Capítulo 34 - A&L

90 13 6
                                    

Recomendo ler o capítulo anterior, acho que não se mostrou atualizado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Recomendo ler o capítulo anterior, acho que não se mostrou atualizado

------------

-

Ela deve estar cansada - A mulher enxugou as mãos úmidas pela recém louça lavada em seu avental desbotado e tentou pensar em algo que fizesse a rosada entrar e comer algo.

- Há quanto tempo ela não para ? - Tazuna resmungou observando além da janela de madeira da casa em que viviam a anos. 

- Três dias - Foi tudo o que saiu da mulher enquanto seus olhos se focaram na floresta silenciosa - E se tentarmos chama-lá para comer algo ? Ou descansar ?

- Com o mal humor em que ela estava quando saiu dúvido que te ouça - No fundo a mulher sabia que monstros habitavam a outrora mata em que a pequena família passou tendo momentos felizes.

O local não era o mesmo de antes,  verdade seja dita, sempre que olhavam para aquele lugar escuro entendiam que não era mais um ambiente doce e seguro.

Por mais que não falasssem abertamente sobre os monstros que rondavam a casa os dois adultos tinham conhecimento de que a garota era um desses monstros - Eles estão se recuperando muito devagar - A mulher se negou a olhar para aquele lugar escuro e se pôs a colocar a mesa para ocupar a mente.

- Ainda com dificuldade em ficar de pé ? - A mulher concordou fungando o nariz, outro tabu que ninguém tinha coragem para mencionar eram os corpos no quintal que aumentavam a cada dia mais.

Os vermes que infestavam os corpos estavam gordos e bem alimentados, o mesmo acontecia com os ratos que cresciam a cada dia mais tendo como alimento as partes podres que restavam.

O odor pútrido estava forte o suficiente para causar uma leve ardência nos olhos, mas como não era algo que estivesse em suas mãos eles fizeram o mesmo que estavam fazendo desde que tudo isso começou, fecharam os olhos para a morte que os cercavam.

O trabalho de Tazuna corria de forma constante, a ponte estava na metade e os trabalhadores eram movidos a um leve incentivo - pressão - de uma certa ninja cansada o suficiente para matá-los se demorassem muito no serviço.

- Sim, mas agora estão acordados pelo menos - As crianças foram mantidas dentro de casa apenas saindo com a aprovação da atual mandante da missão.

O restante do time não estava nas melhores condições, mas felizmente estavam se recuperando a cada dia - Perguntaram da garota - A mulher murmurou de forma simples mas acanhada, estava com os nervos a flor da pele com toda essa situação.

- Não respondi, mas o que falarei ? - Ela estremeceu pensando nos olhos verdes e com formato dilatado que a menina tinha.

- O que existe para falar ? - Ele bebeu um grande gole da bebida alcoólica e soltou um bufo de nervosismo - Ela não come, não dorme e os corpos continuam a se multiplicar a cada dia.

Konton 2 - Onde histórias criam vida. Descubra agora