Chapter 34

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Rebecca Armstrong point of view

Eu estava faminta, então passei primeiramente em um restaurante, depois segui em busca daquela mulher, eu acho que chegou a hora de eu assumir para mim mesma, eu estou viciada em Freen Sarocha como um dependente químico é por drogas, ou como um alcoólatra é por bebidas, eu necessito de te-la por debaixo dos meus olhos 24 horas por dia, se fosse possível até mais que isso, as palavras de Nam de que eu ficaria viúva me deixou mais abalada do que eu mesma pudesse considerar que ficaria, apenas pensar na ideia de perder ela me assusta, eu posso me adaptar a ideia de perder meu cargo, minha profissão, até mesmo minha liberdade para viver esse amor, mas perder essa mulher não está sobre hipótese alguma nos meus planos.

Assim que cheguei na garagem percebi logo de cara que ela não estava presente, simplesmente pelo fato de estar faltando dois carros. Mas resolvi descer, talvez eu tivesse a sorte de encontrar meu irmão em casa já que Freen me informou que ele passa boa parte da vida em frente a um computador.

Assim que cheguei na porta eu nem ao menos tive tempo de falar, de bater palmas ou seja lá qualquer forma de avisar que estava ali, fui surpreendida com uma arma apontada pra mim por uma garotinha Ruiva, será que essa é Irin?

— Quem é você? – A menina falou ainda apontando a arma para mim e eu levantei minhas mãos em rendição.

— Irin, o que está fazendo? Baixe essa arma, essa é a namorada de Freen. – Ouvi a voz grave de Richie e sorri com as palavras dele, queria eu ser namorada dela Richie.

— Obrigada pela ajuda Rich. – Falei e ele sorriu.

— Entre, Beer está no jardim, Freen ainda não voltou, está com os outros. – Ele falou enquanto andava para um velho sofá.

— Tudo bem? Sou Rebecca. – Falei para a menina Ruiva invocada e ela sorriu.

— Desculpa o susto, mas talvez você entenda a situação. Sou Irin, é um prazer enfim conhecê-la – Ela falou sorrindo e eu fiquei no mínimo encantada, ela é tão linda e fofa, percebi ela correndo para os fundos e fiquei sozinha com Richie.

Pensei em ir até onde Richie estava, mas outra coisa me chamou a atenção, em um canto estava posicionado ao menos uns três computadores com telas distintas acesas, uma parecia uma grande rede de câmeras de segurança, outra estava completo de redes de transmissão de chamadas. Caralho eu posso estar errada, mas se eu entendo de alguma coisa, Richie foi o cérebro de todo o plano que fizeram hoje, que eu não tenho a mínima noção sobre. Meu irmão é muito mais esperto e inteligente que muito agente do FBI, depois a sociedade fica revoltada com a polícia, como a polícia pode lutar contra pessoas mais inteligentes e espertas que nós? Mind realmente tinha razão, Freen tinha o grupo perfeito, Nam e Friend organizam o plano sem falhas e o colocam em ação, enquanto isso a polícia que lute.

— Não sei se te falaram sobre o que fizemos hoje. – Ouvi a voz de Richie, olhei para ele, ele me olhava com uma carinha engraçada enquanto coçava a cabeça.

— Não me falaram, pode me contar sobre?

— Não posso falar tudo, mas acho que não tem problema te falar algumas coisas até porque acho que Freen fará isso, venha até aqui. – Ele me chamou para a frente do computador. — Deixamos Irin, Saint, Beer e Song em cada lado com uma arma de precisão. – Ele falou mostrando exatamente onde as meninas estavam no painel do computador. — Como apenas Song realmente sabe atirar ela era a mais bem posicionada, as outras apenas passava informações, todo mundo estava com aparelhos que entravam diretamente em contato comigo, se preciso eu transmitia a informação para a outra pessoa. Dentro do cemitério tínhamos as três meninas, aos arredores tinha eu com imagens de todas as câmeras de segurança do local. Foi basicamente isso, elas encontraram o atirador que ia matar acredito eu que o presidente, e o grupo de dentro do cemitério pegou o Erick. – Richie explicava e eu apenas observava, que filhas da puta inteligentes, elas tinham olhos em cada centímetro daquele lugar.

𝗔 𝗗𝗲𝗹𝗲𝗴𝗮𝗱𝗮 - 𝗙𝗥𝗘𝗘𝗡𝗕𝗘𝗖𝗞𝗬Onde histórias criam vida. Descubra agora