𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟔

644 59 39
                                    

(Só lembrando, se for para propagar ódio por causa de coisa estúpida como shipp, então não leia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

( lembrando, se for para propagar ódio por causa de coisa estúpida como shipp, então não leia. Manteremos o respeito na obra. Se você não gosta do shipp, mas ainda vai ler ou apenas pular para a próxima página, eu te amo)

━━━━━• POV AUTORA •━━━━━

Tokyo, quarto de Suguru Geto
07:00 da manhã
Novembro, um mês até a formatura

Era manhã de uma terça-feira qualquer, no mês de novembro. Eram aproximadamente sete da horas, faltando apenas uma hora para o início das aulas. Lá fora, os olhos de Satoru Gojo não conseguiam ver, nem mesmo faziam questão, mas ele conseguia sentir na pele que o inverno estava se aproximando.

Terça-feira, todos sabem que não há nada de especial nas terças. Provavelmente, se tudo ocorresse como planejado, ele iria para as aulas nessa manhã, onde se esforçaria para se manter acordado. O almoço seria feito no restaurante mais próximo, aquele que Suguru e [nome] amavam tanto e, bem, era suficiente para Satoru secretamente também amar. À tarde, uma corrida matinal, seguida em direção à academia. À noite... a noite dependeria de onde iria dormir, ou seja, poderia variar com o humor de Suguru.

Contudo, para toda essa rotina funcionar, ele teria que levantar da cama, talvez fosse a parte mais difícil de seu dia. Mesmo com o início do inverno, ele dispensava o uso de camisa para dormir, coberto da cintura para baixo pelo lençol branco e nada mais. O quarto era iluminado apenas pela luz rara do sol, fraca, fazendo os olhos sonolentos de Satoru se esforçarem para enxergar. Faziam aproximadamente três minutos que tinha acordado, mas existia algo que o segurava no colchão macio, seu nome era Suguru Geto.

O cabelo do platinado estava espalhado pelo travesseiro. Seu corpo ainda estava deitado de bruços, analisando cada traço da outra figura que o acompanhava na cama. Satoru pensava na razão para o mundo ter parado, acreditando que deviam estar escutando a respiração pesada do amigo adormecido. O cabelo de Suguru estava completamente solto, correndo pelo travesseiro e ombro como uma cachoeira de piche. Seu rosto, tão pálido que poderia assustar qualquer um, estava virado na direção de Satoru, que o analisava sem perder nenhum ponto ou vírgula.

Ele sentiu vontade de tocá-lo, assim como havia feito na noite passada, antes de dormirem. Queria traçar suas linhas com a ponta dos dedos, como um escultor de estátuas. Entretanto, Satoru não queria correr o risco de acordá-lo, pois parecia tão sereno, como se sua alma estivesse repousando em algum campo de prazer. Era como estar hipnotizado, esquecendo tudo lá fora, focado na única coisa em sua frente. Ele o amava, com toda sua alma e coração. Ele o amava tanto que às vezes machucava.

Dói lá dentro, sabe? Sentia o frio percorrendo suas veias, começando no pulso e correndo pela infinidade do corpo. A garganta se apertava. Coração acelerado. Punhos fechados e uma dificuldade extrema de respirar. Satoru quebrou o braço no fundamental, subindo no escorregador do parquinho, mas ele acreditava que nunca sentiu uma dor parecida com essa que sente toda vez que vê seu melhor amigo

𝐝𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐢𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐝𝐚𝐫𝐤, ᴄʜᴏsᴏ Onde histórias criam vida. Descubra agora