CAPÍTULO 10

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-- Meu nome é Silvano e vou ser seu professor de matemática,  sei que muitas pessoas odeiam matemática,  mas nessa aula vou fazer de tudo para vocês se apaixonarem por cálculos.  | Meu professor fala

-- Não sei se o senhor vai conseguir que eu me apaixone pelos cálculos,  mas pelo senhor eu já estou. | Uma menina no meio da sala disse, fazendo todos cairem na risada.

-- Continuando, Quando tinha a idade de vocês eu odiava com todas as minhas forças matemática,  ai que conheci o melhor professor que existe, ele fez eu enxergar com outros olhos, me fazendo me apaixonar por números. Me formei na Universidade Federal de Alagoas, pois eu nasci em Maceió, me mudei pra cá faz uns 2 anos. Alguma pergunta?

-- Você é casado? | A mesma menina de antes pergunta.

-- Não,  sou solteiro, mas as perguntas tem que ser de cunho profissional e não pessoal.

Ele falou durante uns dez minutos e disse que ia fazer umas perguntas para saber o quanto sabe da disciplina.

O professor foi até sua bolsa e pegou uma pasta, nela tinha vários papéis,  pegou e destribuiu para os alunos.

-- São questões fáceis e tudo ai foi que vocês aprenderam nos anos anteriores, são só para saber o que vocês sabem e o que tem dificuldades.

Quando vi a folha e as questões eu fiquei bastante feliz, sabia responder todas, não demorou muito e minha folha estava cheia com as respostas.

-- Ei, Gusttavo. | Escuto o Otávio atrás de mim me chamando e olho para ele disfarçado,  com certo medo do professor perceber.

-- Oi.

-- Você respondeu a segunda questão? | Ele fala e sinto sua respiração no meu pescoço,  o que me deixa todo arrepiado.

-- Sim.

-- Pode me dar a resposta? | Ele pergunta de um jeito tão sedutor que não conseguir dizer não.

-- Escreva ai logo. | Ele sorri e escreve tudo o que digo.

-- Pode me dar a resposta das outras questões também?

-- Mas são 15! | Digo sem acreditar no que escutei.

-- Por favor,  juro que faço o que você quiser,  vou retribuir de um jeito que você vai gostar bastante. | Ele fala de um jeito safado como se falasse em um duplo sentido, sei bem o que ele quer comigo,  como não sou nenhum santo e quero também eu dou as respostas.

Quando disse a última questão ele agradeceu e beijou meu pescoço,  me estremeci todo e ele notou, pois riu de mim.

-- Acabou o tempo gente, vou passar recolhendo essa atividade. | Professor disse começando a pegar as provas.

Na minha vez o professor quando foi pegar a atividade acariciou a minha mão e piscou o olho pra mim, ele teve a cara de pau de fazer isso. Mas bem que eu não reclamaria se fizesse sexo com ele, pense num homem bonito esse professor.

Ele foi até sua mesa e o segui com o olhar, balanço a cabeça tentando mudar esse pensando.

O sinal tocou e a aula acabou, arrumo minhas coisas e me levanto para ir embora.

-- Gusttavo. | sou interrompido com alguém que conheço bem me chamando,  olha para trás e vejo Otávio vindo até mim, com seu andado de maloqueiro, se meus pais se quer imaginasse que tenho um amigo maloqueiro eles surtam.

-- Oi, quer falar alguma coisa?

-- Obrigado mesmo por ter dado as resposta da atividade.

-- Nada, tudo bem.

-- Quer comer alguma coisa na lanchonete aqui da escola, eu pago.

-- Não sei, melhor eu ir pra casa...

-- Eu insisto.

-- Tudo bem então.

-- Ok , vamos? | Balanço a cabeça concordando e fomos em direção a lanchonete.

Chegando lá fiquei admirado, é muito grande e muito bonito mesmo, nem se compara a lanchonete da minha antiga escola.

CONTINUA...

GUSTTAVO - Beleza e Sedução Onde histórias criam vida. Descubra agora