23 - Thomas Com Hot (pedido)

2.8K 122 19
                                    

Thomas e Sn eram os novatos da vez. Haviam chegado na mesma semana, deixando todos os outros clareanos alerta e em suspeita.

— Você acha que eles nos culpam? — pergunto pro garoto ao meu lado, fomos para o amansador após alguém ser picado de dia.

Ele me olha como se a resposta fosse obvia, meio decepcionado também.

— Olha pra gente. Estamos presos aqui e mal chegamos. — o jeito de falar foi agressivo, mas relevei — Como se fossemos diferentes deles, também não nos lembramos de nada.

Concordei com a cabeça. Será que deveria falar que a alguns dias estou tendo sonhos com lembranças? Resolvo por pra fora.

— Na verdade... Eu me lembrei de algumas coisas — falo com medo de sua reação.

— Como assim?

— Ando tenho uns sonhos estranhos...

— Como memórias? — ele pergunta, me olhando nos olhos como se entendesse o que eu queria dizer.

— Sim, como memórias. Como você sabe? Também tem isso?

O rapaz se arrasta para mais perto, nossos corpos se encostando.

— Não conta pra ninguém — o olho como se ele fosse o maior idiota. Para quem eu contaria? Já não confiam na gente. — Mas sim, tenho esses sonhos estranhos e você está em muitos deles.

— Voce...

Thomas me corta.

— E preciso dizer que sempre que você aparece...

— Eu sei.

E sabia mesmo. Eu tinha as mesmas lembranças. Sempre que ele aparecia no meu sonho estávamos em momentos quentes. 100% quente. Nos pegando como se não houvesse amanhã. Fico vermelha só de lembrar, e o garoto parece notar.

— Quero dizer, podem ser memórias falsas. Nossa mente pode estar pregando peças — Thomas quem fala, desviando o olhar.

— E por que sonharíamos com coisas desse tipo? — dou uma risada nervosa — Quero dizer, você é bem gostoso, de qualquer forma eu teria sonhos eróticos com você. 

Quando percebo onde me meti é tarde demais. As palavras simplesmente fluíram e acabei falando o que não deveria.

Thomas ri da minha cara, meu corpo tremendo junto ao dele com as risadas.

— Idiota.

— Você também é gostosa.

Paraliso. Meu deus, esse homem me tira do sério, do eixo; eu preciso dele na minha cama.

— Preciso sair daqui o mais rápido possível — confesso, a falta de ar vindo. Precisava de ar livre, sair daquele espaço apertado ou surtaria.

— Por quê? Ficar na minha presença é tão ruim assim?

— Não. Porque se eu continuar aqui meu fogo só vai aumentar. Eu não consigo ficar perto de você Thomas, é difícil.

— Não precisa ser difícil... — ele fala num tom calmo, descontraído. 

O quê? Apesar da vergonha das minhas palavras, tenho certeza que ele entendeu que gosto dele.

— O que quer dizer?

— Que também gosto de você — a voz saiu rouca — É tão difícil acreditar? Também tenho sonhos eróticos com sua pessoa. Melhor, sonho não, lembranças. Somos feitos um para o outro, mesmo após perdermos parte da memória.

Sem reação, me sento de volta no lugar, apenas o encarando. Será que antes de sermos enviados pra esse lugar eramos um casal?

— Sabe, está escurecendo. Podemos aproveitar que estamos presos aqui... Ou implorar pra sair, o que acha?

.

Quando a noite cai, Thomas e eu já estamos abraçados. Passamos a tarde repassando memórias pra ver se descobríamos algo de importante e no fim, nada. 

Apenas memórias de dois pombinhos passeando por um complexo estranho. Mas tínhamos esperanças que um dia nos lembraríamos de detalhes relevantes.

— Tá com sono? — Thomas pergunta e percebo que fiquei muito tempo de olhos fechados, pensando na nossa situação.

— Não, e você?

— Não — ele pausa por mais ou menos um minuto antes de voltar a falar — Só você apoiada com a cabeça no meu pau também não ajuda muito minha situação.

Viro para o olhar. A visão de baixo me permite ver seu peitoral e um pouco da calça.

— Aqui é bem confortável, sabe.

— Porque não se senta do jeito certo então? — ele provoca, fazendo carinho no meu cabelo, o emaranhando na sua mão e o puxando da minha nuca de leve.

— E qual seria o jeito certo, Senhor Thomas? — levanto o tronco e fico sentada, o olhando.

Thomas pega meu braço e o puxa de leve, me direcionando até ele. Coloca minhas mãos em seus ombros, segura na minha cintura e me senta em seu colo. Encaixamos perfeitamente.

— O que acha?

— Com certeza mais confortável — beijo o garoto devagar, testando.

Suas mãos apertam minha cintura, puxando para mais perto, me guiando em movimentos de vai e volta em seu colo. Me pressionando contra seu pau preso nas calças; que se torna o maior obstaculo que já enfrentamos.

— Thomas — minha voz sai como um gemido, que é tapado pela mão do garoto.

— Não é por mal, eu adoro quando geme meu nome — avisa — Mas não podemos fazer barulho, não queremos que mais alguém nos veja aqui, não é?

Assinto em resposta pegando a mão do garoto e levando aos meus seios. Ele entra por baixo da blusa e começa a massagear, me levando a loucura. A outra mão que tapava minha boca abre o cinto de sua calça, desesperado.

Entendo o sinal e o ajudo. Não podemos tirar as roupas porque seria arriscado, mas ainda poderíamos nos divertir.

Penso nos shorts que estou vestindo, eles são rápidos de vestir de novo; rápido quanto pensei o retiro e volto ao colo de Thomas, que respira ofegante.

— Tem certeza?

— Não é como se fizéssemos isso pela primeira vez — lanço um sorriso divertido.

— Você tem razão... Mas mesmo assim.

— Relaxa, meu bem. Gosto de você, quero fazer isso. — confirmo olhando bem em seus olhos, segurando firme seu rosto próximo ao meu — Agora preciso que me coma logo.

Thomas desmonta com meu pedido, percebo quando seu olhar muda de preocupação para desejo.

Ele me levanta por um segundo para que seu pau possa entrar em mim. Deslizo com facilidade, e tenho que me esforçar para não gritar de prazer.

— Meu Deus garota, — ele fala num suspiro.

— Não é hora de citar Deus Thomas, somos apenas nós.

— Tem razão, você e eu. — o garoto coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha — Minha.

Para mostrar que gostei do que disse, começo a dançar em seu colo. Indo para frente e para trás. Observo quando seus olhos reviram em prazer.

Me apoiando em seus ombros, continuo me movimentando, indo à loucura. Minhas pálpebras mal aguentam ficar abertas, mas ver Thomas segurando os gemidos era bem melhor.

Ele puxa minha nuca, enquanto a outra mão incentiva que continue a me movimentar.

Me beija, a língua pedindo passagem desesperadamente. Deixo que entre e sinto o sabor suculento que tem. Amava aquele garoto mesmo sem lembrar de o conhecer.


Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jan 09 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

THE maze runner ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora