34° Episódio.

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Serpente narrando.
(A mudança.)

Acordei cedinho com Jasmine, e fomos arrumar as coisas dela pra ela se mudar. Falei que iria me atrasar pra boca, e pedi pra que cobrisse meu 1° tempo.

Agora, estávamos indo numa loja de decorações, Jasmine deu a louca que vai encher minha casa de planta. No caso, a nossa.

Quando chegamos, ela queria tudo o que via pela a frente. Porém, pedi pra que pegasse só o necessário.

Jasmine: na sua casa tem poucos pratos, e talheres. - ela me olha. - você não costuma cozinhar, mas, eu vou comprar pra fazer nossas comidas.

Serpente: aí meu Deus. - suspiro. - já estou até vendo que vamos ficar aqui até amanhã.

Ela riu com a minha resposta. Até que não era tão ruim escolher coisas pra uma casa. Porém, eu não podia ficar dando bobeira em qualquer lugar que vou.

A gente terminou de comprar, e fomos pra casa. Após chegarmos, ao ajudá-la a organizar as coisas, eu lhe fiz uma pergunta.

Serpente: quando você vai inaugurar a clínica? - pergunto curiosa. - quero ser sua primeira paciente.

Jasmine: amanhã mesmo. - diz empolgada. - tô animada pra receber meus pacientes, e colocar em prática tudo o que aprendi.

Eu amo ver ela animada, e algo que não se explica. A sua felicidade é mais importante do que qualquer coisa na minha vida, é sim, incluindo o crime.

Depois de eu ser gay por ela, eu fui fazer meu trabalho na boca. Eu tava atolada, mesmo pedindo pra me cobrirem as vezes. Parecia que aquilo não tinha fim.

Adentrei a boca, e vi DG com algumas informações de um carinha que estava roubando o pessoal de fora sem ser do crime. É o filha da puta ainda é do meu morro.

Fui saber direitinho essa história com as vítimas. Em troca, recebi nome e o endereço dessa pessoa.

Fomos fazer uma visitinha na paz.

Serpente: opa meu truta. - adentro sua casa.

Xxx: serpente.. - faz uma pausa. - o que te trás aqui?

Serpente: fiquei sabendo que tu tá fazendo uns assalto aí. Dando um role pelo rio, né? - observo sua casa.

DG: viemos te passar a visão, meu chapa. - ele cruza os braços.

Serpente: fala tu irmão, que história é essa? - espero obter uma resposta.

Xxx: tô mermo, vou ficar rico po. - diz animado.

DG: tá pedindo pra virar saudade, esse comédia aí. - ele ri.

Serpente: se tu quiser ficar rico, vai trabalhar. Se tu quiser entrar pro crime, tu fala po. - me aproximo dele. - mais nunca roube fora da favela sem ser do crime, vagabundo.

Xxx: me descul.. - o interrompo.

Serpente: se a polícia invadir o morro, vai ser culpa tua porra. Tá maluco? - altero a voz. - já pensou no prejuízo que você iria me dar? Em?

Xxx: po, eu não sabia que ia causar isso aí não. - ele abaixa a cabeça.

Serpente: se chegar pra mim de novo essas informações do que você tá fazendo.. - faço uma pausa. - o carro preto vai te levar irmão. Tô te passando a visão, truta.

Xxx: eu vou parar. - diz trêmulo.

Serpente: é bom mermo neguin, tá querendo virar saudade? - bato em seu ombro. - tô te dando uma segunda chance, se tu marolar, e bala fi.

Xxx: já peguei a visão. - ele me olha.

DG: fica ligado. - tira sarro. - carro preto vir aí, vai te pegar irmão.

Saio dali, e volto pra boca. Por incrível que pareça, eu consegui terminar meu trabalho na boca. Fiquei mais algumas horas extras pra fazer minhas tarefas adiadas, então eu terminei tudo hoje.

Após terminar, fui pra casa e quando adentrei. Senti o cheiro de comida subir pelas as minhas narinas, logo corri pra cozinha.

Jasmine: amor? É você? - pergunta incrédula.

Serpente: claro que sou eu, quem mais seria? - abraço suas costas. - você tá uma gostosa com esse pijama vermelho, sabia?

Jasmine: anda, sai pra la. Tô fazendo comida. - ela inclina sua bunda.

Serpente: não faça essa crueldade comigo, moça. - aperto sua cintura. - não tenho culpa de você estar uma delícia nisso.

Jasmine: deixa de ser safada mulher. - ela ri.

Serpente: é rapidinho vida. - viro a mesma pra mim. - caramba, que mulher é essa meu jesuszinho amado.

Jasmine: depois eu dou pra você, agora deixa eu terminar. - se vira novamente.

Me distancio um pouco de seu corpo, e deposito um tapa em sua bunda. Logo após, vou espalhando beijos por seu pescoço e suas costas.

Jasmine: Amor.. - ela sussurra.

Minhas mãos vão subindo por dentro do seu pijama vermelho, até chegar em seus seios. Aperto os mesmos com força, até ouvir seu gemidos de dor e prazer.

A mesma se vira pra mim, e inicia um beijo veloz. Eu apoio seu corpo encima do balcão, e rapidamente ela começa a tirar suas roupas.

Serpente: agora você tá querendo, né? - abro um sorrisinho.

Ela faz positivo com a cabeça, mas, pra deixá-la mais atiçada eu deixei ela fazer o almoço. Tomei um banho refrescante, e retornei a cozinha após terminar.

Serpente: tá com essa cara aí porque? - seguro o riso.

Jasmine: como você é sonsa.. - faz bico. - Só por causa do que você fez, não vai ter mais.

Serpente: você não vai conseguir resistir aos meus charmes. - pisco pra ela.

Jasmine: eu sei que eu vou. - diz incerta. - posso tirar uma curiosidade sua?

Serpente: passa a visão. - digo com a boca cheia.

Jasmine: seu nome é mesmo serpente? Ou é só apelido? - diz inocente.

Serpente: e meu vulgo. Não gosto do meu nome verdadeiro. - eu a olho.

Jasmine: ah, vai. - abre um sorriso. - me conta?

Serpente: vou te contar, mais é só você e outra pessoa que sabe. - suspiro. - meu nome e Jeniffer.

Jasmine: combina com você. Porque não gosta? - diz interessada.

Serpente: vai comer, vai. Já tá querendo saber demais. - ela ri.

Terminamos de comer, e fomos deitar. Jasmine e eu tínhamos que acordar cedo, pois, ela iria pra faculdade e depois, iria fazer a inauguração da clínica. Eu, vocês já sabem pra onde eu vou.

Mais é claro que eu chupei ela um pouquinho, né. Eu falei pra vocês que ela não resistiria ao meu charme.
Após terminamos a nossa, "rapidinha", dormimos que nem pedra.



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