22- NEWT & MINHO (pedido)

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Após a chegada de Thomas, Newt mudou de comportamento. Minho reparou que os dois viviam andando juntos. A amizade que tinham não era mais a mesma.

— Aconteceu alguma coisa com você cara? - o loiro pergunta se aproximando. Minho apenas o encara, voltando a comer.

Era noite, e mais um dia tinha chegado ao fim. Minho correra o dia inteiro pelo labirinto e ao chegar na clareira estava tendo uma festa.

— Eu fiz alguma coisa? - Newt insiste — Porque parece que você não tá a fim de papo comigo, e não estou achando isso divertido.

Minho respira fundo, colocando o prato de lado e bebendo os últimos goles de sua água. 

— Não precisa de mim para se divertir quando tem a Thomas. - fala e se levanta, indo embora.

Newt congela, pensando nas palavras do amigo. O que aquilo significava? Eles sempre foram ótimos amigos e se comunicavam super bem. Sempre resolviam os problemas juntos e contavam com o apoio um do outro.

Resolve seguir o rapaz, que se enfia na mata.

O que diabos ele veio fazer aqui?

— Vai continuar me seguindo ou o quê? - Minho finalmente fala.

— Se sabe que estou te seguindo, por que não falou algo antes?

— Se não percebeu, estou me afastando de você.

Newt se aproxima, ficando cara a cara com Minho.

— Fala comigo. Para de ser chato Minho. - o garoto ri de desdém — Sempre resolvemos as coisas na base da conversa, você sabe disso.

— Eu sei.

— Então vai em frente, se tiver que falar merda, solta tudo agora antes que eu mude de ideia.

O asiático respira fundo novamente, relaxando os ombros. Newt repara nos músculos quando eles sobem e descem na camisa do rapaz.

— Não suporto Thomas.

— Por quê?

Os dois se entreolham.

— Não confio nele.

— Você também não confiava em mim Minho, ninguém confia em ninguém no começo.

— Você parece confiar muito bem naquele Thomas - desvia o olhar para os lados.

— O que quer dizer com isso? 

Minho volta a encarar o loiro. Apesar da escuridão, seus olhos brilham, daquela forma que ele sempre fica hipnotizado se olhar por muito tempo.

— Você sabe, não se faça de idiota.

— Eu sei? - Newt brinca.

— Sabe - Minho se aproxima, encurralando o garoto na arvóre. Ele que ofega em surpresa. — Você sabe Newt, e insiste em me provocar.

O garoto ri de nervoso, passando a mão no cabelo numa jogada para trás.

Sei? - pergunta sorrindo, sabia que Minho odiava quando ele se fazia de besta.

— Eu juro que se não der o fora daqui eu te espanco.

— Isso tudo é por ciumes?

Minho se cala, socando a árvore em que estavam apoiados.

— O que você acha Mértila?

— Eu acho que deveria me espancar...

Newt puxa Minho pelo pescoço e os dois se beijam intensamente. As mãos do asiático percorrem rapidamente o corpo do loiro, buscando tirar suas roupas. O rapaz retribui o ato, puxando a camisa de Minho e a jogando longe.

Logo estão emaranhados um no outro. Minho o pressiona com força contra a árvore, esfregando seu corpo no do "amigo", que arfa em resposta.

— Droga-

— Olha a boca - Minho leva a mão ao pescoço de Newt — Guarde as palavras sujas para mais tarde.

Minho solta o rapaz, ajeitando o cabelo.

— Por que parou?

— Porque continuo com raiva.

— Pelo amor de Deus...

— Vai lá com o Thomas - Minho dá as costas pegando a camisa do chão.

— Continue com essa palhaçada e vou mesmo, ele não é nada mal.

Newt sabia muito bem o que estava fazendo, porque bastou um segundo para Minho voltar o caminho que tinha feito e deitar o garoto no chão.

— Você é um desgraçado - Minho fala, com a mão no cabelo do rapaz, apertando firme.

— Eu sei - Newt o puxa para perto e eles voltam a se beijar, parando as carícias somente ao amanhecer.

THE maze runner ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora