|chapter 14|

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( Vance Hopper )

Acordo no outro dia com uma dor nas costas, talvez seja pela posição que estava dormindo. Saio da cama e vou para o banheiro. Ligo a torneira e me olho pelo espelho na minha frente.

Abaixo a cabeça para lavar as mãos. Me olho no espelho de novo e tomo um susto vendo Vence hopper to ensanguentado. Olho para trás e não tem ninguém. Vence sumiu do espelho.

[...]

Na escola fico esperando Vence no portão. Mais parece que ele não vem, já estou aqui a uns trinta minutos. O único lugar que eu tenho certeza de que ele pode estar é o fliperama. Começo a caminhar em direção ao local.

Abro a porta e vejo o menino jogando, me aproximo dele.

- Vence, precisamos conversar. - Falo.

- Agora não. Tô quase batendo meu recorde.

- Agora, Vence! - Bato no brinquedo fazendo a bolinha se mexer e ele perder.

- Sua filha da puta ! O que você fez !?

- Nós precisamos conversar! - Ele revira os olhos.

- Então fala.

- Depois da qui, para aonde você vai ?

- Vou para casa, por que ? Quer que eu saia com você ?

- Não ! Não é isso! Mais olha. Se ver uma van preta por aí corre tá ?

- Que merda é essa ? Virou minha mãe agora ?

- É sério !

- Tá bom, mamãe.- Vence se vira de volta para seu jogo. Ele não entende que isso é sério !? Reviro os olhos. Olho para o lado e vejo a balinha que eu gosto. Pego meu dinheiro do lanche na bolsa e compro as balinhas.

- VOCÊ ESTRAGOU MEU JOGO, SEU FILHO DA PUTA! - Me viro rapidamente e vejo Vence indo espancar um menino. Outro cara tira uma faca do bolso. Arregalo os olhos. Vence ganha a briga. Ele é louco vejo a polícia chegar e buscar ele. Uma pessoa abre a porta para ele ser preso.

Vejo bem que é e... é o Finney ? É ele mesmo. Vou até o menino.

- O que está fazendo aqui Finney?

- Minha irmã está doente, vim comprar uma sopa para ela. E você ?

- Vim falar com o Vence hopper. - Finn, faz uma careta.

- Por que ? Achei que odiasse ele.

- E eu odeio. É só que... sonhei com ele.

- Ah. Entendi.

- Eu, posso ir com você para casa ?

- Vamos. - Saímos da loja e começamos a andar.

[...]

Já na esquina de casa vejo um cartas, me aproximo para ver quem é. Billy. Que porra ! Nós tínhamos impedido não é? Olho para Finney, e ele também parece estar assustado.

- Mais... nós tínhamos impedido não era ? - Finn, fala.

- Talvez fosse o dia errado. Que droga! Precisamos fazer algo.

- Eu não posso sair de casa... e se... e se você, Donna e Robin, fossem dormir lá em casa !? Poderíamos discutir isso.

- Claro. Vou na escolar ver se consigo falar com Robin, vejo você de noite. - Finney acena para mim e eu corro para a escola.

[...]

Chegando lá o portão está aberto pois é intervalo. Entro e vou à procura de Robin. Vejo ele sentado comendo com Donna.

- S/n? O que está fazendo aqui ? Porque não veio para as primeiras aulas ? - Robin, fala ao me ver.

- Eu estava no fliperama. Falando com Vence Hopper.

- Vence Hopper ? Sério ?

- Tive um sonho com ele. Fui alerta-lo. Vi o Finn, no fliperama também. Estávamos voltando para casa juntos quando vimos um cartaz do-Robin, me corta.

- Billy.

- Como sabe ?

- Como das outras vezes a diretora deu a quela palestra, eu fiquei surpreso quando ouvi o nome dele.

- Eu sei. Bom eu e Finney, decidimos nos encontrar em sua casa, você e a Donna tem que ir também. Vamos dormir lá.

- Tá, eu vou falar com a Donna. Você... você vai ficar para o resto das aulas ?

- Não, vou voltar para casa. Vejo você depois.

- Tudo bem. Cuidado. - Aceno para ele e vou em bora da escola.

[...]

Todos estamos na casa de Finney, sentados no chão. Robin, me da sua bandana e eu cubro meus olhos com ela. Nada. Eu não consigo.

Tento pensar em coisas negativas. Como na morte do meu pai. Uma coisa que eu não contei. No dia vinte de novembro de 1965, minha mãe achou meu pai pendurado por uma corda na cozinha. 63 segundos. Foram 63 segundos que ele ficou sufocado até morrer.

Abro os olhos. Estou vendo Billy. Ele está no chão. Ele está com frio e cantando uma música. Me ajoelho do seu lado.

- Ei. Você só precisa aguentar mais um pouco. Nós estamos tentando te achar. Você vai sair dessa vivo okay? - Um barulho grande. Me assusto. Tudo vira fumaça. Estou novamente em um lugar. Escuto.

Tiro a venda. Não há ninguém aqui. Cadê todo mundo ?

- ROBIN !? ROOOBIN !! - Grito.

- FINNEY ME AJUDA POR FAVOR! - Escuto um barulho e olho para trás. Entro no quarto, e vejo Vence. Ele está sentado olhando para alguma coisa. - Vence ? - Ele olha para mim e segura com força minha mão. - Vence, para ! Tá doendo! PARA !

- Você tem que me ajudar. - Vence fala e me solta. Acabo caindo para trás, estou caindo.

{ Visão do Robin. }

S/n, está se contorcendo, e parece assustada tem alguma coisa errada.  Vou para o seu lado e seguro sua mão.

{ Visão da S/n. }

Tiro a venda. Estão todos aqui. Apenas foi outro sonho.

- S/n. O que aconteceu ?  Porque está assustada? Alguma coisa aconteceu com o Billy ?

- Não. Vence apareceu para mim, ele segurou no meu braço e me jogou.

- S/n... - Donna, começa a falar. - Seu nariz está sangrando. - Passo a mão no meu nariz. Vejo o sangue olho para minhas mãos e elas estão ensanguentadas. Começo a chorar. Olho para frente e... eu estou em um lugar estranho.

__________[...]__________
Até amanhã.

F O R  U S| Robin Arellano. Onde histórias criam vida. Descubra agora