Capítulo 35

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— Sam, você precisa mesmo ficar vendo, hm, isso? — Lena perguntou quando sentiu o membro de Kara ter vida própria e se mover sozinho pela quarta vez, tocando suas nádegas.

Sam havia empurrado Lena para o colo de Kara porque o sofá era pequeno.

— Preciso entender como funciona essa vara. É como se tivesse um cérebro próprio. — Sam disse intrigada, olhando a tela do notebook minuciosamente.

— Eu posso entender sua margem de pensamento. — Lena disse, virando sua cabeça para olhar para Kara, que tinha seus lábios pressionados um no outro e uma expressão aflita no rosto.

— Quando eu desvendar a fórmula desse carinha eu juro que não quero nunca mais ver pênis na minha frente. — Lena riu e se encostou no corpo de Kara, virando o rosto para sussurrar algo em seu ouvido:

— Quer que eu saia daqui? Parece estar tendo um mal tempo. — Lena disse em um sussurro e Kara negou com a cabeça.

— Ela vai ver. — Kara disse, olhando para a bancada, onde as almofadas estavam. Lena apenas assentiu antes de sentir os braços de Kara rodearem seu corpo.

— Eu sabia! — Sam gritou. — Vocês estão se pegando.

— Só porque ela me abraçou? — Lena perguntou arqueando uma sobrancelha e Sam negou.

— Vocês estão sussurrando frases uma no ouvido da outra. Isso é tão gay. — Kara queria levar sua mão até sua calça e arrumar ela, afinal já estava incomodando. Cada movimento de Lena também piorava as coisas, Kara estava se segurando para não ter um orgasmo.

— Tudo bem, demos alguns beijos. — Lena confessou, se aconchegando mais nos braços da maior, sentindo Kara se remexer inquieta embaixo de si.

— Lena, não se mexa assim. — Kara pediu baixinho e Lena pediu desculpas.

— Que tal se vermos algo sobre genética? Isso não é, de longe, algo que nos fará entender...

— Nem vem. — Sam cortou Lena. — Você que sugeriu isso no outro dia. Agora vamos até o fim.

Com um suspiro derrotado Lena assentiu. Seus olhos voltaram para a tela, porém o se mexer constante de Kara a mostrava que a garota não estava bem. De repente Sam se levantou e foi até a bancada.

— Lena, vem aqui. — Pediu e Lena sorriu amarelo para ela.

— Estou com preguiça. Fale daí mesmo. — Lena disse e Sam paralisou o vídeo.

— Deixe de ser preguiçosa. É só me mostrar as notações do outro dia. — Sam disse mostrando o caderno de Lena.

— Não, diga o que procura. — Insistiu.

— Não me faça ir te buscar.

— Traz aqui o caderno que eu te mostro. — Lena pediu.

— Não sou sua escrava! — Sam rebateu.

— Nem eu a sua! — Lena disse e Sam franziu os olhos, caminhando até a menor e a puxando pela mão.

— Não... — Lena fez força, puxando seu corpo para traz e se pressionando mais contra o pênis de Kara.

— Sim... — Sam rebateu, puxando de novo. Sempre agiam assim e Lena até acharia engraçado se realmente não tivesse que permanecer ali para impedir Sam de ver o que Kara escondia.

— Sam, para! — Lena disse com veemência.

— Lena... — Kara murmurou, sentindo o roçar da bunda de Lena fazendo um vaivém sobre seu membro. — Não faça... Isso.

— Não custa vir! — Sam disse puxando Lena, que novamente puxou seu corpo para trás.

— Céus. Lena! — Kara suplicou, pressionando seus dedos contra a cintura da menor. Ela estava quase gozando.

— Sua vadiazinha, eu sou mais forte. — Sam insistiu, puxando Lena de novo e, como sempre, Lena puxou o corpo de volta, colocando a pressão necessária para sentir uma mordida demorada de Kara em suas costas antes de ela encostar a testa sobre a mordida e suspirar.

Lena empurrou Sam e se virou para Kara boquiaberta.

— Não me diga que... — O aceno envergonhado de Kara fez Lena se virar para Sam.

— O que foi? — Sam perguntou ao ver a expressão surpresa no rosto de Lena.

— Preciso que saia. É sério, Kara é alérgica ao pudim e teve uma reação. Já já te chamo no seu trailer. — Lena disse e Sam franziu o cenho.

— Posso ajudar em algo?

— Só faça o que eu disse, obrigada. — Sam assentiu e desejou um «melhoras» para Kara antes de sair.

Lena correu para a porta e trancou, olhando com a expressão divertida para Kara.

— Banho, já! — Lena disse apontando para o banheiro e Kara assentiu, indo para lá cabisbaixa pela vergonha.

Lena suspirou e tocou seu traseiro, percebendo que não havia molhado ela. Ela riu maliciomente, afinal não podia acreditar: Kara havia gozado.

O Último PênisWhere stories live. Discover now