🥂| Capítulo 09|🥂

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Saindo do ambiente viu Seoho sentado sobre um dos bancos de madeira que decorava o jardim

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Saindo do ambiente viu Seoho sentado sobre um dos bancos de madeira que decorava o jardim. Caminhou em passos lentos até se achegar vendo o seu rostinho molhado em lágrimas, sabendo que tudo isso fora causado por aquele ser que podia um dia ter chamado de namorado. Se sentou devagar ao lado de Seoho, e levou a mão suavemente a sua coxa como se aquele ato pudesse o fazer lhe encarar e deitar sobre seu ombro.

Os olhos de Seoho foram em direção aos de Keonhee, vendo que ele estava preocupado, e não era difícil de perceber. Aquelas orbes verdes mostravam a preocupação estampada, o menor suspirou, sabia que não poderia ter demonstrado sua fraqueza. Porém, como esconder as ofensas alheias, era impossível.

— Está tudo bem?— em um aceno positivo, Seoho balançou a cabeça, querendo minimamente dizer que realmente estava bem. — Hwanwoong é mesmo um filho da....

— Não rebaixe o nível Keonhee por culpa dele. — Suas palavras fizeram os olhos de Keonhee, que antes tinham desviado para o chão, agora encararem seu rostinho.

— Mas ele tinha que falar tudo aquilo pra você? Eu não gosto disso. — admitiu suas palavras, Seoho deu um sorriso, quem sabe as palavras de Keonhee o fizera sorrir.

— Ele se rebaixou muito a falar de mim. Mesmo não me conhecendo. Porém, não ligue para isso. Assim como eu não vou ligar. — Determinado proferiu a Keonhee o que fez sorrir orgulhoso do pequeno, Seoho abriu um sorriso para acompanhar aquele clima entre eles, quando o mesmo desmanchou o sorriso dando a ele um olhar de curiosidade.

— Seoho, conte- me sobre você.

— sobre mim? O que quer saber?

— O que tiver para me dizer. Sabe, sua vida, família.

— ah, eu não tenho família. — Keonhee olhou surpreso e virou o rosto em choque para o menor, que se encolheu constrangido.

— Como assim não tem família?

— Eu não tenho. E nem sei sobre eles, já que quando fui deixado no orfanato eu era um bebê recém nascido. — Explicou entristecido, Keonhee surpreso novamente pelo que ouviu, percebeu que aquilo era uma ferida aberta em Seoho. — E ninguém quis me adotar, então aos meus dezessete anos completos eles mandaram eu ir embora, a procura de emprego e de um lugar para morar. — Keonhee não tinha palavras naquele momento, olhando fixo para Seoho parecia que sua vida que tanto reclamou era quase como uma nuvem de algodão doce.

— Então, é por isso que você mora com o dono da boate?— Perguntou baixo, quase com medo de soar como um motivo de ele chorar ou se sentir mal.

— Sim, comecei a morar com ele, assim que eu cheguei na boate implorando por um emprego e comida. Foram duas caminhando, somente com uma garrafa seca de água e meus pés doendo até chegar na cidade. — Seoho suspirou fundo, parecia procurar o fôlego do coração agitado. — Então ele me deu a oportunidade de dançar na boate e de morar com ele até que eu conseguisse dinheiro suficiente para arrumar um emprego e uma casa melhor. — Keonhee logo lembrou o motivo de Seoho ter aceito o dinheiro.

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