31° Episódio.

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Serpente narrando.

E como eu não gosto de coisas poucas, eu comemorei com minha "família". Eu finalmente estava namorando o amor da minha vida, é eu não pude deixar passar.

Estava terminando o 2° tempo do jogo. Só ouvia a voz de Jasmine gritando o meu nome. Após eu fazer um gol, fui até a mesma é dei um selinho.

Serpente: esse gol foi pra você, minha princesa. - abro um sorriso.

Jasmine: eu te amo. - ela sorri.

Depois desse momento de gayzisse, eu voltei pro jogo. Tinha uns cara querendo realmente me machucar pra ganhar, pois, eu e o DG estava levando o time nas costas.

Eu estava correndo atrás da bola, na direção do gol. Até eu senti a presença do adversário do meu lado. Ele me empurrou e eu cai de bunda no chão.

Serpente: TA MALUCO CARALHO? - eu grito.

Juíz: machucou Serpente? - ele vem até mim.

Serpente: machucou uma porra, faz é tempo que esse comédia tá fazendo isso. - abaixo a meia.

Xxx: foi sem querer irmão. - altera a voz.

Serpente: sem querer uma ova. Tá querendo apanhar chará? - eu o encaro.

Xxx: corre dentro parceiro, quero ver se tu é mulher mermo. - ele me desafia.

Fechei os punhos e pulei pra cima dele, pelo menos um soco eu tinha que dar. O juiz tentou separar, e não conseguiu. Até Jasmine me puxar.

Serpente: deixa eu terminar de bater nesse cara. - acompanho ela.

Xxx: FICOU COM MEDINHO? - ele grita.

Jasmine: olha aqui, eu tô te ajudando pra você não morrer. Tu não conhece mesmo a dona do morro né, colega? - diz se aproximando dele.

Xxx: não tô falando com você, sua vagabu.. - ela interrompe o mesmo com um tapa.

Chamei alguns cara do movimento, e ele rapidinho foi levado pras ideia. Demos continuidade ao jogo, e o meu time obviamente ganhou.

Agora eu estou sentada ao lado da Jasmine, ouvindo o seu sermão. Ela fica toda linda brava, minha mulher é toda linda, tlgd né?

Jasmine: eu falei que não era pra você se machucar. - diz olhando meu machucado.

Serpente: relaxa, eu tô bem. - faço careta.

Jasmine: aonde que dói? - ela me olha.

Serpente: bem aí. - eu aponto. - não coloca gelo, vai doer mais.

Jasmine: o gelo que vai fazer melhorar. - ela pega um quadradinho de gelo.

Aquilo ardia pra cacete, mais eu tive que aguentar. Porque era minha mulher que tava passando, e eu nem iria cuidar desse machucado.

Jasmine: pronto. - deposita um beijinho no local machucado.

Serpente: olha só, pensei que você fosse médica só dos dentes. - abro um sorriso. - pelo o que eu estou vendo.

Todos da mesa começam a rir. E comigo e Jasmine, não foi diferente. Comemos, bebemos e dançamos. Uma tarde de pura paz, é alegria.

Quando deu 19h, deixei Jasmine em casa

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Quando deu 19h, deixei Jasmine em casa. A mesma disse que estava cansada, e que precisava dormir. Fiz ela dormir rapidinho, e meti o pé pras ideia.

Quando cheguei, tinha aquele comédia do campo deitado no chão, amarrado com cordas. Me aproximei do mesmo.

Serpente: vou passar a visão. - miro minha arma pra sua cabeça. - eu vou estourar sua cabeça, nem que seja a última coisa que eu faça parceiro.

Não deixei ao menos ele se explicar, atirei e virou saudade. Depois de checar se ele já estava morto, fui pra casa e fiquei cheirosa pra dormir com a minha pretinha.

Após chegar no seu quarto, me deitei junto com ela. Observei a mesma dormindo, e percebi que queria ficar ali pra sempre. Alguns minutos depois, cai no mesmo sono profundo que ela.

Dia seguinte, 09h39..

Eu acordei, e vi Jasmine escrevendo algumas coisas no papel. Provavelmente estava estudando, ou fazendo suas lições. Eu levantei, e dei um beijinho em sua testa.

Serpente: tá fazendo o que, aí? - pergunto curiosa.

Jasmine: meu currículo de emprego. - ela diz empolgada.

Serpente: já vai começar a trabalhar? - abro um sorriso.

Jasmine: sim. Mas, eu queria criar algo pra mim. Só que é muito difícil, você sabe. - diz com desânimo.

Serpente: po, se tu quiser, posso desenrolar isso aí pra tu. - eu a olho.

Jasmine: tudo bem. Eu só vou precisar de uma ajudante, o resto eu deixo com você. - ela pisca pra mim.

Serpente: pode deixar. - deposito um beijinho em seus lábios.

Escuto o barulho da porta sendo aberta, e logo vejo os pais de Jasmine. Me ajeitei, e os mesmos estavam me encarando de uma forma estranha.

Jasmine: ah, oi! - ela nota a presença de seus pais.

LC: Jasmine, eu já te falei que não quero essa garota aqui. - ele altera a voz.

Serpente: vou deixar vocês conversarem. - eu saio do quarto.

Eu realmente estou torcendo pra que eles aceitem o nosso relacionamento. Se eles se importarem com a felicidade da filha, provavelmente sim.

Eu fui até a cozinha, e preparei panquecas pra Jasmine. Ela não parecia ter tomado café da manhã. Então, eu fiz isso por ela. Mesmo, eu não tendo muito costume na cozinha.

Avisto Jasmine, e seus pais saindo do seu quarto. Sinto meu estômago embrulhar, e o nervosismo tomando conta sobre o meu corpo. Abro um sorriso, para disfarçar a tensão e o meu coração acelerado.

Jasmine: voltamos. Olha, você sabe fazer panquecas. - ela ri.

Serpente: e a única coisa que sei. Além de fritar ovos. - digo terminando de tomar o café.

LC: serpente, se você machucar a minha filha.. - ele faz uma pausa. - eu juro, que mato você.

Serpente: então você aceitou? - pergunto empolgada.

LC: sim. A felicidade da minha filha é prioridade nessa casa. - sorri gentilmente.

Serpente: puta que pariu. - altero a voz. - Obrigada sogrão.

Todos riem após eu falar isso.

Serpente: amor, eu fiz essas panquecas. Eu pensei que você não tinha tomado café. - eu a olho.

Jasmine: obrigada. Eu tava faminta. - diz com a boca cheia.

LC: mais então, Serpente. Quando que você vai largar o crime pra ficar suave com a minha filha? - apoia seu braço em meus ombros.

Serpente: po, nos meus planos eu não abandonaria o crime. É muito importante pra mim.. - faço uma pausa. - mesmo que na visão de vocês, seja algo errado.

LC: eu entendo. - se refere ao seu passado.

Eu fui pra casa, fiquei cheirosa e pedi pro DG me cobrir com as tarefas da boca. Voltei pra casa da minha pretinha, e assistimos um filme junto com seus pais.

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