Qual é a sensação? Dois seres diferentes, ambos sem nenhum compromisso com o destino, decidido a andarem numa mentira, acabaram se tornando a sua maior verdade. Classes contrárias uniu Seoho e Keonhee, ambos numa só sensação.
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Quando atravessou a porta de sua casa, soltou um suspiro agoniante. Mesmo saindo do ambiente não conseguia esquecer as curvas e os olhares de Seoho de si. Tentou de todas as formas distrair a cabeça, porém cada movimento parecia ser tão inválido para si. Caminhou em direção ao seu quarto, subindo os degraus apressadamente, soltando o cinto das vestes desajeitado, num desespero de se ver livre das vestes.
Assim que entrou no seu quarto, caminhou pelo vago espaço a procura de seu banheiro, já deixando as vestes para trás, quando adentrou o ambiente de via nu, debaixo do chuveiro frio. Era o único modo que ele encontrava de apagar aquelas chamas que rondava seu corpo, e perturbava sua mente. Porém parecia que não era somente aquilo para se livrar do desejo de ter Seoho nos seus braços.
Quando menos se esperava estava as curvas suadas do menino passando em sua mente, novamente aquela calça apertada, marcando o volume visível de Seoho, deixando sua mente nuviada, sua mão sobe lentamente para seu membro que ainda estava rígido e dolorido da grande excitação.
— Como pude chegar a esse nível?— Se perguntou, gemendo arrastado quando sua mão deslisou sobre a extensão grossa de seu membro, sentindo as veias marcadas. — Como ele conseguiu me deixar assim?— Novamente se perguntou, mas sua mente lembrava de cada detalhe que o deixou daquela forma. Daquele olhar penetrante. — Seoho...— Gemeu, assim que sua mão tomou força nos movimentos e acelerou. Foi devagar para rápido em segundos quando sua mente suja já imaginava o menor em sua cama, já o imaginava nu, e com aqueles lábios carnudos falando seu nome em gemidos arrastados.
Quando menos se esperou estava jorrando jatos fortes de seu gozo na porta de seu box, sujando a mesma e sentindo as forças de suas pernas sumirem. Parecia estar fraco, mas na realidade, ele estava era extasiado. Abriu os olhos vendo o que acontecia, se repreendendo mentalmente pelo ocorrido.
— Isso não pode acontecer novamente. — ligou o quente do chuveiro, se não poderia pegar uma gripe, e assim que tomou o banho mais demorado que poderia se vestiu com suas vestes após se secar e deitou seu corpo na cama. — Seoho, como pode você fazer esse estrago comigo?— Se viu perguntando novamente, se deu um tapa na cabeça e escondeu a mesma debaixo do travesseiro. — Ahh, eu quero dormir! — Exclamou aborrecido, mas quando sentiu o corpo relaxar pode enfim se entregar ao sono profundo.
Porém, na boate, o serviço continuou até a alta madrugada, Seoho estava exausto, seu corpo estava dolorido. Sentando sobre uma das poltronas, via os funcionários limpando a bagunça que alguns dos clientes havia feito.
— Vê se pode. Esses homens são tão nojentos. — Exclamou Liz revoltada com o que via, limpando sujeiras desapropriada para ambas que faziam a limpeza.
— As vezes os homens não possuem escrúpulos. — Rei profere limpando as garrafas Seoho negou rindo, ele sabia que era homem porém não se sentia afrontado pela reclamações alheias. Era nojento mesmo a limpeza daquelas imundícias humanas.
