22° Episódio.

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Letícia narrando.
(Noite do baile.)

Eu já estava indo pra casa, e como fica perto das ideias, eu sempre tenho costume de passar por lá. Quando avistei DG tentando acordar LK. Logo ajudei o mesmo, e levei pro hospital.

Quando chegamos no hospital, entrei com LK e DG ficou me esperando. Levaram ele pra sala de cirurgia, então, eu fui fazer companhia pra DG.

DG: o que elas disseram? - ele se refere às enfermeiras.

Letícia: que talvez ele não possa resistir. Mais, que vão tentar de tudo pra ele sobreviver. - eu cruzo os braços.

DG: quem será que matou ele? - ele se pergunta pra si mesmo.

Letícia: aí, eu queria aproveitar, pra conversar com você. - digo incrédula.

DG: a gente não tem nada pra conversar, Letícia. - ele me olha.

Letícia: só me escuta. - eu me aproximo. - eu confesso que errei, poxa. Mais, eu ainda tenho sentimentos por você. Caso, não estiver sentindo mais o mesmo, podemos pelo menos continuar amigos. Pra não ficar um clima chato, quando estamos com nossos amigos.

DG: tô suave mano. Ainda sinto um bagulho sinistro por ti, mais não sei se dá certo não. - ele desvia o olhar.

Letícia: só me desculpa, por tudo o que causei. - dou um beijinho na sua bochecha.

DG: tá mec. - ele me dá um selinho.

Depois dessa gayzisse, ele me deixou em casa e fui dormir. Espero que LK saia do hospital bem, e se recupere logo.

Serpente narrando.
(Dia seguinte.)

Eu acordei com um barulho, e quando levantei fui até o quarto pra ver se Jasmine e avistei ela tomando banho. Me aproximei mais do banheiro, e a mesma sente minha presença.

Jasmine: porque me trouxe pra cá? - ela me olha.

Serpente: ah.. - me falta palavras. - não ia deixar você fazer um estrago no seu quarto.

Jasmine: e daí? Isso não seria problema seu. - ela diz se enrolando na toalha e soltando suas tranças.

Serpente: caralho, você deveria pelo menos me agradecer. - olho a mesma se olhando no espelho. - você estava dançando encima da mesa, e pra piorar, estava totalmente bêbada.

Jasmine: já falei pra me deixar em paz, é tão difícil assim? - ela passa na minha frente saindo do banheiro.

Serpente: não é como você quer, Jasmine. - eu me viro pra ela.

Jasmine: o que você quer? - ela altera a voz. - que eu continue me machucando por causa que você fica com todo mundo? Quer que eu crie expectativas? Você uma hora me quer, e outra hora não. Se decide caralho.

Serpente: Jasmine você diz essas coisas, mais não sabe o quanto é difícil pra mim também. - eu me aproximo dela.

Jasmine: difícil? Pra você, nada é difícil. - ela veste rapidamente. - você é uma golpista do caralho, não desejo pra ninguém sentir sentimentos por você.

Antes dela sair, eu seguro seus punhos e puxo a mesma pra perto de mim. Fazendo nossas respirações ficarem pesada e ofegante, deixando um clima tenso entre nós.

Serpente: eu não quero ficar brigando com você. Vamos nos resolver logo. - digo enquanto minhas mãos vão até seu maxilar.

Jasmine: o que você quer de mim, Serpente? - ela encara meus lábios.

Não me segurei, e acabei beijando. Levei a mesma até a cama, e pelos seus olhos, saquei sua intenção na hora. Quem perde tempo é relógio.

Tirei suas roupas uma por uma, e fui deixando marcas em todo seu corpo. Quando cheguei em sua intimidade toda exposta a mim, vi a mesma encharcada. Cai de boca mermo, tava doidinha pra ter ela de novo. Ela revirando os olhos e conduzindo minha cabeça, virou minha visão preferida. Meus dedos fizeram o seu trabalho, enquanto eu ouvia meu nome em meio seus gemidos. Logo sinto seu líquido escorrer pelos meus dedos, mas, não tive o trabalho de tirar eles de sua intimidade. A mesma me pedia por mais, então eu continuei até o seu 3 orgasmo.

Jasmine: se toda vez que nos vermos, acabar nisso, e melhor você parar de me procurar. - ela diz ofegante encima de mim.

Serpente: vai me dizer que não queria isso? - abro um sorrisinho.

Jasmine: não quis dizer isso. - ela consegue controlar sua respiração.

Serpente: vou ralar, tenho trabalho na boca pra resolver. - eu viro ela pro outro lado e me levanto.

Jasmine: uhum. - ela diz sonolenta e acaba dormindo.

Eu visto minhas roupas, e me ajeito pra ir a boca. Quando chego, vejo DG conversando com as cara do movimento.

DG: vocês sabem quem matou o LK? - ele pergunta preocupado.

Serpente: foi eu, porque? - me apoio na mesa observando todos eles.

DG: ah.. e que você não avisou que seria você, então, eu levei ele pro hospital. - ele diz nervoso.

Serpente: filho da puta. - digo indignada. - vaza daqui.

Eles logo saem, e eu respiro fundo pra não fuzilar alguém logo cedo. Faço meu serviço, e por volta das 16h eu consigo terminar. Porém, chega alguém indesejado na boca.

LK: tentou me matar, né? - ele cruza os braços.

Serpente: não estou surpresa. Gente ruim demora pra morrer mesmo. - eu o olho. - some daqui, antes que você veja Jesus de novo.

LK: eu vou me vingar de você. - diz confiante.

Ele logo sai da sala, e fico pensando como aquele desgraçado sobreviveu. Da próxima, vou ter que passar um caminhão por cima dele.

Depois de pensar em todas as formas de matar esse filha da puta, eu fui ver como tava o movimento das drogas, pra ver se estava chegando tudo certinho.

Xxx: tá tudo certo. - ele confirma. - tá chegando tudo certo, e estamos fazendo 5kg de drogas por dia.

Serpente: e faturando quanto? - pergunto confusa.

Xxx: 120 mil. - abro um sorriso.

Serpente: caralho. - falo empolgada com um sorriso no rosto. - desse eu vou me aposentar, truta.

Todos que estavam ao redor, começaram a rir. E comigo, não foi diferente. Logo após fizemos alguns ajustes, iríamos doar pra famílias carentes, e gente que precisa mermo, tlgd? E íamos transportar drogas pra outro país.

Eu já estava planejando o plano, pra não deixar de última hora. Quem iria transferir as drogas seria eu e o Ganso. O DG iria cuidar da distração dos policiais, pra ninguém desconfiar. Então, quando a gente chegasse na rodovia, o DG ia iniciar uma troca de tiro aleatória, pra eles saírem da nossa cola. Ia ser um carro com 20kg de maconha e cocaína, indo pra São Paulo.

Falei que era pra pegar um carro preto, com vidros fumê. E que no dia seguinte, eram pra estar chegando com o carro na boca, pra darmos fuga. O plano perfeito.

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