21:30
Isabela 🩷
Cobra ainda não chegou da missão.
Eu tô com as meninas na casa da Pam, todos os meninos foram.
Estamos na sala comendo pipoca e cada uma mais nervosa que a outra.
Pam - Calma gente, é assim mesmo. - Ela tenta acalmar.
Querendo ou não, Pamela tem mais costume com isso.
Gi - Essa demora toda é normal? - Pam concorda com a cabeça.
Bufei depois de entrar na conversa do cobra pela quinta vez.
Bia - Eles saíram daqui as sete né? - Concordo com a cabeça
Isa - Bora fazer alguma coisa pra distrair, sei lá - Termino de falar e escuto vários barulhos de tiro
Aperto a mão da Bianca que estava do meu lado e ela coloca o rosto no vão do meu pescoço .
Logo Gael aparece na sala com carinha de choro
Pam - Vem cá meu amor. - Ela abre os braços pro Gael.
Pam coloca um desenho pro Gael que logo acalma o pequeno.
Sabe quando tem um nó na garganta? Então, isso que eu tô sentindo.
Isa - Ai caralho.. - Falei tentando não chorar escutando cada vez mais tiro.
Gi - Calma gente, eles estão bem - ela passa a mão no rosto.
Ficamos ali até 3 horas. Os tiros ia e vinha, não acabava nunca.
Cobra me ligou e eu falei que tô na Pam, em menos de 10 minutos ele chegou.
Me despedi das meninas e saímos da casa dela.
Isa - Algum morador morreu? - Pergunto subindo na moto.
Cobra - Hoje não. Conseguimos matar três polícia. - Ele dá um toque na minha perna dândi sinal que vai acelerar.
No caminho de casa eu fiquei pensando nisso. Eu sei que o cobra não vai sair da vida do crime, afinal o morro é dele. Mas pô, se acontecer algo pior com ele eu vou sofrer pra caralho.
Pretendo casar, ter filhos com ele.. imagino meu futuro COM ELE.
Por mais que eu não queria, eu me apeguei demais nesse menino
Chegamos em casa em menos de dez minutos.
Isa - Você tá bem? - Abraço ele deixando cair algumas lágrimas
Cobra - To bem, vida. - Ele me aperta mais nos seus braços e me olha - você tá chorando caralho? Vai pra porra mano. - Ele limpa meu rosto e eu dou uma risadinha
Isa - Fiquei preocupada demais. - Dei um selinho nele
Cobra - Não precisa ficar, tu sabe que eles nunca vão me pegar. - Ele sorriu convencido.
Isa - Vai tomar banho. - Olho a blusa dele que está com um pouco de sangue.
Subimos a escada e eu nem esperei ele sair do banho, dormi sem nem perceber.
