Choi San, um médico alfa teve uma filha, mas sua esposa, a única ômega que ele aceitou ter na vida, havia partido.
Depois de não conseguir lidar com a vida de pai solteiro, ele decide procurar algum beta que se enquadrasse nas características neces...
Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos.
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Nervosismo, ansiedade, medo.
São os três sentimentos predominantes em meu corpo.
Mas quando vi Seonghwa entrando pela porta com uma longa roupa preta e postura ereta consegui me tranquilizar mais. Sei que não devo misturar as coisas, mas me senti muito melhor o vendo ali para julgar o meu caso com justiça e sabedoria.
Uma das poucas coisas que nunca tive nessa vida foi esperança, mas isso só passou a ficar mais claro com a morte do meu pai ômega. Me vi sozinho, triste, perdido ao menos até conhecer as pessoas mais incríveis desse mundo que me ajudam a continuar com a cabeça erguida e sempre acreditando que essa vida não é feita apenas de dias ruins.
Meu crescimento como pessoa é algo importante e estou dando meu máximo para que possa viver bem, tranquilo e sem traumas. Não posso dizer que viverei sem sentir medo, pois é algo normal até nas mínimas coisas, porém, serei livre de tudo que me deixa angustiado por todos esses anos.
Conversei com San na noite passada enquanto estávamos nos preparando para dormir. Ele sugeriu um tratamento psicológico novamente e, desta vez, ele e nossos filhos também fariam. Apenas para garantir uma melhora para todos nós e eu concordei sem pensar duas vezes.
Saúde mental e psicológica é algo importante, então vamos sim focar nisso para prosseguirmos bem.
— Boa tarde a todos, podem sentar. Vamos dar início ao julgamento de Park Jung-Lee. — O juiz começou falando. — Senhor Lee é acusado de três crimes diferentes, sendo eles assédio sexual e moral, violência física e tentativa de homicídio contra o ômega, Jung Wooyoung.
Ouvir tudo aquilo me dava um nojo extremo.
— Em primeiro lugar gostaria de cumprimentar o Senhor promotor que terá como assistente de acusação neste caso o advogado Song Mingi. — Senti o toque do meu amigo em uma das minhas mãos que estavam apoiadas em minha perna. — O Réu se declara inocente ou culpado dos crimes que lhes foram acusados?
— Inocente! — Ele respondeu.
Sinceramente, eu estou ficando agoniado por inteiro com tudo isso.
Mas... parece que eu não fui o único indignado com aquela resposta completamente sem sentido. Todos presentes na sala murmuraram inconformados com tal coisa.
— Ordem! Peço que todos respeitem o local ou terei que abrir um recesso neste julgamento. — Mais uma vez Seonghwa se pronuncia de forma culta perante todos. — À acusação está com a palavra.
Um dos promotores que estavam na mesa ao nosso lado deu início dizendo:
— Peço a autorização do depoimento da vítima, Meritíssimo.
