O que uma senhora pode fazer renascendo por engano em um mundo desconhecido ? Ela vai plantar o caos para colher sua paz, ou ela ira morrer antes disso ?
Essa é a segunda parte da fic anterior e recomendo a leitura para melhor compreensão da obra.
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Recomendo ler o capítulo anterior, acho que não se mostrou atualizado
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Ela deve estar cansada - A mulher enxugou as mãos úmidas pela recém louça lavada em seu avental desbotado e tentou pensar em algo que fizesse a rosada entrar e comer algo.
- Há quanto tempo ela não para ? - Tazuna resmungou observando além da janela de madeira da casa em que viviam a anos.
- Três dias - Foi tudo o que saiu da mulher enquanto seus olhos se focaram na floresta silenciosa - E se tentarmos chama-lá para comer algo ? Ou descansar ?
- Com o mal humor em que ela estava quando saiu dúvido que te ouça - No fundo a mulher sabia que monstros habitavam a outrora mata em que a pequena família passou tendo momentos felizes.
O local não era o mesmo de antes, verdade seja dita, sempre que olhavam para aquele lugar escuro entendiam que não era mais um ambiente doce e seguro.
Por mais que não falasssem abertamente sobre os monstros que rondavam a casa os dois adultos tinham conhecimento de que a garota era um desses monstros - Eles estão se recuperando muito devagar - A mulher se negou a olhar para aquele lugar escuro e se pôs a colocar a mesa para ocupar a mente.
- Ainda com dificuldade em ficar de pé ? - A mulher concordou fungando o nariz, outro tabu que ninguém tinha coragem para mencionar eram os corpos no quintal que aumentavam a cada dia mais.
Os vermes que infestavam os corpos estavam gordos e bem alimentados, o mesmo acontecia com os ratos que cresciam a cada dia mais tendo como alimento as partes podres que restavam.
O odor pútrido estava forte o suficiente para causar uma leve ardência nos olhos, mas como não era algo que estivesse em suas mãos eles fizeram o mesmo que estavam fazendo desde que tudo isso começou, fecharam os olhos para a morte que os cercavam.
O trabalho de Tazuna corria de forma constante, a ponte estava na metade e os trabalhadores eram movidos a um leve incentivo - pressão - de uma certa ninja cansada o suficiente para matá-los se demorassem muito no serviço.
- Sim, mas agora estão acordados pelo menos - As crianças foram mantidas dentro de casa apenas saindo com a aprovação da atual mandante da missão.
O restante do time não estava nas melhores condições, mas felizmente estavam se recuperando a cada dia - Perguntaram da garota - A mulher murmurou de forma simples mas acanhada, estava com os nervos a flor da pele com toda essa situação.
- Não respondi, mas o que falarei ? - Ela estremeceu pensando nos olhos verdes e com formato dilatado que a menina tinha.
- O que existe para falar ? - Ele bebeu um grande gole da bebida alcoólica e soltou um bufo de nervosismo - Ela não come, não dorme e os corpos continuam a se multiplicar a cada dia.