*NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS.*
"Ela parece um anjo, seu rosto é doce e delicado, mas não se engane: Ela é o diabo disfarçado."
Liz e Jungkook têm todos os motivos para se detestarem desde que uma tragédia acometeu a vida de suas família...
Nota da autora: Oi, gatas! Como estão? Me desculpem a falta de capítulo, a data de ontem é um dia difícil pra mim e por isso decidi ficar quietinha no meu canto.
Para compensar trago um capítulo enorme hoje, 32 páginas só de Jungkook para vocês.
Espero que gostem! Quero muito ler as reações de vocês!
Beijos e boa leitura!
Juliana.
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Entrei no carro e arranquei em direção à estrada principal, eu estava nervoso pra caralho. A situação de perigo eminente que a ruiva correu me deixou completamente fora de mim, quando ela me disse que tinha uns garotos a perseguindo, eu não pensei duas vezes antes de pegar um pedaço de madeira no caminho, correr para a caminhonete e dirigir feito um louco atrás dela. Assim que me aproximei da sua casa pude notar a movimentação estranha e joguei o carro em cima de dois caras que estavam na minha direção. Saí do carro e logo vi a ruivinha imobilizada por um deles, corri até ela arrancando-a dos braços do imbecil e dando uma paulada nas costelas dele. Mandei a Liz se proteger dentro da caminhonete e notei que o irmão dela estava tentando bater em quatro idiotas ao mesmo tempo. Eu soquei um dos que tentaram se aproximar do carro e a partir daí, tudo não passou de um grande borrão. Eu bati em todos que apareceram na minha frente, eu espanquei a cara de um dos filhos da puta tantas vezes que perdi as contas. O irmão da ruivinha também bateu bastante e acabamos afugentando os covardes que mesmo em maior número acabaram levando a pior. Eles fugiram para a mata deixando um dos comparsas desmaiado no chão. Ainda corremos para tentar pegá-los, mas acabamos perdendo-os de vista.
Me virei para tirar a ruivinha do carro e fui agarrado pelo irmão dela de surpresa. Ele saiu me acusando de ter armado aquilo para a Liz e se preparou para socar a minha cara, mas o grito da ruiva o fez parar. Eu vi que a merda estava formada ali, eu sabia que a Liz nunca permitiria que nós dois brigássemos, ela teria que contar a verdade para ele e eu percebi todo o pavor estampado em seu rosto. A ruivinha começou a chorar muito enquanto tentava explicar a situação para o irmão e assim que ele me soltou, eu me coloquei ao seu lado e tentei ajudá-la, mas ele realmente me odiava e não quis acreditar em uma palavra do que eu estava falando. Não que eu tire a razão dele, se fosse o contrário, eu também não acreditaria. Mas ver a Liz desesperada daquele jeito era de cortar o coração e saber que eu não podia fazer nada para melhorar aquela situação era ainda pior. O irmão dela disse que queria conversar apenas com ela e a ruiva concordou. Ele entrou nos deixando lá sozinhos e eu me vi ainda mais tenso. Confesso que senti medo de ela me deixar outra vez, eu tinha consciência do quanto à opinião do irmão era importante para a ruivinha. Não consegui resistir a pedir a ela que não desistisse de nós dois e ela negou. A Liz disse que me amava e eu me senti um pouco mais aliviado, abracei-a com força e a beijei apertado, queria poder passar por aquela situação ao seu lado, mas ela não me permitiu. Só me restou me despedir e dizer que ligaria para ela mais tarde.
Olhei para o único cara que havia sobrado depois de toda a briga, que ainda permanecia desacordado no chão e falei para a ruivinha que descobriria quem havia mandado fazer aquilo com ela. Não gostava nem de pensar no que ela poderia ter sofrido se o irmão dela e eu não estivéssemos por perto. Agora eu tinha certeza de que a Liz corria perigo, primeiro com o episódio do coelho e agora com o ataque daquele bando de filhos da puta. Eu precisava saber quem estava por trás de toda maldade contra a ruiva, tinha que protegê-la de qualquer maneira. Joguei o cara feito um saco de batatas dentro do carro e beijei a minha ruivinha mais uma vez.
