Chapter 37

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Autora adverte: Prepare o coração...

(...)

Rebecca Armstrong point of view

Eu estava abismada com a situação na minha frente e eu não queria acreditar no óbvio.

— CARALHO. – Ouvi a voz de Nam, ela Friend e Freen estavam com os olhos arregalados olhando para o corpo do presidente caido no chão.

— Paiiiii... – O pequeno William falou e se jogou sobre o corpo do Trump chorando, olhei os arredores e não tinha ninguém, logo cheguei à conclusão que foi um tiro com arma de precisão, a CNCO inteira estava presa ou mortos, não tinha como ser eles.

— Por favor me diga que não foi vocês. – Falei fechando meus olhos e engolindo um nó que formou na minha garganta.

— Que? Por que faríamos isso? – Freen respondeu me encarando.

— Vocês odeiam o Trump.

— Todo americano em sã consciência odeia esse homem Armstrong. – Dessa vez foi Nam quem se meteu.

— Eu não acredito que você está desconfiando de nós. – Freen falou se fazendo de ofendida.

— Eu sou policial e vocês são bandidas, a CNCO inteira está presa, vocês serão as primeiras a serem investigadas.

— Rebecca eu não acredito no que eu estou ouvindo. – Freen falou vindo até mim, ela segurou nos meus braços e olhou nos meus olhos, o simples toque dela me enojou.

— Rebecca não tem sentido a gente ter matado o presidente bem quando conseguimos o garoto de volta, arriscamos nossas vidas inúmeras vezes para jogar tudo fora no fim? – Friend falou balançando a cabeça em sinal negativo.

— Me largue Freen, peguem esse envelope dentro tem três cartões de crédito e a senha, o pagamento de vocês está aí, transfiram o dinheiro o mais rápido possível e vão embora de Los Angeles, vou dar um dia a vocês, depois de amanhã, eu vou investigar vocês, vou procurar vocês e vou prender vocês novamente. – Falei e vi os olhos de Freen brilhar em lágrimas.

— Vamos Freen. – Nam falou pegando o envelope da minha mão.

— Você está cega pelo ódio, eu achei que você gostava de mim, eu nunca me apaixonei por ninguém como por você Armstrong, por que você tem tanta certeza de que foi a gente? – Freen falou olhando diretamente nos meus olhos, na mesma hora eu ouvi barulhos de sirene.

— Vá embora Freen. – Falei querendo que ela parasse de falar aquelas coisas.

— Você foi a única mulher que eu amei na minha vida, espero que você realmente investigue, então eu vou estar esperando suas desculpas, só não demore muito. E não esqueça que eu te amo. Eu te amo tanto que sou capaz de perdoar toda a merda que você acabou de falar aqui. Se cuide meu amor. – Freen falou e meus olhos transbordaram em lágrimas, ela aproximou os lábios delicadamente nós meus e chupou meu lábio inferior.

Enquanto William chorava por ter perdido o pai, eu chorava por ter perdido o meu amor. Vi Freen se virar de costas para mim entrar no carro e ir embora.

— Rebecca o que aconteceu? – Mind falou descendo do carro ao lado de Tipsky, logo vinha uma frota de carros do FBI se aproximando.

— Por que demoraram a chegar? – Falei secando meus olhos.

— O carro fez o favor de furar o pneu, o presidente está morto? – Tipsky falou espantado.

— Foram as meninas? – Mind falou me encarando.

— Eu acredito que sim, foi um tiro de precisão.

— Por que acha que foi elas? Eu não acredito nisso. – Mind falou mudando a visão para o corpo do presidente.

— Quem chamou o FBI? – Falei assim que vi agente Marcos andando até mim acompanhado de vários outros agentes.

— Não sei, eu vou atrás das meninas. – Mind falou e entrou na viatura nem me dando tempo de responder.

— Delegada Armstrong o que aconteceu? – Agente Marcos falou parando do meu lado, expliquei tudo que tinha acontecido ofuscando a parte que eu desconfiava de Freen, Friend e Nam.

— Eu disse pra você não dar confiança a bandido, você assim como eu sabe quem fez isso e agora vai ter que conviver com a culpa, essa morte está nas suas costas Armstrong. – Agente Marcos falou apontando um dedo pra minha cara e na hora minha pressão subiu, dei uma bofetada na cara dele sem pensar duas vezes.

— Você está fazendo acusações precipitadas, primeiro você apresenta provas e depois você faz afirmações. Você é um merda invejoso Marcos, mas não se preocupe, eu vou investigar essa morte e vamos ver quem tem essa morte nas costas.

— Sua vadia, isso não acabou por aqui Armstrong, eu vou encontrar sua namoradinha e vou dar a ela o que ela merece. – Ele disse com ódio no olhar.

— Vamos embora daqui Tipsky. – Falei e joguei a chave do meu carro pra meu amigo eu não estava em condições de dirigir, entrei no lado de passageiro e Tipsky acelerou o carro.

— Você tá bem? – Tipsky falou preocupado.

— Estou psicologicamente e fisicamente esgotada, que noite histórica Tipsky. – Falei escorando minha cabeça no vidro do carro.

— Rebecca eu concordo com Mind, eu nunca pensei que diria isso até porque eu fui contra colocar bandido pra resolver caso de polícia, mas não vejo motivo algum para elas terem matado Trump.

— Tipsky me dê uma luz então, por onde eu começo essa investigação? Eu não vejo outro começo a não ser elas.

— Que tal começar por Marcos Peter? – Tipsky falou e eu franzi minha testa em confusão.

— Talvez eu não tenha entendido.

— O FBI brotou na casa do Trump sem ninguém ligar pouco tempo depois do ocorrido.

— Por que Marcos faria isso?

— Como você disse, Marcos é um invejoso, além disso ele é um grande babaca oportunista e que nunca suportou a ideia de você não ter aceitado um relacionamento com ele. Quando ele descobriu que você estava com Freen, arrumou uma forma de te colocar contra ela. E parece que conseguiu.

— Como você sabe que eu estava com Freen? E como Marcos também sabe?

— Mind me falou sem querer, quanto a Marcos ele pode ter te seguido.

— Inferno, eu vou matar esse homem se você estiver certo Tipsky. 

𝗔 𝗗𝗲𝗹𝗲𝗴𝗮𝗱𝗮 - 𝗙𝗥𝗘𝗘𝗡𝗕𝗘𝗖𝗞𝗬Onde histórias criam vida. Descubra agora