𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐎

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𝐍𝐀 𝐒𝐎𝐋𝐄𝐍𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐈𝐀 da adolescência, Sarah foi mergulhada em um oceano de desespero quando sua mãe, não apenas uma guardiã amorosa, mas sua melhor amiga, sucumbiu ao câncer. A dor, como uma tempestade voraz, arrancou as raízes da segurança, deixando-a à mercê de um vazio avassalador.

A guarda materna agora repousava nos ombros de Charles, seu pai, cujo nome ressoava não apenas como progenitor, mas como um hábil ladrão de bancos, cujas proezas ecoavam pelos confins do mundo. A transição abrupta de um luto silencioso para um redemoinho de atividades criminosas envolveu Sarah em um turbilhão de confusão e anseio.

Cada passo em direção ao obscuro legado de Charles era uma dança delicada entre a saudade pulsante da mãe e a sombra imprevisível do pai. As ruas escuras da criminalidade tornaram-se seu labirinto, onde a busca por identidade se entrelaçava com o desejo de preencher o vazio deixado pela perda materna. As lágrimas, um elo frágil entre a memória e o presente, marcavam o rosto de Sarah como testemunhas silenciosas de uma jornada tumultuosa.

Nesse palco sombrio, Sarah enfrentava não apenas as consequências do passado, mas a forja de um futuro incerto, onde a dualidade de seu ser se desdobrava entre o amor etéreo da mãe e a complexidade sombria do pai. Em meio a sombras, ela buscava uma luz redentora, talvez uma fuga das correntes que a ligavam a um destino que, para ela, ainda estava por ser desvendado.

A primeira vez que Sarah se deparou com Andrés, carinhosamente conhecido como Berlim, foi como uma sinfonia de destinos entrelaçados. Ele era mais do que um amigo de seu pai, ele se tornou o padrinho de Sarah, um elo vital que transcendeu os laços de sangue. Esse encontro, permeado por uma atmosfera de mistério e um passado de assaltos audaciosos, lançou as bases de uma relação que floresceu como um jardim resiliente em meio ao caos.

Num jantar enigmático, a voz de Berlim ecoou entre as sombras, delineando façanhas ousadas que moldaram sua vida pregressa. Contudo, à medida que os dias se desdobravam, Sarah descobriu que Berlim era muito mais do que um artífice do crime, ele era um escudo protetor, uma âncora de segurança em meio às tormentas que se avizinhavam.

Ao longo do tempo, a figura imponente de Berlim se revelou como um farol de orientação para Sarah. Seus conselhos sábios eram como remédios para a alma, e seu sorriso sutil, um lembrete constante de que ela não estava sozinha. O compromisso de Berlim em protegê-la transcendia as fronteiras da responsabilidade padrão, transformando-se em um amor paternal genuíno, que era tanto um escudo contra as adversidades quanto um laço que unia suas vidas de maneira indelével.

Enquanto Sarah saboreava seu café da tarde, os raios dourados do sol dançavam através das cortinas, criando uma atmosfera serena. O aroma reconfortante do café pairava no ar, a linda vista em direção a torre Eiffel tornava tudo melhor, mas seu clima foi rompido quando seu celular, repousando na mesa, vibrou com urgência. Ao atender, a voz inconfundível de seu padrinho ecoou do outro lado da linha, carregando um toque de mistério.

── Sarah, preciso da sua ajuda — disse Berlim, sua voz uma melodia sutil misturada com a seriedade da situação.

── Olá, Berlim. Estou bem e você? Obrigada por perguntar — Sarah disse, seu tom carregado de uma ironia sutil.

── É sério, não tenho tempo para as suas gracinhas — Afirmou Berlim.

── Alguém está de mal humor — Brincou Sarah, ela adorava irritar seu padrinho ── O que precisa?

── Tenho que roubar um cálice sem chamar muita atenção, o que sugere? —  Perguntou Berlim, ele gostava das ideias de sua afilhada e sabia como ela era talentosa para escolher os disfarces.

── Bom, eu ajudo, mas com uma condição — Sarah sugeriu, sua vida estava muito parada ultimamente, ela queria aventura.

── Eu tenho até medo de perguntar o que você quer — Disse Berlim, ele sabia como sua afilhada era.

── Quero fazer parte do seu próximo roubo — afirmou Sarah com determinação, ciente de que sua solicitação poderia ser recusada.

── Tá bom — Berlim concordou, deixando a jovem perplexa. ── Tá mais que na hora de você começar a participar dos meus planos. Eu quero que você vá para Paris até a próxima semana.

── Eu já estou em Paris, agora me explica o que você pretende fazer — Sarah expressou seu interesse.

Berlim explicou a intricada trama envolvendo a obtenção de um cálice valioso, mencionando detalhes que fizeram os olhos de Sarah se iluminarem com uma centelha de excitação. Era um pedido ousado, mas a confiança que Berlim depositava nela era inabalável.

A confiança que Berlim depositava em Sarah era inexplicável, e o afeto que ela nutria por ele era notável, confiava nele mais do que em seu próprio pai. Estava completamente preparada para integrar-se aos planos de Berlim, deixando para trás o papel de simples planejadora de disfarces.

➳Eu espero que tenham gostado do Prólogo, eu tinha esquecido totalmente do prólogo e iria postar o primeiro capítulo, mas amanhã eu posto

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➳Eu espero que tenham gostado do Prólogo, eu tinha esquecido totalmente do prólogo e iria postar o primeiro capítulo, mas amanhã eu posto.

➳Irei tentar atualizar todos os dias, mas não prometo nada.

➳Gostaram da escrita, o que eu posso melhorar? Eu não sou profissional então relevem.

𝐂𝐑𝐈𝐌𝐈𝐍𝐀𝐋𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora