38° Episódio.

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Jasmine narrando.

Acordei cedinho, e tomei um banho quente. Hoje o clima no Rio era de muita chuva. Após o banho, vesti uma roupa quente e aconchegante.

Logo avistei serpente acordando, e a mesma estava me encarando ainda deitada na cama.

Serpente: você tem que ir mesmo? Está chovendo muito lá fora. - diz sonolenta.

Jasmine: não posso deixar de trabalhar. Sabia? - me viro e olho a mesma.

Serpente: pode sim, eu posso te bancar. Sabia? - me imita.

Jasmine: não gosto de viver as custas de ninguém, então vamos, levanta. - bato palmas. - vou fazer o café.

Serpente: tabom, tabom. Tô indo. - diz se levantando. - antes, vem cá.

Eu me aproximo de serpente, e a mesma me puxa pra um beijo calmo de bom dia. Logo nos afastei, me apressando pra fazer o café.

Faço um café simples, mas, que me mantenha cheia até o almoço. Esperei serpente, e impaciente de esperar a mesma. Fui até o quarto, ver o que ela estava fazendo. E adivinha? Estava batendo fotos.

Eu ri daquela cena, e quando a mesma percebeu minha presença

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Eu ri daquela cena, e quando a mesma percebeu minha presença. Escondeu o telefone, com vergonha. Depois de dermos muitas risadas, fomos comer.

Meu estômago agradeceu por aquela refeição, e acredito que o estômago de serpente também. Após comermos, ela me deixou na clínica, e foi fazer seu serviço na boca.

Jasmine: oi, desculpa o atraso. - digo segurando a maçaneta da porta.

Rafaela: não tem problema. Não chegou nenhum paciente até agora. - ela sorri.

Jasmine: aí que bom. - suspiro aliviada.

Rafaela: ah.. - faz uma pausa. - você quer uma toalha? Parece ter pegado chuva.

Jasmine: isso não é nada. Estou bem. - adentro a clínica.

Rafaela: tudo bem, então. - diz voltando sua atenção pro computador.

Eu adentro a minha sala, e tiro minha mochila do ombro, colocando a mesma encima da mesa. Eu tiro o moletom de serpente, e visto minha roupa de médica.

Após isso, assento em frente ao computador. E vejo as programações de hoje. Sem muita demora, Rafaela manda uma mensagem dizendo que está chegando pacientes.

Ouço a porta ser aberta, e avisto um novo paciente. O mesmo se senta à minha frente, e se aconchega.

Jasmine: olá, bom dia. - abro um sorrio gentil. - poderia descrever pra mim, o que está sentindo?

Xxx: bom dia, doutora.. - faz uma pausa. - bom, eu tô sentindo muita dor nos dentes.

Jasmine: certo. - faço um análise em sua documentação.  - então, Danilo. Essa dor, já faz muito tempo que você a sente?

Danilo: sim. - diz confuso. - que eu lembre, faz mais ou menos.. três dias.

Jasmine: ok. - aceno em forma de afirmação. - sendo assim, eu vou pedir pra que você entre na sala ao lado, por favor.

Ele afirma, e logo levanta. Eu termino de descrever no computador o seu problema, após isso, me direcionei até a sala onde o paciente estava.

Jasmine: Danilo, você pode se deitar aqui. - me assento numa cadeira.

O mesmo se deita, e eu faço a revisão bocal. Após terminar de examiná-lo, peço pra que ele se sentasse na cama.

Danilo: e então.. - diz preocupado. - o que eu tenho?

Jasmine: talvez, você esteja com cárie. Porém, eu irei te passar um remédio pra aliviar a dor. Em questão da alimentação, eu vou mexer um pouco. Pra quê você não fique incomodado com a dor, tudo bem? - digo tirando as luvas.

Danilo: entendi. - sorri. - mais então, você é muito bonita doutora.

Jasmine: agradeço. - sinto um desconforto.

Danilo: você é casada? Poderíamos sair qualquer dia. O que acha? - ele acaricia a minha coxa.

Jasmine: senhor, eu sou uma doutora e você é o meu paciente. Eu exijo respeito, então por favor, poderia tirar sua mão da minha coxa? - a olho séria.

Danilo: mais porque, docinho? Um pouco de carinho não faz mal. - diz com malícia.

Jasmine: senhor.. - sou interrompida.

Rafaela: tira a mão dela! Seu nojento. - ela me puxa pelo punho. - você sabe com quem tá mexendo, hum?!

Danilo: mais o que? - se faz de desentendido. - eu não toquei nela!

Rafaela: eu vi você acariciando a coxa dela. Seu filho da puta, vaza daqui! - altera a voz.

Danilo: eu estou sendo acusado de abuso, é isso mesmo? - ele se levanta e vai até a recepção. - eu viu chamar a polícia!

Rafaela: vai, chama mesmo! E você vai preso. - ela anda atrás dele.

Jasmine: Rafaela, tá tudo bem.. - sussurro indo atrás da mesma.

Rafaela: não tá não, jas. Esse vagabundo tava mexendo com você. Acha que eu não percebi? - ela me olha.

Danilo: já estou ligando pra polícia, que falta de respeito! - diz com o telefone em seus ouvidos.

Rafaela: liga mesmo. - desafia o mesmo.

A polícia logo apareceu no local, o paciente estava se fazendo de vítima. E Rafaela estava descontrolada, gritando com os polícias.

Um deles vem até mim, e eu seco as lágrimas rapidamente. Eu abaixo a cabeça, e ele se agacha ficando da mesma altura que eu.

Policial: pode me dizer o que aconteceu? - diz sendo paciente. - não tenha pressa.

Jasmine: ele.. - as lágrimas escorrem sobre meu rosto. - desculpa.

Policial: não se desculpe. Ele realmente fez isso com você? - eu afirmo e ele se afasta.

Vejo Rafaela se aproximar de mim, a mesma me abraça com força e eu não pude conter as lágrimas. Chorei em seu colo, até soluçar e Serpente chegar no ambiente.

Serpente: o que aconteceu? - pergunta preocupada. - porque você está chorando, meu amor?

Rafaela: um paciente estava mexendo com ela. Não se preocupa, ele já foi preso. - dá uma explicação.

Serpente: obrigada por ajudar ela Rafaela. Vá pra casa, a clínica não vai estar mais aberta hoje. - ela confirma com a cabeça.

Jasmine: Amor.. - digo puxando o ar.

Serpente: respira, e se acalma. Ele já foi, está tudo bem minha princesa. - faz carinho em meu rosto.

Jasmine: me leva pra casa, por favor. - digo abraçando serpente.

Ela me segura no colo, e me leva até o carro. A mesma vestiu seu casaco em mim, e me levou até em casa. Após chegarmos, ela me aprontou no sofá.

Serpente: fica aqui, eu vou fazer um chocolate quente pra você. - deposita um beijo em minha testa.

A mesma se afasta, e me aconchega sobre o lençol encima do meu corpo. Puxei o ar o máximo que consegui, e suspirei logo depois.

Depois de alguns minutos, serpente me apareceu com uma xícara na mão. Ela se sentou, e eu apoiei meu corpo no seu.

A mesma colocou uma música relaxante, e me contou uma história que foi inventada por sua cabeça. O que me fez dormir em segundos.

Minha sunshine. Onde histórias criam vida. Descubra agora