Assim que Seoho havia chegado na casa de seu Hyung, entrou na mesma chorando, o mais velho olhou confuso, e se aproximou de si. Vendo aquele desespero ficou assustado.
— o que houve? Por que está chorando assim?— Seoho tentou respirar e falar, mas estava virando uma missão impossível.
— Hyung, eu acho que é melhor eu sair da Coreia por um tempo, vou viver em outro país até que essa humilhação suma. Eu sei que tenho meus pais, mas, Hwanwoong estragou a minha vida toda expondo a todos mentiras e verdades sobre mim. E eu não quero mais viver sendo um motivo de piada como fui a vida inteira. — Chorou mais, Han comovido o abraçou, e sem dizer mais nada subiu as escadas da casa e foi ajudar o menor a fazer as malas, dizendo que assim que ele chegasse lá no país que ele queria ir, poderia ligar para ele que ele achava seus contatos de lá para lhe dar abrigo.
Seoho concordou, fez uma mala rápida e pequena e saiu da casa se despedindo, pegando o carro novamente que esperava ele e seguiu para o aeroporto. Keonhee não demorou segundos para chegar ali e descer do carro a todo o vapor. Olhou para senhor Han que não havia nem se quer fechado a porta da casa.
— Keonhee? O que está fazendo aqui?
— Eu vim atrás do Seoho! Onde ele está senhor Han. — perguntou aflito. — Por favor me diga onde ele está senhor.
— ele acabou de pegar o táxi e foi para o aeroporto, se sair o mais rápido daqui você alcança ele. — Nem demorou segundos, keonhee voltou para o carro tropeçando e saiu queimando os pneus em direção ao aeroporto. Assim que chegou precisava atravessar a rua para chegar ao outro lado e entrar no aeroporto.
A Travessia de pedestres parecia tão longa para Seoho, o sinal de liberação piscava os segundos para que cada um atravessasse ao outro lado. Seu destino estava a frente de seu corpo, as malas sobre as mãos parecia estar carregada de peso.
Mas, a dor que lhe carregava era a pior, saber que seu coração estava amargurado e sofrendo com a perda de quem ele amou de verdade e a humilhação que sofrera. O que mais lhe consumia era saber que ele não o via diferente, não o via como deveras tinha que ser tratado. Ele o via como mais um entre a multidão que luta para sobreviver. Assim sua mente clamava, já que nem se quer ele havia o impedido de proceguir
Ele jurou que poderia ser diferente, que não ia ser condenado ou julgado por sua profissão, que nem tivera escolha. Mas, tudo estava diferente e a magoa estava lhe consumindo.
— Seoho!— A voz cansada ecoou, seus olhos úmidos olharam para trás, ofegante, molhado, e seus olhos vermelhos de quem também havia chorado encaravam ele na ponta da rua. Enquanto seu corpo parou no meio da estrada. — Eu te amo! Não vá! Por favor! Eu errei, e sei que foi feio. Fui um besta um tolo. E sei que devia ter falado aquele imbecil quando tive a chance. Mas por favor, por favor meu anjo me perdoa!
— Foi mesmo.— Ditou quando o mesmo reconheceu que ele era um baita imbecil por ter feito o silêncio sua maior resposta.
— Mas escute. Eu realmente Lee Seoho estou apaixonado por você. Por favor, me dê uma segunda chance. Eu imploro, prometo ser mais do que um imbecil. E lhe dar a vida que merece sem ter que ser apenas em dinheiro ou glamour. — Se ajoelhou olhando o jovem menor que ali apenas sentiu que o mundo inteiro pausou, e que a chuva já não caia mais. Essa que nem percebeu que estava caindo sobre suas cabeças perdidas em um pensamento de dor e renovo. — Aceita se casar comigo?!— Aquela pergunta o pegou desprevenido, o mesmo olhou pasmo, as lanternas dos faróis dos carros parados esperando eles saírem do caminho para poderem seguir, iluminava ambos naquele momento tão lindo. Das mãos de Keonhee o pequeno objeto agora molhado pela chuva brilhava mostrando ser o anel de consumação de sua pergunta. Seoho caminhou em passos lentos, e se aproximou de Keonhee, se abaixou para ficar do tamanho do homem e abraçou aquele corpo molhado.
— Sim. Eu aceito!— Keonhee ainda estava em choque da reação do menor, mas ali entendeu, que o grande amor de sua vida estava dando a si a segunda chance de recomeçar do zero, e de ambos viver, não importando as diferenças. Eles se ergueram e depois de ouvir as milhões de buzinas contra eles envergonhados saíram da facha e subiram na calçada. Keonhee colocou o anel sobre seu dedo.
— eu ia fazer esse pedido na festa, ainda acima daquele palco. Mas aquele inútil estragou tudo. E eu fui besta de não ter o cortado na hora.
— Está tudo bem. Se ele acha que fez correto o problema agora é dele. Você me aceitou assim e os demais não é de minha conta.
— Agora dissera as palavras mais sábias meu amor. Vamos para casa, temos a nossa noite para curtir, e ainda mais, nós esquentar depois desse banho de chuva que pegamos. — Seoho concordou, seguiu com o mesmo para seu carro e dali partiram para casa, chegando na mesma Keonhee soube atravéz de Leedo que Hwanwoong havia perdido tudo, e seu pai a empresa devido a humilhação.
Agora ele entenderia o que seria julgar Seoho que viera de classe baixa. E se ergueu com força e coragem, contou a seu amado que agora estava seco e cheiroso depois do belo banho que tomou, e o jovem suspirou.
— o que foi? Não se alegrou com isso?
— Bem, não é que eu me sinto feliz em ver ele passar pelas suas próprias provas. Mas, sei o quanto ele vai sofrer para conseguir o que tinha e se perder mais do que já perdeu não restará nada pra se dizer. Então, eu não estou feliz. Foi justo? Foi, mas isso não me alegrou não.
— Como pode um anjo desse viver nessa terra? Como pode um ser totalmente amável estar entre esses humanos tão ruins como nós?
— Keonhee, para de falar besteira.— Seoho acabou rindo de suas palavras.
— É apenas a verdade que digo meu caro gatinho, você é o que todos nunca serão. Um anjo que possui a alma limpa de amarguras e perdoa mesmo sem ser pedido o perdão.
— Eu apenas acho que esse é o melhor a se fazer para a gente viver em paz. — O maior sorriu, se aproximou de si e beijou aqueles lábios com carinho, sentindo cada toque tão profundo somente naqueles lábios, deixou sua língua entrar naquele mar de desejos quentes e amorosos e explorar cada cantinho mágico da boca de Seoho.
Tendo a luta grande com a língua do mesmo, que também queria dividir o espaço para entrar na boca do mais velho e provar o sabor que Keonhee lhe presenteava a cada beijo. Não tinha como não sentir um frio na barriga, ou as borboletas se mexendo quando ambos entravam naquela conexão tão ardente.
Seus corpos são deitados sobre os tecidos finos dos lençóis que cobriam a cama de Keonhee, já preparados para o que viria depois daqueles beijos quentes.
No dia seguinte quando ambos deram o luxo de acordar, já que a noite fora divina para ambos ali, viram que na casa estava uma agitação diferente, chegando no andar de baixo, vestidos para andarem confortáveis em casa. Perceberam que estavam com a visita dos pais de ambos.
— Pai? Mãe? O que estão fazendo aqui?— Keonhee sentiu o medo interno percorrer sua espinha.
— Viemos comemorar o noivado do meu filho. Ou você acha que eu não sei que comprou uma aliança de casamento?— Keonhee ficou perplexo.
— Comemorar? Então quer dizer que aceitou nossa união?
— E qual seria o motivo de não aceitar a união de vocês? O amor não vem sobre classe ou dinheiro meu filho. Ele vem do coração, e se os dois se amam mais que tudo ao mundo. Quem somos nós para separar.— Sua mãe alegre proferiu.
— Estou agradecido de mais aos dois pai e mãe. De verdade.
— Tudo isso merece uma grande festa, vamos comemorar por que meu filho está prestes a se casar e ter sua própria família. — Seoho sorriu concordando e assim seguiram para a cozinha para ambos começarem a preparar juntos a comemoração daquele dia, onde ambas as partes se uniram em uma só. E que o amor não tem limites para se expressar, apenas sabedora para dar a cada um segundo seu coração.
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SENSAÇÃO
ФанфикQual é a sensação? Dois seres diferentes, ambos sem nenhum compromisso com o destino, decidido a andarem numa mentira, acabaram se tornando a sua maior verdade. Classes contrárias uniu Seoho e Keonhee, ambos numa só sensação.