*NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS.*
"Ela parece um anjo, seu rosto é doce e delicado, mas não se engane: Ela é o diabo disfarçado."
Liz e Jungkook têm todos os motivos para se detestarem desde que uma tragédia acometeu a vida de suas família...
Nota da autora: Hoje vocês terão spo a visão da Liz, já estava gigantesco e se eu colocasse também a visão do Jungkook, seriam mais de 50 páginas só neste capítulo. Achei que vocês iriam me odiar por ser tão imenso.
E isso me leva a uma pergunta: Vocês preferem capítulos curtos ou longos? Faço do jeito que vocês preferirem. Estou aqui para agradá-las. kkk
Espero que gostem da leitura. Me contem as impressões de vocês, amo ler os seus comentários! Preciso da opinião de vocês para continuar.
Beijos,
Juliana.
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Liz
Ainda não tínhamos nos recuperado do susto de encontrar nossa mãe parada na porta da frente. Leon assumiu sua posição de poucos amigos e logo fechou a cara para ela. Eu estava atônita, não conseguia raciocinar e me senti insegura diante da figura daquela mulher ruiva e linda, não a conhecia, não imaginava o que ela estava fazendo ali. Nem sabia se deveria chamá-la de mãe ou de Vivian. Diante da minha total mudez, meu irmão tomou a minha frente e perguntou:
— O que você está fazendo aqui? – ela manteve o sorriso nos lábios. Minha mãe parecia maravilhada enquanto nos encarava.
— Eu sei que tenho muito que explicar, mas eu senti a falta dos dois por anos a fio. Eu tinha que vir vê-los, será que eu posso entrar para conversarmos? – ela tinha uma voz doce e o som dela me fez reviver lembranças que eu fazia questão de esquecer. Eu saí da porta e dei passagem para ela entrar, Leon demorou um pouco para decidir se a deixava passar ou não, mas acabou cedendo e saindo da frente. Eu a encaminhei para a sala.
— Pode sentar-se. – falei enquanto a examinava, quantas vezes eu sonhei com aquele momento quando eu era criança e agora eu não sabia o que sentir.
— Obrigada, flor de lis. – ela me respondeu e eu arregalei meus olhos. Meu irmão cerrou os punhos e disse entre os dentes:
— Você não tem o menor direito de chamá-la assim, só eu posso! – eu segurei a mão dele para acalmá-lo.
— Não me chame desta maneira, por favor. – eu falei para a minha mãe e ela concordou prontamente.
— Me desculpe, eu não quis ofendê-los. Esse foi o apelido que eu te dei quando nasceu, seu pai e eu a chamávamos assim. – Leon revirou os olhos e eu apertei sua mão de leve.
— Eu sei disso, mas agora só o Leon me chama assim. – minha mãe fez uma cara confusa que eu não entendi.
— Seu pai não a chama mais assim? – eu olhei para o meu irmão e ele me olhou de volta.
— Você não sabe do nosso pai? – perguntei a ela.
— Saber o quê? – ela parecia assustada.
— Nosso pai sumiu quando eu tinha onze anos, nunca mais deu notícias, assim como você. - Leon respondeu antes de mim. Vivian abriu a boca e arregalou os olhos, sua surpresa era nítida.
