Capítulo 13~

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***NÃO REVISADO ***

Joe

Passamos algum tempo no hospital esperando a vítima ser medicada e se acalmar o mínimo que fosse para podermos interroga-la. Emma Patrick, era a nossa maior chance de saber mais sobre o assassino noturno e se tivéssemos sorte, o capturar.

Quando os médicos saíram do quarto, ficando apenas uma enfermeira, Dafne, o diretor Robin que acabará de chegar e eu, tentamos extrair alguma informação relevante dela. Esperamos pacientemente, enquanto a enfermeira lhe injetava alguma medicação para dor devido aos seus hematomas. Ela choramingou um pouco, mas logo foi ficando mais calma para falar.

-Emma. -assenti gentilmente para ela. -Sou o detetive Joe Wayans, essa é a agente Dafne, e nosso diretor Robin. -apontava enquanto lhe apresentava. -Queremos que nos conte o que lhe aconteceu. Você lembra? -ela assentiu limpando lágrimas.

-Não precisa se sentir pressionada tudo bem? -disse Dafne à ela. -Se não se sentir a vontade, podemos deixar para outra hora.

-Tudo bem. -começou Emma. -Eu quero falar. -ela baixou a cabeça por um momento e depois seu olhar ficou vazio, olhando para o nada. -Eu estava no estacionamento do subsolo da empresa na qual eu trabalho, final de expediente, e já estava indo em direção ao meu carro, quando vi um homem horrível... -ela pausou quando sua voz embargou. -Ele... ele usava um tipo de meia de nylon na cabeça, mas mesmo assim dava para ver que ele tinha cicatrizes no rosto, me olhou de forma assustadora. -ela gesticulava como se estivesse o vendo. -Estava parado alguns metros de distância perto do meu carro, como se estivesse me esperando.

-Ele disse alguma coisa? -perguntei.

-Não. -Emma balançou a cabeça de forma exagerada. -Quando percebi sua presença, ele levantou um machado, ou algo parecido com um, e eu comecei a correr com medo.

-Você sabe me dizer se ele estava sozinho? -a questionei novamente.

-Acredito que não. -disse rapidamente. -Quando saí correndo, um carro grande, veio na minha direção como se fosse me atropelar, mas consegui pular de volta para o elevador e apertei para subir, por isso me machuquei. -ela passou as mãos pelos braços que haviam cortes superficiais. -O homem horrível veio correndo mas não conseguiu entrar à tempo. Eu consegui encontrar outras pessoas lá em cima e chamamos a polícia.

-Ok Emma. -me aproximei ainda mais olhando em seus olhos. -Aconteceu alguma coisa que considere anormal, estranha antes desse ataque? Sei lá... Algo que pudesse levar esse homem a te conhecer?

-Não, acho que não. -ela passava as mãos exasperada pelos cabelos tentando lembrar de alguma coisa. -Quer dizer, há alguns dias, eu recebi flores no trabalho, não havia remetente, mas havia uma carta com uma frase estranha formada com letras recortadas de revistas.

-O que estava escrito? -perguntou Dafne.

-Se te arrancam os olhos, então você se apaixona com o coração. -tentei pensar o que daria sentido a esta frase.

-Será que pode descrever a aparência deste homem para que possamos fazer um retrato falado? -perguntei à Emma que assentiu confirmando com a cabeça. -Ok. Agora você vai descansar, e amanhã cuidaremos disso tudo bem? -ela confirmou com a cabeça.

-Estou com medo, e se ele vinher atrás de mim novamente? -Emma se agitou e a enfermeira segurou seu braço onde havia a agulha da medicação.

-Não se preocupe. -eu lhe assegurei. -Há policiais lá fora cuidando para que ninguém possa machuca-lá.

-Tem certeza? -perguntou temerosa.

-Sim. Não se preocupe Emma. Agora descanse.

Assim que saímos o namorado e a mãe de Emma entraram no quarto para ficar com ela. Paramos no corredor os três.

Enigma Of 2: EM TENSÃO 🚨Onde histórias criam vida. Descubra agora