|chapter 13|

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( eu não estou bem com isso )

Sem nem um sonho a noite. Ainda me lembro das palavras do Robin. Eu sei que foi só para conseguir sonhar. Mais... acho que tem um fundinho de verdade. As vezes me pego pensando sobre. A aula da de inglês continua rolando. Robin, está do meu lado.

- Teve algum sonho ? - Robin, pergunta.

- Não.

- Você está bem ?

- É... estou.

- Então... você quer sair hoje comigo ? - De novo?

- Ah... pode ser. Para aonde vamos ?

- Que tal, irmos no drive in ? Ou no fliperama ?

- Pode ser no fliperama. As 19;00 eu te vejo lá.

- Não quer que eu te busque ?

- É pode ser.

- S/n, tem certeza de que está tudo bem ?

- Tenho.

[...]

O sinal tocou indicando recreio. Eu, Matt e Arellano vamos juntos encontrar o pessoal.

- Oi, gente! - Gwen, fala chegando com Donna e Finney.

- O que vamos fazer hoje? - Finn, pergunta.

- E se nós saíssemos? - Donna fala. - Hoje a noite.

- Ah é que...- Olho para o Arellano.

- Eu e a S/n, não vamos poder ir porque... porque.... porque eu vou ajudar ela com matemática. - Que péssima desculpa.

- Você ? Ajudar a S/n, com matemática? - Gwen, pergunta, não acreditando.

- É.

- Nossa tem que estar nas últimas mesmo para medir ajuda em matemática para o Arellano. - Finney diz.

- Ah cala a boca! - Robin, fala. Solto uma risada.

- Gente. - Todos olhamos para Gwen. - Eu tive um sonho. E... nele o Finney era sequestrado. Olho para Finney.

- Calma, Finney. São só sonhos. Nós não vamos deixar que isso aconteça tá bom? - Falo.

- Eu sei. É só que... duas pessoas sonharam comigo sendo sequestrado. E todas as previsões de vocês estavam certas.

- Olha... não pensa assim. Você não vai ser sequestrado. OK? - O menino ascende com a cabeça.

- Então... - Robin, tenta quebrar esse gelo. - Que aulas vocês vão ter agora ?

- Economia doméstica. - Digo.

- Inglês.

- Artes.

- Matemática.

- Bem... eu me dei bem, como sabem eu sou mexicano. - Ajeita a camisa de um jeito "legal". - E agora é aula de espanhol. - O sinal toca. - Então eu vejo vocês depois.

Me levanto, pego minhas coisas e antes de ir para a sala vou no banheiro. Entrando no banheiro feminino vejo que ele está vazio. Vou até a pia e logo ela. Pego um pouco de água e passo no meu rosto.

Escuto alguns barulhos estranhos vindo de uma cabine do banheiro. Percebo que não estou sozinha.

- Oi. É... está tudo bem ? Precisa de ajuda? - Olhando para seus pés. Percebo que ela está ajoelhada para frente da privada.

- Vai em bora!

- Ah... tudo bem. Tem certeza de que es- Ela me corta.

- EU MANDEI IR EMBORA ! - A porta da cabine se abre com força e um monte de sangue cai sobre mim. Grito, mais acho que ninguém escuta. Acabo tropeçando e caído no chão. Olho para as paredes e está tudo coberto de sangue. Que porra é essa!? A porta do banheiro é aberta revelando Robin.

- S/n? O que está fazendo sentada no chão ? Está tudo bem ? - O que !?

- V-você não tá vendo ?

- Vendo o que ? - olho para ele incrédula. O banheiro está alagado de sangue e não só o chão as paredes estão sujas também.

- O-o sangue. - Ele olha para mim confuso e se aproxima.

- Que sangue ?

- A-as paredes estão cobertas de sangue e-e o chão também.

- Não tem sangue ! - Ele está brincando ?!

- Você tá brincando comigo ?

- Não ! Você está vendo o que exatamente?

- Sangue. Ele está por todo os lados. Está. Tudo cheio de sangue. Eu estou cheia de sangue também.

- Vem se levanta. - Ele me ajuda.- Vamos.

- Eu não posso sair assim.

- Assim como ?

- Suja de sangue.

- Você não está suja de sangue! - O que ?

- C-como assim assim ? Robin, o sangue está por todo lado ! Você não vê ? Está tudo sujo ! É sério ! Pa- sou cortada pelo menino.

- S/n! Está tudo bem ! Vamos !

[...]

Escuto a campainha e vou atender. Vejo Robin, pelo olho mágico. Ele está bonito. Muito bonito. Abro a porta.

- Olá, madame!

- Oi, Robin. - Dou um sorriso para o menino.

- Está bonita.

- Obrigada ! Vamos ?

- Claro.

[...]

Não demora muito para chegarmos no fliperama. Assim que entramos, reviria os olhos ao ver Vence Hopper. Robin, me puxa para o outro lado do fliperama.

- Vamos no pacman ?

- Claro !

- Pode ir.

- Claro! Como se diz ? Os perdedores depois né Robin? - Dou risada.

- Você vai perder!

- Vamos ver!

[...]

Eu perdi.

- Não valeu !

- Valeu sim, chatinha!

- Aff! Que horas são?

- São 21:17, porquê?

- Tenho que ir para casa. Não acredito que ficamos duas horas jogando pacman!

- Eu sei. Você me ama tanto que nem vê o tempo passar. Tudo bem eu também não iria resistir, eu sou muito bonito. E vai dizer que eu não sou simpático também. - Ele pisca. - Sou o pacote completo, amor.

- Você é muito exibido!

- Tanto faz. Posso ter a honra de levar a senhorita em casa?

- Vamos Robin! E não me chame mais de senhorita.

- Claro. Amor fica melhor para você ?

- Ah cala essa boca! - Ele ri.

- Você que manda amor. - Reviro os olhos.

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F O R  U S| Robin Arellano. Onde histórias criam vida. Descubra agora