EXISTE UM CULPADO

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Aquele que se permite ser refém da covardia sacrifica a oportunidade de se tornar verdadeiramente resiliente. Evitar o enfrentamento de desafios, desvios éticos ou situações desconfortáveis pode proporcionar um alívio temporário, mas, como uma chama vacilante, enfraquece gradualmente a integridade do ser. A covardia, como um câncer moral, cresce silenciosamente, minando a confiança em si mesmo e naqueles ao redor.

Chaeyoung não passava de uma grande covarde.

O barulho de canetas, livros e cadernos se fez presente quando Mina foi colocada sentada em sua própria mesa de estudos com tudo que estava em cima sendo jogado no chão, apoiou sua mão direita no vidro de sua janela enquanto a esquerda segurava com firmeza a bunda da mais nova que deixava chupões por todo o seu pescoço.

Quando a Son apareceu repentinamente em seu quarto, após fugir dela a manhã inteira na escola, ela estava pronta para obter respostas da saída dela da quadra no dia anterior juntamente com o ato desta manhã, era o que achava que iria conseguir até ser beijada.

Mina queria saber o que aconteceu. Chaeyoung queria esquecer sua própria realidade.

— Eu quero você — tornou a beijá-la, chupando sua língua, um gemido escapou da japonesa quando a coreana friccionou a cintura em sua intimidade.

A Myoui sentia ter sido seduzida, perdeu a guerra com apenas um beijo, agora estava usando apenas peças íntimas, excitada e pronta para ter quantos orgasmos seu corpo aguentasse.

Arrastou sua unha no vidro quando seu sutiã foi retirado e em seguida seus seios estavam sendo apertados com brutalidade pela a mão da coreana, tombou sua cabeça para trás, dando mais espaço para a curvatura do seu pescoço ser marcado, quase fechando suas pernas, se não fosse a mão livre de Chaeyoung a impedindo.

— Chaeyoung — gemeu o nome, da forma que a baixinha gostava de ouvir, no momento que a coreana passou a estimular o seu clitóris por cima do tecido fino já sentindo a própria úmidez.

— Eu não vou enrolar, eu juro.

Tirou sua mão dos seios da mais alta e sem aviso prévio rasgou a calcinha dela, Mina estava bêbada demais de prazer para fazer alguma reclamação, poderia deixar isso para mais tarde.

Myoui enroscou seus braços entre os fios do cabelo curto da Son quando sentiu dois dedos entrarem dentro de si, fora do seu controle revirou os olhos, sentia estar próxima de conhecer sua insanidade quando o polegar do braço livre da Chaeyoung adentrou em sua boca pedindo para ser chupado e assim seu pedido foi concedido, dessa vez quem gemeu roucamente foi a mais nova.

A líder já podia sentir suas pernas ficando trêmulas, sua respiração ficando descompassada, chupando o dedo da coreana como se fosse um doce, sabendo que isso poderia deixá-la mais excitada, sua clavícula sendo marcada, seu prazer ficando cada vez maior a cada segundo, seu gemido aumentando de tom entregava isso.

— Chae... — apertou os fios castanhos quando a velocidade dos dedos da Son aumentou, não demorou muito para sentir todo seu corpo ficar mole e um líquido escorrer pelas suas pernas.

Olhando em seus olhos, a Son tirou seus dedos agora melados de dentro dela e os chupou, em seguida a fez provar do seu próprio gosto, a coreana aproveitou do beijo para pegar a líder no colo e levá-la para cama, sem acabar com o ato ou esperá-la se recuperar.

Chaeyoung era egoísta e sabia disso.

Bastava apenas olhar para tudo que fez até aqui, Chaeyoung era uma egoísta impiedosa. Pensava e tinha cuidado com Mina, isso era inegável, mas antes vinha ela, da mesma forma que seus pais faziam com si, talvez seja um reflexo do que vive.

UM ATO, MIL CONSEQUÊNCIAS | MICHAENG (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora