Emma Hovland
Os momentos que se seguiram não foram tão importantes, fui finalmente apresentada à família de Andrei que ele sequer pôde interagir anteriormente, pois estavamos ocupados com os inúmeros flashes de foto a todo momento e cumprimentos com varias pessoas que sequer conhecemos mesmo.
Diferente de Andrei seus irmãos são mais legais e até expressivos que ele, pois apesar de serem cordiais comigo era claro o descontentamento em estarem ali, dois deles são casados e o que não é está meio que claro o porque é um típico galanteador.
Estava conversando um pouco com suas cunhadas, inclusive uma delas está lindíssima grávida e dizia que os pequenos em seu ventre se mexiam muito, desde que comecei a conversar com ela.
-Levo jeito com crianças, deve ser por isso. -brinco e demos risadas, e durante toda esta noite este foi o único momento em que pude sorrir de verdade.
Estava conversando com ela quando no momento senti um toque leve em meu braço.
-Com licença, Heliot Hovland. -meu pai disse ao atrair nossa atenção se apresentando a elas, pois seus maridos estavam agora um pouco distantes.
-O rei. -Alya disse e acho que na verdade não queria ter falado tão alto, pois logo fez uma expressão sem jeito.
-Isso, o rei. -meu pai disse e riu descontraído. -Vou levar a Emmy um instante. -disse e assentiram com a cabeça, caminhei então com meu pai para um lugar com menos pessoas de junto.
-O que houve pai? -mesmo que já suponha o que pode ser, em todos os dias nessa semana sempre que tinha um tempo ele vinha conversar comigo e perguntar se era o que eu realmente queria e que se não fosse não havia problemas e ele me apoiaria.
-Emmy, você não me engana quer mesmo levar isso adiante? -seu semblante estava tão triste e temeroso, sei que se culpa por tudo isso, mas não é sua culpa.
-Pai eu decidi, eu vou lidar com isso, já te disse isso durante toda a semana e digo mais uma vez, está meio estranho por ser de repente, mas vou me adaptar e também prometo vir sempre te visitar. -brinco acariciando a sua bochecha e ele puxa firme o ar. -Não se preocupe. -sussurro no final.
-Emma. -ouço me chamar e olho vendo que se tratava de Andrei. Ele é tão lindo, que se fosse um pouco menos intransponível eu até gostaria dele. -Heliot. -cumprimenta meu pai ao se aproximar. -Emma podemos nos falar um minutinho. -ele me olha e eu olho para meu pai. -É claro se puder, com sua licença Heliot. -diz gentil e meu pai acena que sim com a cabeça.
Nisto vou caminhando com Andrei pelo canto do salão pelo visto queria me levar a um lugar mais reservado, e com a mão na base de minha coluna me direciona ao caminho, que nos faz sair do salão e ir direto para o ao jardim. Assim que chagamos a um lugar mais reservado quase no meio do jardim, ele retira a mão de minhas costas me se vira para mim.
-Posso saber o que aquele sujeito faz aqui? -esbraveja de uma vez e eu já sei de quem deve estar falando.
-Andrei deixa eu te explicar. -comecei e ele permanecia imóvel apenas me olhando com seu olhar gélido sobre mim.
-Ah me explica Emma, me explica mesmo como o seu amante veio para o nosso noivado? Sendo que eu te pedi pra acabar tudo com ele, você vai realmente manter essa relação? -dizia como se eu fosse uma qualquer e naquele momento parecia que queria me fazer sentir suja e com ódio, e conseguiu.
No mesmo momento que falou de mim neste tom ergui a mão rapidamente e a minha vontade era de esbofetear ele, mas retive o ato ao olhar para trás dele ver de longe a sombra de alguém, até clarear totalmente e vê de quem se tratava, era o Ulisses eu via o seu sorriso de canto estava ali vendo a cena e com um sorriso maldito de canto.
Naquele momento temi, pois não sabia se sua ameaça era verdadeira e o que poderia fazer, mesmo que não goste mesmo de mim. Então contive o ato ao qual Andrei permanecia imóvel, somente esperando eu responder, mas acho que não seja o momento de responder.
Repousei minha mão em sua nuca lentamente, e sem pensar muito apenas agi por instinto e puxei o rosto de Andrei contra o meu e ficando na ponta dos pés, mesmo com o salto, selei nossos lábios. Colei sua boca na minha e o que era apenas um selinho foi modificado quando rapidamente suas mãos vieram até minha cintura e pressionando meu corpo ao seu pediu passagem pra sua língua na minha boca, a qual eu ainda me sentia incapaz de ceder, por estar com os olhos abertos vendo Ulisses ali quase saindo, mas ainda nos olhando.
Instintivamente, fui fechando o olho e cedi passagem a sua língua, atravessando a minha em seguida e elas se entrelaçaram ferozmente num beijo bem mais quente do que anteriormente. A língua de Andrei dominava a minha no beijo que me tirava o ar, com a conexão estabelecida parecia ser o melhor beijo da minha vida logo após o pior, ele apertava minha cintura com uma mão e com a outra a minha bunda. O que estava mais me instigando naquele beijo que me faltava o ar, não era somente a sua pegada em meu corpo, mas a necessidade que parecia existir ali silenciada dentro de nós.
Nos separamos por falta de ar e ofegante olhei em seu olho o qual estava com a pupila dilatada, Andrei me soltou aos poucos e saí do transe que seu beijo me colocou dando um passo pra trás e vendo que estávamos sós outra vez.
-Foi a minha mãe que convidou, não pude impedir ela queria o fazer ver isso. -expliquei e ele parecia não acreditar que eu falava isso agora. -E agora eu te beijei, porque o Ulisses me prometeu que se eu ao menor sinal demonstrasse que era tudo faixada, iria acabar com tudo. -digo irritada para que entenda mesmo que falasse baixo. -E minha vontade era de esbofetear você, mas ele estava aqui e não o fiz, e a propósito, você estava certo ele nunca gostou de mim. -digo por fim e sem esperar que dissesse algo ergui meu vestido e lhe dei as costas.
Mas Andrei foi rápido e me reteve.
-Desculpa eu não sabia. -disse e isso pareceu realmente difícil de ser dito por ele, mas foi sincero. -E sobre o beijo não precisa se preocupar ainda vai acontecer mais vezes. -finaliza e aquilo me fez ficar estranha por dentro, não sei explicar exatamente como.
...
Dito isso nós nos recompomos e voltamos para o salão, de mãos dadas dessa vez. Tocava uma música lenta e calma, então ele me chamou e começamos a ali no meio de todos e atraindo os olhares para nós, dançar suavemente pelo salão.
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Andrei- Spin-off de Os Ceos da Maffia
AksiAndrei Konstantin Smirnov é um homem muito reservado e que tem prazer em controlar ao seu redor, sempre foi muito decidido e as poucas vezes que se envolve com alguém não é algo de fato assumido a todos e sempre de duração determinada a fim de somen...