Capítulo 59 - Negociação

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"Você acha que foi a surpresa de você estar namorando uma mulher?" Lisa perguntou acima da música alta antes de pegar sua bola de boliche verde neon no retorno.


A bebida de Roseanne brilhou com um rosa elétrico vindo da pista de boliche com tema cósmico que brilha no escuro. Ela tomou um gole antes de responder. "Eu nem sei o quanto isso influenciou."


Lisa sentou-se ao lado dela depois de lançar a bola direto na vala.


Quando planejou o encontro, Roseanne não lhe contou que a conversa com os pais havia sido um desastre.


"Quero dizer... minha mãe é um monte de coisas", continuou Roseanne, sentando-se no assento de vinil preto para dar a Lisa espaço suficiente para se sentar. "Mas ela é odiosa com todas as pessoas igualmente. Ela nunca foi homofóbica."


"Então talvez seu pai esteja certo. Ela vai mudar de ideia." Lisa passou os dedos pela lateral do cabelo de Roseanne, onde sua franja estava penteada para o lado.


"Não sei." Roseanne bebeu o resto de seu flamingo rosa em um só gole.


O peito de Lisa se agitou com dor, sem saber como consertar a situação. "E se eles me conhecessem? Assim podem ver que sou apenas uma pessoa. Nada para se assustar."


Roseanne riu. "Você não quer conhecer minha mãe."


Os dedos de Lisa deslizaram até o pescoço de Roseanne. "O quê? Você acha que eu não consigo lidar com uma mulher forte?" Ela sorriu. "Eu lidei com você muito bem, mesmo quando você me odiava."


"Eu nunca odiei você..."


"Ok, antes de você gostar de mim, então. Você era intimidadora e durona, e mesmo assim eu-"


"Eu sou um Urso Carinhoso comparado à minha mãe. Ela é tão fofinha quanto o Conde Drácula."


"Ok, Drácula. Tenho certeza que não é tão ruim assim."


Roseanne balançou a cabeça. "Provavelmente é pior."


Lisa riu. "Ah, vamos lá. Qual é a pior coisa que ela poderia fazer? Gritar comigo? Por quê?"


"A capacidade da minha mãe de se martirizar é ilimitada, Lisa. Sinceramente, não quero fazer você passar por isso." Ela balançou a cabeça. "Por que você quer fazer isso?"


Porque eu te amo, idiota!


"Se houver uma chance de que isso possa ajudar a acalmar as coisas. Mostrar a ela que você está feliz..."


"Minha mãe não é como seus pais. Ela não se importa se estou feliz. Ela se importa se estou fazendo as coisas do jeito dela." Ela estendeu a mão para colocar a mão na coxa de Lisa. "E acredite em mim, você não faz parte da grande visão dela. Eu nem falei quantos anos você tem. Ela vai pensar..."


"Quem se importa com o que ela pensa sobre isso? Quando ela ver que..." Lisa parou e concentrou sua atenção. "A menos que você ainda se importe com isso?" Ela atraiu a atenção de Roseanne para ela. "Oito míseros anos ainda estão incomodando você?"


Roseanne parecia preferir engolir a língua a admitir.


"Só sei que ela vai me chamar de hipócrita, e talvez eu seja. Um pouco."


"Hipócrita? Você? Como?" Lisa balançou a cabeça.


"Correr atrás de mulheres mais jovens. Isso me torna muito diferente de Frederic? Tirando a parte da traição."


Lisa recostou-se como se ter uma visão completa de Roseanne a ajudasse a entender o que ela estava dizendo. "Tirando a traição? Primeiro de tudo, sim, essa é a grande diferença. E segundo, você não correu atrás de mim. Na verdade, tenho certeza de que não estaríamos aqui se eu não tivesse incitado você a ficar nua e mergulhar comigo na piscina."


Roseanne olhou em volta como se alguém pudesse ouvi-la no meio do choque das bolas de boliche rolando pelas pistas, da música eletrônica ensurdecedora e das centenas de vaias e gritos na pista de boliche exclusiva para adultos.


"Isso não é-"


Lisa se inclinou, os lábios entreabertos e intencionalmente tentadores. "Não é o quê?" Ela umedeceu os lábios, deixando os dentes rasparem lentamente o lábio inferior.


Roseanne não conseguia desviar a atenção da boca. "Você está tentando me seduzir para que eu te apresente aos meus pais?"


"Está funcionando?" Ela sorriu.


"Não", Roseanne sussurrou, aproximando-se da boca de Lisa.


"Não?" Ela fingiu decepção. "O que eu tenho que fazer para conseguir o que quero?"


"Provavelmente sou eu quem deveria estar negociando para que você quisesse conhecê-los." As palavras de Roseanne pousaram suavemente no pescoço de Lisa.


Lisa fechou os olhos para sentir a pressão da mão de Roseanne deslizando pela coxa e pelo quadril. "E ainda assim aqui estou eu, me oferecendo para seduzi-la."


"Isso é uma negociação desleal", Roseanne gemeu.


"Vamos para casa. Te darei minha parte adiantado, e você decide se vale a pena fazer o que quero."




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Amantes (ChaeLisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora