35° Episódio.

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Serpente narrando.

Acordei por volta das 10h. Fiz minhas higienes, e vim até a cozinha fazer o café. Montei um café simples pra compartilhar com a minha pretinha, e logo vi a mesma se aproximando de mim.

Jasmine: panquecas não é a única coisa que você sabe fazer. - diz se espreguiçando.

Serpente: talvez eu me orgulhe disso. - abro um sorriso.

Jasmine: como você tá, em? - ela me abraça.

Serpente: eu tô aterrorizada. - eu a olho.

Jasmine: porque? - pergunta curiosa.

Serpente: você acostuma acordar sempre assim? - faço uma pausa. - tão linda?

Jasmine: aí sua besta. Eu realmente fiquei preocupada. - faz bico. - é eu sei que sou linda.

Serpente: olha só, como você se gaba. - começo a rir.

Ela deposita um pequeno beijo entre meus lábios, e logo após fomos comer. Olhei a mesma e a sua expressão me mostrava seu alívio, por finalmente estar comendo.

Depois, ela foi tomar banho, e eu arrumei a louça. Coisas que eu não costumo fazer, porém eu não queria acumular.

Assim que terminei, ela já estava pronta é assim partimos pra faculdade. Deixei a mesma, e voltei a boca pra fazer meu serviço.

DG: olha só quem apareceu. - ele cruza os braços.

Serpente: eu estou num bom dia, então eu não quero perturbação irmão. - sento em minha cadeira.

DG: pois, infelizmente eu vou ter que acabar sua paz. - ele se aproxima da minha mesa. - os cara tão no seu pescoço, querem a sua cabeça Serpente. Para de ficar marolando saindo do morro e entrando caralho.

Serpente: abaixa sua bola aí, parceiro. - me inclinei na cadeira. - eles sempre quiseram a minha cabeça, tá achando que por causa disso eles vão mudar de ideia?

DG: não é isso. Esses filhas da puta vão tentar invadir o morro. - altera a voz. - pra pegar você.

Serpente: cadê as informações? - ele rapidamente me entrega o telefone.

Meu rosto já estava em todo o jornal do mundo, o que não é uma novidade. Porém, eu teria que tomar cuidado.

Bolei um plano pra caso quisessem invadir o morro, e até então estava tudo indo bem. Tempinho depois, eu terminei meu trabalho, e por volta das 18h, busquei Jasmine.

Quando cheguei, não vi a mesma na parada de ônibus onde ela sempre ficava. Tentei esconder meu rosto o máximo possível, e sai do carro.

Enquanto eu tentava procurar Jasmine, a ligação só caia caixa postal. Eu já estava entrando em desespero, até eu ver a "assistente" de Jasmine.

Serpente: cadê a Jasmine, porra? - me aproximo de Rafaela.

Rafaela: levaram ela.. - faz uma pausa. - os policiais a levaram quando chegou, e até agora não voltaram.

Serpente: PUTA QUE PARIU. - grito. - olha só, você vem comigo.

Eu a puxo pelo punho, e vou até a delegacia com a mesma. Estacionei meu carro poucos metros de distância da delegacia, e suspirei fundo.

Serpente: me escuta bem. - ela balança a cabeça em positivo. - você vai entrar e dizer que é amiga da faculdade. Quando fizer isso, eles vão pedir pra você aguardar pra ver ela. Depois que você aguardar, você vai conversar com ela longe dos policiais. E então, tudo que ela dizer, você vai me contar. Entendeu?

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