapada em Freen? – Nam falou e eu arregalei meus olhos.

— Que merda...

— Porque não coloca um banner na cidade falando o quão rendida você tá pela delegada Freen?

— Vai se foder Nam. – Falei e Nam começou a rir.

— Esteja na garagem as 19:00 Sarocha.

— Okay.

Assim que Nam desligou, eu ia ligar o carro para sair, bem na hora que ouvi duas batidas no vidro, quando olhei era a Rebecca, abri a porta de passageiro e ela entrou.

— O que diabos tu fazes aqui Sarocha? – Ela falou e já pegou o hambúrguer que tinha sobrado e já foi comendo.

— Tava me vigiando?

— Desde o momento que chegou aqui, na verdade eu não quis acreditar que você estava realmente parada aqui em frente.

— Tava com fome, tem lugar mais seguro para estacionar do que em frente a um presídio?

— Suas desculpas são as piores. Vamos, me deixe em casa. – Ela falou e eu girei a chave.

— Minhas desculpas são verdadeiras.

— Me fale como está o caso que vocês estão resolvendo Sarocha.

— Eu não faço ideia, mas Nam marcou um encontro para mim hoje, deve ter algo a ver.

— Um encontro? – Ela falou e percebi ela se remexer desconfortável do lado de passageiro.

— É, um encontro. – Confirmei para ver o que ela ia falar.

— Você não vai Sarocha. – Ela falou sério e colocou o resto das comidas no banco de trás.

— Por que eu não vou?

— Porque você ta comigo.

— Armstrong, eu não sou sua propriedade, e o que vou fazer é algo sobre o trabalho que você me deu.

— Freen, você não vai! – Ela falou séria.

— Eu não te entendo, se eu vou atrás de você, você me manda embora, se eu vou me encontrar com alguém para fazer o trabalho que você me mandou fazer, você não gosta.

— Eu estou te protegendo, você nem sabe com quem vai se encontrar, aquela gangue é perigosa Freen, me mande o endereço, eu vou com você.

— Não, você não vai. – Falei e parei o carro em frente ao prédio dela.

— Você sabe que eu vou, aqui meu número, espero o endereço, senão eu te sigo. – Ela falou e me entregou um cartão e já foi saindo do carro, esperei ela entrar e fui embora.

— Deus, eu tô fodida com essa mulher. – Falei e esfreguei minhas mãos no meu rosto, acho que eu realmente estou me apaixonando por Rebecca Armstrong. 

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Mais tapada que a Freen só duas dela  

𝗔 𝗗𝗲𝗹𝗲𝗴𝗮𝗱𝗮 - 𝗙𝗥𝗘𝗘𝗡𝗕𝗘𝗖𝗞𝗬Onde histórias criam vida. Descubra agora