VANESSA POV.
Depois que eu apertei o botão de desistir e ter abraçado todos, fui chamada ao confessionário para que eu saísse da sede e fui direto para o hotel. Cheguei no quarto e eu só sabia chorar desesperadamente, não sabia o que pensar, o que fazer e nem o que falar nesse momento. Depois de longos minutos chorando, me levantei e fui tomar banho para tentar relaxar. Depois de sair do banho, já devidamente vestida, alguém bate na porta do quarto para me entregar meu celular, agradeço e logo sento na cama suspirando, sabendo que tem um milhão de chamadas e mensagens e sei que muitas delas são da minha mãe e do meu pai pelo fato de eu ter desistido.
Acabei pegando no sono com tantos pensamentos negativos. Sou acordada com meu celular tocando e vejo o nome da minha mãe na tela, respiro fundo tentando manter a calma, pois já sabia o que seria dessa ligação.
- Oi mãe. - Falo assim que atendo
- Que bosta foi essa que aconteceu, Vanessa? Você está maluca? Porque desistiu?. - Ela começa a gritar, o que me faz afastar o celular da orelha.
- Mãe, eu não estava aguentando mais. Eu já estava começando a ver coisas se mexendo, a ouvir vozes e falando com o nada e o nada me respondendo. Eu não estava conseguindo raciocinar nada lá dentro e parece que tudo tinha a ver comigo, sendo que não tinha nada a ver comigo. - Falo já sabendo que não vai ser uma conversa fácil e civilizada.
- Você é uma tola isso sim. Chorando igual criança toda hora? Que tipo de gente faz isso?. - Ela pergunta ainda com a voz alterada.
- O tipo de gente que sente dor, angústia, tristeza, raiva e vários outros sentimentos. O tipo de gente que é ser humano que sabe dos seus limites. - Respondo já querendo chorar.
- Chorar não é coisa de gente forte. - Ela fala isso sempre que eu tô com vontade de chorar.
- Eu tô tão cansada de ser forte. - Respondo já chorando.
- Como é?. - Pergunta gritando.
- Olha mãe, eu estou tão cansada e mais tarde eu tenho entrevista e eu agradeceria muito se você me deixasse dormir. Tchau. - Desliguei antes que ela falasse alguma coisa. Não me levem a mal, eu amo minha mãe, mas as vezes ela passa dos limites.
Acordo para me arrumar e ir para um bate-papo com a Thais Fersoza. Já estava devidamente posicionada em frente a ela, só esperando o OK para começarmos o bate-papo.
- Olá, boa noite! Estamos aqui com Vanessa Lopes, ela que apertou o botão para desistir. Me conta Vanessa, o que te levou a fazer isso?
- Oi, boa noite! Então, eu já estava no meu estado de surto total. tudo eu achava que era voltado a mim, indiretas nas musicas, nos discursos do Tadeu. Eu já estava imaginando e vendo coisas. Eu vi os olhos se mexendo, vi entrelinhas nas paredes e até conversei com o dragão da academia e nada minha cabeça, ele estava me respondendo. Eu não aguentava mais falar de jogo. Eu não sabia mais o que era certo ou errado. Quem estava do meu lado ou contra mim. Eu não estava sendo prioridade de ninguém e isso foi se acumulando com meus traumas aqui de fora e foi ficando cada vez mais sufocante continuar lá. - Respondo com sinceridade.
- Entendi. Assistimos toda a sua trajetória, por mais curta que ela tenha sido. Vamos ver alguns dos seus momentos.
Viramos para a tela e lá passou vários dos meus momentos. Eu dançando, bebendo, chorando, achando graça, brigando, conversando e até os meus surtos.
- Por mais curto que tenha sido, estou bastante orgulhosa porque eu aproveitei cada momento como se fosse único. Digo sorrindo.
- Bom, você disse que não sabia quem eram seus aliados ou não. Quer vem quem foram?. - Ela pergunta e eu apenas aceno com a cabeça.
Apareceu várias vezes Alane, Isabelle, Beatriz, Gio, Any, Bin Laden e Yasmin me defendendo e eu so sabia chorar.
- Agora você sabe quem realmente estava com você. - Ela me olha.
- Agora estou bem mais tranquila em saber disso.
- Rolou também aquela treta sua com o Nizam e a Alane. Vamos mostrar agora a verdade história. - Ela fala se virando para a televisão.
- Por favor. Respondo me virando também.
Passou o que realmente tinha acontecido. Eu fiquei de cara, jamais pensei que fosse nessa crueldade toda e Alane estava certa o tempo todo e eu fui tola em não ter escutado ela.
- Alane sempre esteve certa?. - Pergunto chocada.
- Sim e o motivo dela ter desmaiado na cozinha naquela festa, foi justamente por causa disso. - Thais comentou.
- Quê?. - Pergunto surpresa.
Logo começa a passar a cena da cozinha, onde Nizam faz jogo psicológico nela e depois sai espalhando pela casa uma coisa totalmente diferente.
- Meu Deus. - É só o que consigo dizer.
- Tem mais coisas. - Ela fala.
Começa a passar a cena do quarto, onde eles falaram do corpo das meninas. Rodrigo falando da Yasmin e todos rindo.
- Sabe o que eu fico de cara? É que ele é todo acabado, parece a Glória do Madagascar, caindo aos pedaços e o bucho pesado, falando mal da sereia mais bonita de todo o oceano. - Digo rindo.
- Falando nela, vocês tiveram alguns desentendimentos que logo passou. Ela sempre esteve ao seu lado e te defendendo mesmo você não vendo.
- Sim. Eu acho isso incrível dela é que apesar de tudo que eu fiz, ela sempre teve empatia e tentou ao máximo se colocar no meu lugar. Mesmo eu não ouvindo a versão dela, mesmo ela chateada ou magoada comigo. Eu sou muito grata a ela por tudo. - Falo sorrindo.
- Vocês ainda tem muito o que conversar?. - Ela pergunta.
- Sim, bastante. Só esclarecendo, óbvio que eu queria escutar a versão dela da história, mas lá dentro não era o lugar ideal pois envolvia outras pessoas nas quais poderia acabar com o jogo dela lá dentro e eu não queria isso. - Digo sincera.
- Então quer dizer que você está esperando pela conversa?. - Ela me pergunta sorrindo.
- Se ela ainda quiser, com certeza. - Respondo rindo.
- Vamos ver mais alguns momentos antes das perguntas polêmicas finais.
- Ai meu Deus. - Falo soltando uma gargalhada.
Apareceu vários dos meus momentos com Giovanna e Yasmin. Confesso que a Giovanna fazia bem mais o meu estilo de mulher, mas a beleza da Yasmin com certeza ultrapassava tudo, é surreal a beleza dela.
- Agora vamos para as últimas perguntas. Vai responder com sinceridade?. - Ela pergunta rindo e levantando as sobrancelhas
- Claro. - Respondo passando a palma das mãos na calça
- Vamos lá. Você disse que a Giovanna faz seu tipo de mulher, mas você não parava também de babar na Yasmin. - Ela me olha, depois de ler no papel.
- Confesso que a Giovanna faz totalmente meu estilo de mulher, mas a beleza de Yasmin Brunet supera qualquer coisa. - Respondo.
- Aqui fora já criaram o shipper de vocês. Com a Giovanna e Gionessa e com a Yasmin e Yasnessa.
- O pessoal é tão incrível e ao mesmo tempo engraçado. - Respondo pela criatividade.
- Vamos ver o que eles estão fazendo agora e vamos para a perguntar mais comprometedora.
Apareceu alguns na sala em total silêncio, Anne estava chorando muito na área do banheiro, mas a minha maior preocupação estava na área da piscina, onde Wanessa consolava Yasmin que não parava de chorar e se culpar por eu ter saído. Sem perceber, eu já estava chorando.
- Me fala teu top 3. - Me entregando um papel.
- Obrigada. Em 3° lugar eu escolho a Any, porque ela foi em muitos momentos o meu porto seguro. Em 2° lugar a Beatriz, pois ela tem uma vibe e uma energia surreal, tirando o fato de ela ser bem engraçada e espontânea, o que torna tudo melhor. E meu top 1° com certeza é a mais bela do oceano e rainha de todos os mares. - Falo ficando vermelha.
- Então, você está torcendo por ela?.
- Com certeza. Aliás, adm's dela se quiserem, meu twitter está disponível para vocês puxarem mutirão a hora que quiserem, é só me chamar no DD que passo a senha e tudo mais. Meu twitter é de vocês para usarem em favor dela. - Digo olhando para a câmera.
- Eita. Agora vem a pergunta polêmica. Prefere Gionessa ou Yasnessa?. - Ela pergunta me encarando de uma forma engraçada.
- Eu prefiro... - Faço suspense.
- Fala logo mulher, está matando o pessoal do coração. - Fala de um jeito engraçado, o que me faz rir.
- Eu prefiro Yasnessa. - Respondo colocando as mãos no meu rosto com vergonha, vendo ela comemorar.
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Coincidência ou destino?
FanfictionE se depois do BBB tudo conspirasse para que ela se esbarrassem em alguma festa, jantar ou em alguma social na casa dos poucos amigos em comum. E se de repente, tudo viesse à tona depois de tantas tentativas frustadas de se reconectarem. Se tivesse...