Capítulo 14~

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*** NÃO REVISADO ***

Dafne

Há uma semana exatamente, o diretor Robin nos deixou recolher todas as informações que precisávamos para nos reunir e discutir à respeito. Por isso parte da equipe foi convocada para uma reunião de emergência, até mesmo os agentes que trabalhavam no caso de forma indireta, como eu.

Sentamos todos em volta a grande mesa. Joe sentou-se ao meu lado, Kal estava a nossa frente e olhava de mim para Joe de forma curiosa. Confesso que estou constrangida, mas estou dando o máximo de mim para ignorar qualquer olhar questionador.

-Chamei todos aqui hoje para tratarmos do caso assassino noturno. -começou Robin em pé a ponta da mesa. -Vamos reunir as informações. -apontou para Joe que era responsável pelo o caso. -Joe.

-Não foi somente Emma que recebeu flores do assassino. -assegurou Joe. -Outras vítimas também receberam rosas e a mesma carta com a frase de recortes. -Robin assentiu e sentou-se. -Apesar de descobrirmos as floriculturas responsáveis por entregar as flores, nenhuma delas reconhece a pessoa que as comprou. -suspirou estressado. -O pagamento era sempre feito por cartões clonados e telefone.

-Ok. -o diretor apontou para David. -Alguma digital encontrada na carta que Emma nos entregou?

-O doente é muito esperto. -David balançou a cabeça. -Ele usou luvas para não deixar vestígios.

-Kal. -Robin apontou para ele.

-Não conseguimos as imagens do veículo e nem do atentado contra Emma. -disse Kal insatisfeito.

-Porque não? -perguntou Robin com raiva. -Eu não pedi para que verificasse junto a Alice as câmeras.

-Acontece que os momentos de atentado contra Emma como disse Kal, foram cortados dos vídeos e não conseguimos recupera-los. -explicou-se Alice cabisbaixa.

-Ok. -Robin levantou-se e cerrou os punhos sobre a mesa. -Temos não só um assassino em série, mais um fantasma por aí. Não é possível que ele não tenha dado se quer um vacilo.

-Temos o retrato falado. -disse Joe. -Esse ainda é nosso único triunfo.

-E quem vai reconhecê-lo se as pessoas que ousaram atravessar seu caminho estão mortas? -rebateu Kal com irônia.

-Emma Patrick está bem viva Kal. Quem sabe outras que não quiseram se identificar por medo também já o viu por aí.. -o enfrentou. -Bem vindo ao caso!

-A única. E aí? -Kal o enfrentava a altura. E eu me pergunto porque eles se odeiam tanto.

-Dar para os dois darem um tempo e se concentrarem no trabalho?! -pediu Robin impaciente. -Bom, temos muito trabalho a fazer. A reunião acabou!

As pessoas foram saindo da sala, ficando apenas Joe, eu e Kal. Empilhei alguns papéis sobre a mesa ganhando tempo com Joe, que fuzilou Kal com o olhar quando viu que ele não iria sair. -sorri para ele e dei de ombros.

-Podemos falar sobre um detalhe do caso School Davis, Dafne? -pediu Kal ignorando a presença de Joe.

-Claro. -disse à ele.

Joe olhou para mim com expressão de desgosto por Kal. -prendi os lábios me esforçando para não rir daquela situação infantil. Ele levantou-se relutante e depois saiu deixando Kal e eu sozinhos.

-Dafne. -Kal esperou Joe sair e voltou seu olhar a mim. -Está acontecendo algo entre você e Joe? -foi direto ao assunto e apesar de ficar surpresa, tentei agir naturalmente.

-Bom, somos colegas de trabalho. -eu não queria que as pessoas soubessem que eu e Joe estávamos dormindo juntos, mas também não queria ficar mentindo dizendo que não, por tanto tentaria apenas desconversar sobre o assunto. -Sempre temos que falar sobre o caso.

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