Capítulo 42

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— Por Deus, Andrea. Olha a nossa idade. Quem não chupou uma buceta na casa dos vinte e poucos? — Sam perguntou enquanto todas caminhavam baixo o sol ardente. O dia além de quente estava lindo, o céu estava com um azul límpido que contrastava com o verde das árvores e matos por onde passavam.

— Eu. Ewww... — Imra disse fazendo uma careta.

— Fora você! Já te falei que pelo tamanho desconfio que você seja um extraterrestre! — Sam rebateu e Kara começou andar mais atrás.

— Mas a minha teoria ainda consiste em que ela não fez. — Andrea disse. — E amanhã eu que irei na grande cidade. Eu não gostaria de arriscar. — Ela falava de uma lésbica reprimida de seu grupo de estudos que vivia na grande cidade e que era afim de Andrea. — E se ela morder?

— Quem morderia, por Deus? No máximo arrastar os dentes sensualmente.

— Não sei. Não quero arriscar ficar sem minha vagina.

— Ela não fará isso. Qualquer idiota já deve ter chupado uma, na idade dela. Ela tem 18, então tranquilize-se e dê bastante amanhã, alivie essa tensão. — Sam brincou.

— Hey, está tudo bem com isso, sabe? — Lena disse ao ver a expressão constrangida no rosto de Kara.

— Sou uma bendita virgenzona. — Kara resmungou baixo e Lena a olhou.

— Você precisava fugir, por isso não esteve com ninguém, você e eu sabemos disso. — Lena sussurrou e Kara assentiu. — Você sabe muito bem que se anunciarmos sobre você, com ou sem um pênis, vai chover mulher te querendo.

— Vai?

— Vai e você sabe. — Lena disse rindo e, como um espelho, a imagem de Lena fez Kara rir também. — Eu não gostaria de ter concorrente.

— O meninão não ligaria para aquelas mulheres, Lena.

— Será? Só imagino seu pênis com um óculos escuro enquanto passeia feliz entre seu futuro harém. — Lena disse e Kara a olhou.

Noticia importante: Mulher aparece com pinto ambulante! — Kara brincou baixinho e Lena riu alto.

— Estou ficando boba igual você. — Lena disse, sentindo o vento esbarrar seu rosto suavemente, trazendo o frescor que já sentia falta.

Kara assentiu e respirou fundo ao ver os cabelos de Lena esvoaçarem, e então ela puxou Lena para perto de seu corpo, erguendo Lena no ar antes de girá-la e plantar um beijo em seus lábios.

— Está mesmo. — Kara disse bobamente, soltando Lena. Os olhos da maior foram para as outras, que nada viram e logo ambas correram para alcançar as meninas, que iam na frente.

— E temos que ficar atentos por pedras no meio do mato. — Alex falava com veemência. — Kara se machucou em uma delas.

— E ela está bem? — Andrea perguntou preocupada.

— Sim, já parei de, hm... mancar, obrigada. — Kara disse sem graça e Lena segurou o riso.

— Kara, conte para nós, o que Lena tem feito com tanto creme. — Sam disse enquanto caminhavam.

Estavam andando pelas redondezas na missão de «limpar» o vírus do mundo, queimando os corpos que morreram por ele. Kara havia se oferecido para dizer onde tinha mais, afinal se escondia por ali.

— Essa é fácil, ela passa na menininha dela.

— Em quem? — Imra perguntou confusa e Kara resmungou baixo ao sentir uma cotovelada de Lena.

— Era brincadeira. É um projeto dela. — Kara disse, massageando o lugar onde o cotovelo de Lena havia acertado.

— Você é estranha. — Imra disse, olhando-a seriamente e Kara assentiu, rindo baixinho assim que Imra olhou para frente.

Ela era mesmo. De todas as formas possíveis, mas sempre achara o normal chato, então estava bem com isso.

O Último PênisWhere stories live. Discover now