O que uma senhora pode fazer renascendo por engano em um mundo desconhecido ? Ela vai plantar o caos para colher sua paz, ou ela ira morrer antes disso ?
Essa é a segunda parte da fic anterior e recomendo a leitura para melhor compreensão da obra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando a velha criou alguns metros de espaço entre ela e eles agarrou as crianças de forma desengonçada e correu em uma direção.
Inari estava branco como um fantasma, Yuno fechou os olhos trêmula e Huang chorava silenciosamente. Observando isso Sakura amaldiçoou essas pessoas em seu coração. O dia estava perfeito, de onde essas pessoas sairam ? Com base no que eles sabiam que era ela ?
Ela desviou de algumas kunais pulando e girando no ar com a graça que seu ferimento permitia naquele momento. A respiração da rosada já estava desequilibrada pelo peso extra que estava carregando e se ela não criasse uma distração logo estaria morta.
Sakura rolou enquanto descia e largava as crianças - Jutsu névoa do submundo - Proclamando bem alto ela espalhou uma névoa densa e negra por pelo menos alguns quilômetros. Não era venenosa ou infectada, afinal as crianças estavam expostas ali e a senhora não poderia arriscar a segurança delas.
- Tia ! - Sakura pegou as crianças novamente e correu sabendo que a névoa logo se dissipará.
Mantê-la exigia não apenas chakra como também força física e isso ela quase não tinha no momento. Seu ferimento estava quase se abrindo com tanto esforço. Pular, rolar, desviar, se abaixar e se levantar estava acabando com ela muito rápido, ela precisava fazer algo.
- Kakashi - Ela ofegou e começou a correr por entre os galhos das árvores - Naruto e Sasuke são apenas crianças - O suor escorreu pela testa da menina quando seu coração se encheu de preocupação. Se haviam mandado gente atrás deles com certeza também teriam pessoas atrás do resto do time sete.
- Tia ? O que isso quer dizer ? - Yuno perguntou tremendo.
Sakura engoliu o seco e sentiu algo rasgar uma parte de seu braço - Nada, se acalmem - Ela engoliu o seco e manteve uma expressão calma, sem pânico.
- Quem são eles ? - Huang perguntou chorando, seu ranho escorria com facilidade em seu rosto vermelho e inchado.
- Mercenários - Ela ofegou dando um chute lateral na barriga de um inimigo - Vamos conversar mais tarde.
- Pensa, pensa , pensa - Ela balbuciou olhando ao redor - Se eu fosse um quarteto de homens estúpidos sendo perseguidos para onde eu iria ?
Não para a praia, aberto demais e os deixariam expostos.
Também não para a casa, sem meios de proteção e vulnerável demais.
Cidade também não, tem civis indefesos.
A ponte... não ! Aberta demais e acessível demais.
A rosada só pensou que estariam em algum lugar na enorme floresta. Entre as densas folhagens eles poderiam se camuflar e despistar inimigos de forma mais fácil, correr era a melhor chance para eles e para ela naquele momento.
Se sua suposição estivesse certa era bom e ao mesmo tempo muito ruim que eles estivessem na floresta. A rosada não retirou o cerol dos galhos, isso poderia matar o próprio time se eles não fossem inteligentes o suficiente para desviarem.
