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Era tarde de um domingo de sol, as duas mulheres apaixonadas estavam aproveitando aquele momento em família, levaram o pequeno Nicolas para se divertir em todos os brinquedos que tinham no parque, o mesmo já dá os seus passinhos mais firmes agora, o mesmo já está com um ano e quatro meses, sua irmãzinha estará chegando breve, breve.

_Vem filho, vamos no escorrega_ Simone o chamou.

O garotinho correu ao encontro de sua mãe Simone, a abraçou pelas pernas e levantou seus bracinhos para ser carregado, o rosto tava suado e vermelho, de tanto que já brincou, é incrível a coincidência dos dois, Soraya admira isso sempre.

_Vamos lá filhão_ o colocou mais em cima.

_Mama... mama_ esticou seus bracinhos, ainda sentia medo.

_Eu tô aqui meu filho_ a mãe encorajou.

O menininho olhou pra sua mãe, quis chorar, porém, se esforçou e logo desceu, caindo na gargalhada com este feito, seu medo passou e ele quis brincar ali outras vezes mais, até a outra mãe chamá-los para o lanche que havia trago.

_Olha quanta coisa gostosa filho, essa loira bonita aí que preparou, sabia?_ Soraya sorriu com isso.

_Tira a blusa dele amor, tá quente_ assim Simone fez.

Nicolas então ficou apenas com sua bermuda cor beje e de meia, Simone havia tirado o tênis dele também, os três comeram um pouco de tudo que trouxeram.

_Amor, tá sentindo algo?_ perguntou Simone.

_Não amor, tô bem_ disse a loira.

Simone tem perguntado isso desde cedo, por ela já estar no último mês, e mal sabiam as mães que Nicoly, como assim escolheram o nome, iria querer nascer logo, logo.

_Mama, au, au_ o moreninho apontou para um cachorro que ia passando.

_Meu filho quer um au, au?_ perguntou Simone pra ele.

_Quer, quer mama_ sorriram.

A mais velha levantou e seguiu com o filho para outro brinquedo depois de um tempinho que lancharam, ela o levou novamente para o escorrega, Soraya olhava para eles toda feliz e sorridente, até sentir a primeira contração e lhe deixar em alerta.

_Você já quer nascer meu amor?_ perguntou baixinho.

Ficou nervosa, mas não chamou Simone, não queria atrapalhar a diversão de mãe e filho, se encostou no pé da árvore e tentou relaxar, a tarde foi findando e o casal decidiu voltar pra casa, Nicolas gastou todas as energias no parque, se divertiu bastante.

Arrumaram as coisas que tinham tragam e levaram para o carro, o fusca, vieram nele por muita insistência de Soraya, que disse não ter mais andando com seu carro para outro lugar, Simone quem veio dirigindo, já não implicava mais com o fusquinha da esposa.

_Ele se divertiu bastante não é?_ Simone comentou.

_Sim amor, vamos trazer ele outras vezes mais, junto da irmãzinha_ sorriu pra mulher.

O pequeno ia dormindo no colo da loira, enquanto a mesma ia fazendo um carinho em seus cabelinhos escuros, chegaram em casa e Simone a ajudou a sair do carro, pegou o filho no colo e entraram juntas.

_Vou colocar ele no quarto_ a mais velha disse.

Soraya assentiu e foi levar as coisas para a cozinha, dali seguiu para o quarto, sentia muitas dores nas pernas e na costa, e ali ela sentiu mais uma contratação, sendo mais forte que a primeira que teve mais cedo, isso fez ela chamar por Simone.

A loira do fusca azul Onde histórias criam vida. Descubra agora