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O dia começou mais cedo ainda para a mãe Simone, que acordou ao ouvir o chorinho do filho, já fazia um mês de seu nascimento, e do casamento das duas, sem estresse o algo assim, ela levantou logo com um sorriso no rosto, mesmo com seu rosto sonolento, andou até o berço e pegou o pequeno no colo.
_Ei filho, bom dia_ beijou a testa dele.
O agarrou com todo o seu cuidado, rapidamente Nicolas se acalmou ao estar no colo da mãe Simone, que logo saiu com ele dali, sua amada continuava dormindo, feito um anjo.
_Vamos trocar essa fralda?_ falou com o menor.
Entrou no quarto novamente e pegou as coisas necessárias para ser feita a troca, saiu de novo e foi pro banheiro, ali estava o trocador do filho, deitou ele com cuidado e foi tirando a roupinha dele, o deixando nu.
_Muito bem, daqui vamos pegar o sol da manhã tá bom?_ ele olhou para ela.
O deixou limpo, a outra mãe colocou horários para o banho, então o primeiro do dia seria só depois, passou a pomada e já iria colocar a fralda nele quando um líquido molhou sua cara, a fazendo sorrir, iria se acostumar com isso.
_Maldade com a mamãe filho_ a morena havia ficado toda molhada de xixi.
Lavou e enxugou seu rosto, saiu com o filho dali e foi para a cozinha, tomou um copo de água e foi para a varanda da casa, ficou ali com o pequeno no colo por longos minutos, Nicolas pegou no sono outra vez.
_Bom dia amor_ sentiu o toque da loira em seu ombro.
_Oi sol, bom dia_ deram um selinho.
A mais nova então ficou com o filho no colo quando a mais velha foi preparar o café para ambas, Simone preparou bastante coisa, dizia que sua esposa tinha que se alimentar bem.
_Amanheci com vontade de comer presunto amor_ comentou a baixinha.
_Não vai me dizer que está grávida?_ Simone olhou para a loira.
_Não fazemos as coisas tem um bom tempo já Simone_ disse.
_Hum, e porque tá com desejo?_ perguntou.
_E por um acaso é só grávida que tem desejo?_ semicerrou seus olhos.
_Foi mal amor, só estranhei_ sabia que a loira havia ficado brava.
Ao terminar de preparar tudo, colocou sobre a mesa, levou o filho para o berço, que ainda dormia, e voltou para se juntar à esposa no café da manhã.
_Desculpa tá bom yaya?_ usava esse apelido somente nesses momentos, para aliviar a tensão.
_Tá tudo bem, não peça desculpas_ ela não ficou chateada de verdade.
Após o café da manhã, lavaram toda a louça juntas e aproveitam que o filho ainda dormia e foram tomar logo um banho, hoje seria dia de arrumar o quartinho dele, o qual era da Eli.
_Bom dia gente, cadê meu afilhado?_ Eli chegou ali.
_Oi mana, ele está..._ Simone ia dizer que ele estava dormindo.
_Vou lá ver ele_ nem deu ouvidos à irmã.
Não demorou para se ouvir o chorinho do menor, a tia apareceu com ele ali no colo, balançando com calma para o mesmo parar de chorar, mas não adiantou, foi entregue à mãe sol.
_Teimosa Eli, ele estava dormindo_ disse a irmã à ela.
_Não fiz nada Simone, eu cheguei e ele começou a chorar_ se defendeu.
Soraya foi com ele para a sala, se sentou no sofá e começou a dar mama, as duas irmãs ficaram ali ao seu lado, admirando aquele momento.
_Acho tão lindo uma mãe dando mama_ Eli comentou.
_Tira os olhos do peito da Soraya_ a loira sorriu com o que a esposa disse.
_Eu hein Simone, você vê, você chupa e faz um monte de coisas neles, pra quê ciúmes?_ as duas olharam pra morena que falou.
_Mais respeito por favor, olha meu filho_ ela sorriu com a fala da irmã.
A manhã se seguiu bem tranquila, até então as duas mulheres voltaram a atenção para o filho, tinham uma boa condição financeira para arcar com todas as despesas, mas em breve voltariam para seus trabalhos.
_Fraldas amor_ disse a menor.
_Quantos pacotes?_ perguntou.
Ambas estavam agora pela tarde em uma loja de bebês, o Nicolas ficou com a tia/madrinha Eli, e com a outra tia, enquanto as mães vieram fazer novas compras para o filho.
_Quem diria_ as duas se viraram para a pessoa que falou isso.
E ali próximo delas, estava mais uma das mulheres a qual Simone já ficou em seu passado, isso para a morena é uma droga, até ela mesma se envergonha do que já fez antes, não se auto valorizava e ficava com uma e outra.
_Vem amor, ainda tem a banheira para comprar pro nosso filho_ Simone disse.
Logo pegou na mão da mais nova e saiu dali para outra parte da loja, não deu um mínimo de atenção para a tal mulher.
_Essa é mais uma daquelas?_ perguntou Soraya.
_Não vejo porque trazer o passado para o nosso presente_ disse à menor.
_Do que adianta não querer trazer se ele vive aparecendo?_ a loira sentiu ciúmes.
Na relação de ambas, quem é mais ciumenta é a Simone, e a mesma não deixa isso passar despercebido, gosta de mostrar mesmo o que tá sentindo, coisa que jamais sentiu antes.
_Ciúmes uma hora dessas Soraya?_ perguntou.
_Algum problema?_ cruzou os braços.
_Não vejo porque ficar assim_ deu de ombros.
_Mas eu vejo_ e se afastou.
Simone viu a mais nova andar por uma sessão das roupinhas masculinas, foi até ela, pediu desculpas ali mesmo, amolecendo o coração da loira.
_Vamos pagar, já pegamos tudo?_ a menor assentiu.
Seguiram para o caixa, Simone fez o pagamento e dali foram para o carro, colocaram no banco de trás as compras e a morena deu partida após entrarem, o caminho se seguiu em silêncio, para lhe agradar, a mais velha parou em uma sorveteria e comprou o sorvete preferido da sua pequena, agora sol se sentia mais relaxada.
_Desculpa, estou sendo infantil né?_ a loira perguntou após um tempinho.
_Tá tudo bem sol, eu entendo suas reações, relaxe, tá bom?_ fez um carinho na coxa da mais nova.
_Não quero te perder Simone_ falou.
_Isso não vai acontecer meu amor, nem se você mandar eu ir embora_ brincou.
_Jamais vou mandar você ir embora_ olhou com amor para a amada.
_E eu jamais irei embora_ a morena piscou em sua direção.
Foram então embora pra casa, arrumaram as compras que fizeram pro filho e combinaram de fazer no dia seguinte a mudança para o quartinho dele, quando já era noite, e o bebê já dormia outra vez após mamar, saíram do quarto.
As mães tiveram um tempinho para elas, ficaram de chamego na sala assistindo algum filme, o que importava mesmo era a companhia da outra, o amor seguia vencendo cada dia mais.
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