12° Episódio.

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Serpente narrando.

Acordei e vi Jasmine ao meu lado. Ela parecia estar num sono pesado, então eu esperei ela acordar.

Jasmine: bom dia. - ela se espreguiça e me olha.

Serpente: bom dia, vai pra faculdade hoje? - eu coloco a mão na boca e bocejo.

Jasmine: não tô muito afim de ir hoje.. - ela diz enquanto se encolhe no cobertor.

Serpente: me fala quem tá mexendo contigo, tu sabe que eu resolvo rapidinho po. - digo olhando ela.

Jasmine: é uma tal de Rafaela. Ela é loira, branca dos olhos azuis. - ela diz incrédula.

Serpente: se preocupa não, que a partir de amanhã ela não vai mexer mais contigo. - fecho a cara.

Jasmine: não mata ela, por favor. - ela diz trêmula. - com certeza ela tem uma dor maior que a minha, por isso desconta nos outros.

Serpente: só não vou fazer, porque é você que tá pedindo. - eu me levanto. - vou ter que ralar.

Jasmine: mais tarde você volta? - ela diz sonolenta.

Serpente: volta a dormir. - me aproximo e beijo sua bochecha, logo depois meto o pé.

Fui pra casa, tomei um banho é fui pra boca. Eu conheço essa Rafaela, chegou ontem morro. E já tá toda solta. Mal ela sabe com quem tá se metendo.

Fui na casa do DG, pra gente se resolver. Já que ele não apareceu nas ideia pra me ajudar com o GL. Bati na porta e avistei sua avó.

Cláudia: opa minha filha, tudo bem? - ela me abraça.

Serpente: fala tia, tudo na paz, é contigo? - ela se afasta e me manda entrar.

Cláuda: tô bem sim. - ela abre um sorriso. - já tomou café minha fia?

Serpente: se preocupa comigo não tia, tô bem. - eu me sento na cadeira da cozinha. - o Diogo está?

Cláudia: ele tá no quarto, minha fia. Não sai de lá desde ontem. - ela diz angustiada.

Serpente: chama lá ele pra mim tia. - eu coloco minha arma encima da mesa enquanto ela vai andando pro quarto.

Ela chama, e chama ele sobre a porta. E nenhum sinal dele, talvez ele tenha ouvido minha voz e não esta querendo sair do quarto. Então, eu fui até a porta e chamei.

Serpente: eu sei que você tá aí, DG. Abre logo essa porra. - falo impaciente.

Logo após ele abrir a porta, e assim que vejo, ele percebo seus olhos vermelhos. Tava chapado, e o cheiro de maconha invadia toda a cozinha.

Eu adentrei no quarto, e fechei a porta por conta de sua vó. Assim que entrei, ele sentou na cama e cheirou novamente.

DG: tá fazendo o que aqui? - ele fala depois de ter cheirado.

Serpente: eu vim me desculpar. Mais contigo desse jeito, não dá muito certo fi. - eu cruzo os braços olhando ele. - A Letícia sabe que você tá nessa situação?

DG: vai tomar no cu porra, me deixa em paz. Tô pouco me fedendo pra filha da puta da Letícia, peguei aquela desgraçada se agarrando com outro. Quero nem mais papo, tlgd? - ele altera a voz.

Serpente: abaixa a tua bola aí, que eu vim falar contigo na paz irmão. -  digo me aproximando dele.

DG: mete o pé fi, não quero mais papo com ninguém. Principalmente contigo. Esqueceu que me acusou? - ele se levanta e sente prazer em expressar sua angústia.

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