Capítulo 23~

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*** NÃO REVISADO ***

Dafne

Não era possível que tinha que lidar com essa situação. Joe e Kal brigando, e se envolvia meu nome, então me sentia pior ainda, tive que ir tirar satisfação com Joe, principalmente quando vi o hematoma no rosto de Kal.

-Argg. -gruni irritada. Fui andando a passos fundos em direção a minha sala.

-Dafne. -ao ouvir a voz de Alice agitada olhei em sua direção. -Você recebeu a notificação de que encontraram uma nova vítima?

-Éh, não. -respondi ainda meio distraída com o assunto anterior.

-Tudo bem com você?

-Sim. -acenti tentando esquecer do que havia acontecido por um momento. -Disse que há uma nova vítima?

-Isso. -ela olhou para o celular e novamente para mim. -Estou com o endereço e indo para lá agora mesmo, quer ir comigo?

-Claro. -fomos em direção ao elevador. -Vamos lá.

Depois de um tempo dirigindo, o endereço nos apontava para fora da cidade, era uma parte mais isolada, poucas casas, era um verdadeiro deserto assustador, bem mesmo a cara de um assassino.

"Lia, vamos ter que cancelar nosso almoço. Encontraram uma nova vítima do assassino noturno e estou indo com Alice, vamos encontrar os outros lá. Beijos." -enviei a mensagem para Lia e ainda bem que á tempo, porque quanto mais nos afatavamos mais o sinal do celular falhava.

-Droga! -larguei o celular. -Estamos sem sinal.

-Mas é claro, foi aqui que aconteceu o filme pânico na floresta. -disse Alice aos risos. Olhei para ela e forcei um sorriso. -Olha esse lugar, não tem nada, só mata e estrada.

-Será que os outros agentes já chegaram? -perguntei meio impaciente.

-Bom, talvez sim, talvez não, acho que fomos as primeiras a saírem do departamento. -ela verificou o endereço mais uma vez e reduziu a velocidade. -Acho que chegamos.

Após uma curva, avistamos uma casa no meio da mata, quer dizer, ao seu redor não havia tanta mata, apesar de antiga e aparentemente abandonada, a mansão não era inabitada, era possível perceber que alguém frequentava aquele local, um curto caminho de terra com rastros de carro denúncia isso.

-Tem certeza que todos receberam essa notificação? -perguntei à Alice enquanto saíamos do carro. Eu não podia falar sobre o agente infiltrado para ela, pois era um assunto de extremo sigilo, mas nessa hora ponderei em conta-la por conta da nossa segurança.

-Bom, a mensagem veio do próprio e-mail do diretor Robin. -ela me mostrou enquanto caminhávamos em direção a casa em alerta.

-Será que não devemos esperar os outros agentes? -parei um pouco a fazendo virar-se e me encarar. -Pode ser perigoso para nós duas.

-Já estamos aqui. -ela deu de ombros. -Podemos entrar e verificar o lugar enquanto eles não chegam. -hesitei olhando para os lados. -Vem, vamos logo!

Alice subiu as escadas e mesmo sem querer fui seguindo-a. Essa era uma situação muito perigosa, principalmente se tratando de um assassino que sempre está à um passo à frente nosso. Quando Alice empurrou a porta, fomos entrando devagar, estava muito escuro, a casa estava totalmente vedada, com tábuas nas janelas, poucas frechas de luz conseguiam iluminar nossa direção.

-Onde está sua arma? -perguntei com a minha em punho.

-Trabalho com computadores Dafne. -ela riu. -Não sou muito adepta à armas.

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