𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟐

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(Hoje até coloquei música para inspirar)

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(Hoje até coloquei música para inspirar)

━━━━━• POV CHOSO •━━━━━

Nas férias universitárias, mesmo após a divulgação dos resultados dos vestibulares, eu ainda não conseguia encontrar [nome]. Meu irmão me informou que Megumi conquistou o segundo lugar no curso desejado, e embora tenha conseguido parabenizá-lo por mensagens, ansiava por fazer pessoalmente. Yuji também foi aprovado, então saímos para celebrar. Estou em casa sozinho, já que os colegas do ensino médio escolheram viajar para se distrair durante uma semana inteira na praia. Ao mesmo tempo que me preocupo com a segurança de Yuji, não consigo deixar de pensar se [nome] também está sozinha em casa neste momento.

Enviei mensagens, liguei, após ter suportado essa distância ao máximo. A verdade é que dói, queima de dentro para fora. Já saí com algumas garotas antes de [nome], tentei manter relacionamentos, mas concluí que não sou o melhor em lidar com pessoas. No entanto, com ela era diferente, tudo era fácil. A saudade machuca, perfura minha carne como mil alfinetes. Desde que nos afastamos, sinto como se minha garganta estivesse engasgada, segurando a vontade de chorar.

Também não conseguia dormir, pois cada momento me lembrava dela, desde suas atitudes até seu perfume. Sinto como se estivesse caindo, sem fim. Quando tinha Yuji ao meu lado, pelo menos podia me distrair, mas agora estou sozinho, o que intensifica minha própria tortura psicológica.

Estou sentado na sala, encarando a televisão sem absorver nada do programa. A campainha toca, trazendo-me de volta à realidade. Apenas agora percebo que estava "assistindo" a um reality show que envolve dinheiro, despertando em mim repulsa. Esfrego o rosto, afastando os vestígios de sono de noites mal dormidas. Sou surpreendido pela presença em frente à minha casa, Suguru Geto. Ele sorri simpaticamente enquanto acena com a mão.

- E aí? - Frunzo o cenho, surpreendido. Em dias normais, teria ignorado a batida na porta, esperando que a pessoa fosse embora, mas algo me impede, a esperança em [nome]. Coloco a cabeça para fora, buscando por mais alguém, sem encontrar outra presença, o que me deixa ainda mais confuso. Analiso-o de baixo a cima, sem perceber nenhuma reação diferente

- Ela está bem? - Não preciso ser especifico para que entenda sobre quem estou perguntando. Suguru é amigo dela, não meu, se está aqui é por uma razão

- Que sem educação - Ele diz esfregando a nuca, fingindo ser atingido por minha atitude vulgar - Não vai convidar seu amigo para entrar?

- Não somos amigos - Não escondo a verdade, e Suguru certamente não é ingênuo, ele sabe disso. Permitir que entre em minha casa pode me aproximar de [nome], que está ausente há muitos dias, dissipando essas dúvidas que apertam meu peito. Respiro fundo e dou espaço para que ele entre. Suguru levanta a mão, exibindo a sacola com garrafas geladas batendo umas nas outras

𝐝𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐢𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐝𝐚𝐫𝐤, ᴄʜᴏsᴏ Onde histórias criam vida. Descubra agora