( eu não estou bem com isso )Sem nem um sonho a noite. Ainda me lembro das palavras do Robin. Eu sei que foi só para conseguir sonhar. Mais... acho que tem um fundinho de verdade. As vezes me pego pensando sobre. A aula da de inglês continua rolando. Robin, está do meu lado.
- Teve algum sonho ? - Robin, pergunta.
- Não.
- Você está bem ?
- É... estou.
- Então... você quer sair hoje comigo ? - De novo?
- Ah... pode ser. Para aonde vamos ?
- Que tal, irmos no drive in ? Ou no fliperama ?
- Pode ser no fliperama. As 19;00 eu te vejo lá.
- Não quer que eu te busque ?
- É pode ser.
- S/n, tem certeza de que está tudo bem ?
- Tenho.
[...]
O sinal tocou indicando recreio. Eu, Matt e Arellano vamos juntos encontrar o pessoal.
- Oi, gente! - Gwen, fala chegando com Donna e Finney.
- O que vamos fazer hoje? - Finn, pergunta.
- E se nós saíssemos? - Donna fala. - Hoje a noite.
- Ah é que...- Olho para o Arellano.
- Eu e a S/n, não vamos poder ir porque... porque.... porque eu vou ajudar ela com matemática. - Que péssima desculpa.
- Você ? Ajudar a S/n, com matemática? - Gwen, pergunta, não acreditando.
- É.
- Nossa tem que estar nas últimas mesmo para medir ajuda em matemática para o Arellano. - Finney diz.
- Ah cala a boca! - Robin, fala. Solto uma risada.
- Gente. - Todos olhamos para Gwen. - Eu tive um sonho. E... nele o Finney era sequestrado. Olho para Finney.
- Calma, Finney. São só sonhos. Nós não vamos deixar que isso aconteça tá bom? - Falo.
- Eu sei. É só que... duas pessoas sonharam comigo sendo sequestrado. E todas as previsões de vocês estavam certas.
- Olha... não pensa assim. Você não vai ser sequestrado. OK? - O menino ascende com a cabeça.
- Então... - Robin, tenta quebrar esse gelo. - Que aulas vocês vão ter agora ?
- Economia doméstica. - Digo.
- Inglês.
- Artes.
- Matemática.
- Bem... eu me dei bem, como sabem eu sou mexicano. - Ajeita a camisa de um jeito "legal". - E agora é aula de espanhol. - O sinal toca. - Então eu vejo vocês depois.
Me levanto, pego minhas coisas e antes de ir para a sala vou no banheiro. Entrando no banheiro feminino vejo que ele está vazio. Vou até a pia e logo ela. Pego um pouco de água e passo no meu rosto.
Escuto alguns barulhos estranhos vindo de uma cabine do banheiro. Percebo que não estou sozinha.
- Oi. É... está tudo bem ? Precisa de ajuda? - Olhando para seus pés. Percebo que ela está ajoelhada para frente da privada.
- Vai em bora!
- Ah... tudo bem. Tem certeza de que es- Ela me corta.
- EU MANDEI IR EMBORA ! - A porta da cabine se abre com força e um monte de sangue cai sobre mim. Grito, mais acho que ninguém escuta. Acabo tropeçando e caído no chão. Olho para as paredes e está tudo coberto de sangue. Que porra é essa!? A porta do banheiro é aberta revelando Robin.
- S/n? O que está fazendo sentada no chão ? Está tudo bem ? - O que !?
- V-você não tá vendo ?
- Vendo o que ? - olho para ele incrédula. O banheiro está alagado de sangue e não só o chão as paredes estão sujas também.
- O-o sangue. - Ele olha para mim confuso e se aproxima.
- Que sangue ?
- A-as paredes estão cobertas de sangue e-e o chão também.
- Não tem sangue ! - Ele está brincando ?!
- Você tá brincando comigo ?
- Não ! Você está vendo o que exatamente?
- Sangue. Ele está por todo os lados. Está. Tudo cheio de sangue. Eu estou cheia de sangue também.
- Vem se levanta. - Ele me ajuda.- Vamos.
- Eu não posso sair assim.
- Assim como ?
- Suja de sangue.
- Você não está suja de sangue! - O que ?
- C-como assim assim ? Robin, o sangue está por todo lado ! Você não vê ? Está tudo sujo ! É sério ! Pa- sou cortada pelo menino.
- S/n! Está tudo bem ! Vamos !
[...]
Escuto a campainha e vou atender. Vejo Robin, pelo olho mágico. Ele está bonito. Muito bonito. Abro a porta.
- Olá, madame!
- Oi, Robin. - Dou um sorriso para o menino.
- Está bonita.
- Obrigada ! Vamos ?
- Claro.
[...]
Não demora muito para chegarmos no fliperama. Assim que entramos, reviria os olhos ao ver Vence Hopper. Robin, me puxa para o outro lado do fliperama.
- Vamos no pacman ?
- Claro !
- Pode ir.
- Claro! Como se diz ? Os perdedores depois né Robin? - Dou risada.
- Você vai perder!
- Vamos ver!
[...]
Eu perdi.
- Não valeu !
- Valeu sim, chatinha!
- Aff! Que horas são?
- São 21:17, porquê?
- Tenho que ir para casa. Não acredito que ficamos duas horas jogando pacman!
- Eu sei. Você me ama tanto que nem vê o tempo passar. Tudo bem eu também não iria resistir, eu sou muito bonito. E vai dizer que eu não sou simpático também. - Ele pisca. - Sou o pacote completo, amor.
- Você é muito exibido!
- Tanto faz. Posso ter a honra de levar a senhorita em casa?
- Vamos Robin! E não me chame mais de senhorita.
- Claro. Amor fica melhor para você ?
- Ah cala essa boca! - Ele ri.
- Você que manda amor. - Reviro os olhos.
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F O R U S| Robin Arellano.
FanfictionAutora de : " diário de intercâmbio " Uma menina de Toronto tem que se mudar para Denver, com seus irmãos, a garota não imagina que ali viveria a pessoa com que ela se casaria. TODOS OS DIREITOS RESERVADO!!!!!