Capítulo 13

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Acordei com os raios de sol passando pela janela, procurei meu celular e olhei a hora, eram exatamente nove horas, olhei para o meu lado e Jhope dormia lindamente, me lembrei do que tinha sido conversado na noite anterior, as promessas feitas, eu estava com medo de cair em outro abraço vazio, mas iria tentar mesmo assim. Fui me levantar para ir ao banheiro, mas senti Jhope pegar minha mão.

-Onde pensa que vai gatinha? –Sua voz estava um pouco rouca.

-Eu ia me trocar. –Me deitei novamente.

-Fica aqui mais um pouquinho, já, já eu faço um café pra gente. –Senti ele passar as mãos pela minha cintura, me envolvendo em um abraço, ficamos de conchinha por um tempo.

-Hope? –Ele colocou seu rosto na curva do meu pescoço, depositando um beijinho ali o que fez com que todo meu corpo esquentasse.

-Fala gatinha. –Senti ele falar com os lábios ainda encostados em minha pele.

-Obrigada novamente, por ontem. –Estava tentando manter meu juízo, o que estava sendo difícil, sentindo a proximidade dele.

-Não me agradeça, nós vamos resolver isso ainda. –O tom de voz era sério, acabei me virando para olhá-lo.

-Como? –Perguntei curiosa.

-Não sei ainda, mas daremos um jeito. –Ele sorriu tentando me tranquilizar.

Naquele momento não consegui parar de olhá-lo nos olhos, era bom ter alguém que quisesse cuidar de você, por mais que uma grande parte de mim acreditasse que não duraria. Aquela proximidade toda, sentir o perfume do Jhope, as mãos dele em mim aos poucos foram acabando com a minha vontade de ficar longe, olhar aqueles lábios rosados me deixou com tanta vontade de beijá-los, Jhope era lindo, mesmo ao acordar, senti meu coração acelerar, me aproximei um pouco relutante e ele percebeu, depositei um selinho rápido em seis lábios e observei sua reação.

-Garota, você quer me deixar louco? –Ele sorriu achando fofo minha timidez.

Sem esperar que eu respondesse ele me beijou, um beijo calmo e cheio de desejo, suas mãos me puxaram mais contra si e um calor logo foi surgindo, esquentando todo meu corpo, aquele beijo delicado acabou dando espaço para algo mais malicioso, aquele Jhope fofo, trocou de lugar com um Jhope quente e cheio de tesão. Ele se colocou sobre mim, seu braço segurava o peso do corpo enquanto sua outra mão acariciava minha coxa, seus lábios roçavam meu pescoço, descendo cada vez mais.

-Jhope. -Um gemidinho manhoso escapou de meus lábios.

-Não faz isso comigo gatinha. -Ele se afastou o suficiente para me olhar, suas mãos foram para baixo da blusa, puxando-a mais para cima.

As coisas estavam indo rápido, por ironia do destino ou talvez por sorte, acabamos sendo interrompidos pelo celular do Jhope que tocava freneticamente, pude ouvir ele reclamar de leve, seus olhos encontraram os meus.

-Desculpe por isso, melhor tomarmos café gatinha, pode se arrumar e me encontra na cozinha depois. -Ele saiu de cima de mim, pegou o celular, atendendo logo em seguida.

Fui acompanhando-o sair do lugar enquanto falava de forma meio mal-humorada com a pessoa que estava na linha. Me troquei rapidamente pegando minhas coisas logo em seguida, já estava me sentindo melhor, o ataque de pânico havia ido embora, e na minha cabeça também já estava na hora de eu ir, tinha que voltar pra casa. Desci as escadas calmamente e fui seguindo a voz do Hoseok que dava para uma cozinha grande, ele inda se encontrava ao telefone, mas ao mesmo tempo estava fritando algo no fogão.

-Eu sei, eu sei, já vou resolver isso, você sabe bem como essa mídia é, só não deixem vazar nada, combinado? -Pelo visto a conversa era séria. -Ok, obrigado. -Ele desligou o celular e colocou na bancada.

-Problemas no trabalho? -Perguntei me sentando na bancada, deixando minha bolsa escorregar para o chão.

-Ah, é mais ou menos isso. -Ele pareceu surpreso ao me ver ali.

-Hope, depois do café eu vou ter que ir pra minha casa, tudo bem? -Falei calmamente, não queria que ele entendesse que eu estava tentando fugir ou algo do tipo.

-Tem certeza Jinna? O stalker pode estar por lá ainda, não quero que fique em um lugar que não seja seguro. -Ele colocou um prato com ovos fritos e torradas, bem na minha frente.

-Tenho que voltar pra minha vida, tenho que trabalhar e não posso ficar me escondendo aqui com você pra sempre. -Dei um meio sorriso.

-Pode sim, eu deixo você ficar aqui, só que você vai ter que dormir comigo todos os dias. -Ele brincou.

-Bobo. -Sorri.

-Eu sei que você tem seu café para cuidar e sua casa também, só quero ter certeza de que esse doido não vai te importunar mais, se você não se incomodar vou pedir pra colocarem câmeras de segurança na sua porta e talvez um segurança para te acompanhar. -Jhope ainda estava concentrado nos ovos, por isso não conseguiu ver minha reação de total espanto.

-Segurança? Não acha que é demais? As pessoas vão começar a estranhar, sem contar que eu sou uma pessoa normal e anônima, lembra? -Sorri achando fofo a preocupação dele.

-Ok, apenas as câmeras. -Ele colocou outro prato ao meu lado e veio se sentar. -Quando eu descobrir quem é esse idiota perseguidor, vou fazê-lo pagar por ter te deixado tão assustada. -Jhope me olhou sério, o que fez com que eu entendesse que ele não estava brincando.

-Obrigada, por se preocupar e por todo o resto. -Peguei sua mão de leve.

-Não tem que agradecer, agora vamos comer e depois eu te levo até sua casa. -Assenti e comecei a comer meu café.

Depois de um tempo de carro, ouvindo músicas leves, conversando e rindo um pouco, chegamos até a minha casa, uma sensação de desconforto tomou meu corpo, pensar que tinha alguém ali que ficava me perseguindo acabava com a minha paz, mas eu tinha que voltar a viver por conta própria.

-Gatinha, eu realmente queria ficar com você hoje, mas tenho que resolver algumas coisas, promete que se tiver o mínimo problema, você vai me ligar? Eu venho correndo. -Jhope segurou minha mão antes que eu pudesse sair.

-Pode deixar, não se preocupe muito comigo, eu não estou mais com tanto medo, se esse stalker voltar, eu te ligo na hora. -Sorri tentando acalmá-lo.

-Ta bom. -Ele sorriu gentilmente.

Antes que eu pudesse sair, Jhope me puxou para um selinho rápido, me deixando vermelha, ele percebeu o efeito que tinha sobre mim o que o fez sorrir satisfeito, sua mão acariciou gentilmente o meu rosto antes dele encerrar o contato e me deixar ir. Ver o carro dele indo embora me deixou com certo aperto no coração, eu realmente queria passar pelo menos mais um dia com ele, sabia que a vida de um idol era corrida, e nós também não tínhamos definido o que éramos, será que tinha sido um amor de verão? Todos aqueles pensamentos estavam rodando minha mente, o que eu fazia de melhor seria voltar pra minha rotina e tentar pensar um pouco menos no Jhope.

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Hope in loveOnde histórias criam vida. Descubra agora