Choi San, um médico alfa teve uma filha, mas sua esposa, a única ômega que ele aceitou ter na vida, havia partido.
Depois de não conseguir lidar com a vida de pai solteiro, ele decide procurar algum beta que se enquadrasse nas características neces...
Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos.
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𝐂𝐡𝐨𝐢 𝐒𝐚𝐧
Muitos pensam que é fácil, que estou apenas fazendo drama, que estou amargurado e morto por dentro.
E siim, de fato estou completamente sem chão, sei que já faz um tempo que meu primeiro amor morreu, mas não consigo deixar isso de lado e simplesmente seguir a vida.
Todos os dias que chego em casa e olho para o lindo rosto da minha pequena era como se um grande turbilhão de sentimentos se fizesse presente.
Yeosang, Jongho e Mingi sempre estiveram conosco, nunca nos deixou faltar amor e carinho. Eles são a minha família, posso os tratar com um pouco de indelicadeza às vezes, mas sei que ambos entendem a minha situação.
Tenho sim, sido um péssimo pai, péssimo amigo, talvez até um péssimo profissional por simplesmente não estar muito focado esses dias.
Havia se passado um mês desde que contratei aquele pequeno ômega para cuidar da minha filhote. De uma forma ou de outra ele enche aquela casa escura de cores e alegria.
Nunca vi minha pequena sorrir tanto desde a morte de Nari. Bolos, doces, presentes... são as coisas que ela recebe de Wooyoung. Não me oponho a isso, até acho adorável o jeito em que ambos se completam.
Eu estava em mais um dia de plantão no hospital, havia sido um dia longo e o cansaço sempre se faz presente, devo admitir; mas teve um caso que me chamou a atenção...
Tinha acabado a consulta com meu último paciente, nada além de um check-up mensal, quando me foi solicitado ir até uma das salas de cirurgia, sala onde Jongho operava uma ômega gestante.
Yeosang se aproximava também de forma rápida, quando isso ocorre, geralmente as notícias não são as melhores...
Antes que eu pudesse entrar na sala, uma alfa se aproximou e segurou a minha mão coisa que estranhei de primeira mas logo me tranquilizei, deveria se tratar da companheira da ômega que estava em cirurgia.
— Doutor, por favor... — ela parecia nervosa, seus olhos estavam repletos de lágrimas. — Ajude minha ômega e o meu filhote, por favor.
E foi nesse desespero que me vi no lugar da paciente.
Reconheci a tristeza em seus olhos, foi o mesmo estado em que eu estava quando vi Nari entrando em uma sala de cirurgia, sendo atendida às pressas devido a um cuidado que não tomei na minha própria casa.
Que tipo de médico eu sou se não consigo cuidar nem das pessoas que amo?
— Faremos tudo que estiver ao nosso alcance. — A respondo com delicadeza, lhe passando uma certa confiança. — Tente se tranquilizar, sim? Logo voltarei com notícias.
